Hipocritamente Lula falará com Obama sobre Honduras

Hipocritamente Lula falará com Obama sobre Honduras Obama chamou de hipócritas aqueles que pedem uma atuação mais forte dos EUA no caso de Honduras e, ao mesmo tempo, reclamam da interferência americana. Foto: José Cruz/ABr Fontes: O Globo, Agência Brasil Da visita de Manuel Zelaya fez ao Brasil ficou a promessa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de falar com o presidente Barack Obama nos próximos dias para que os Estados Unidos aumentem a pressão para a recondução do presidente deposto ao governo de Honduras. Zelaya espera que o governo brasileiro convença os Estados Unidos a adotarem restrições comerciais contra o governo golpista de Honduras. Segundo ele, 70% da economia de Honduras depende de exportações para os Estados Unidos, que teria papel decisivo no restabelecimento do governo eleito. O presidente Zelaya está sugerindo que o governo americano deixe de comprar a produção agrícola e o produzido pelas fabricas das multinacionais americanas no país, para pressionar o novo governo, sem se incomodar os males que isso trará ao povo do seu país. A única coisa que lhe interessa é à volta ao poder. Com a imprensa americana começando a descobrir que essa história de golpe não existiu e que Zelaya e sua patota fazem parte da gang do narcotráfico, dificilmente Obama vai atender ao pedido de Lula. Até porque isso prejudicaria também as empresas americanas, como a Nike e a Addidas que fabricam produtos para distribuição mundial, em Honduras. Com as cenas de ontem, dos zelayitas tocando fogo num fast food americano, Manuel Zelaya que já carrega o estigma de ser aliado de Hugo Chávez & Cia, vai perdendo cada vez mais força e interesse do governo americano que vai empurrando a questão com a barriga até que por lá se realize as eleições. Foto: José Cruz/ABr Grotesco mesmo foi ver Zelaya ser recebido pelo Congresso Brasileiro, logo ele que não quis respeitar as decisões do Congresso do seu país e por isso foi cassado. Essa conversa que está tendo com Sarney é inútil, pois o presidente do Senado Brasileiro é especialista em não perder a presidência, mas tem pouco a dizer ao hondurenho, como restaurar o poder, depois de perdido.