18 de ago. de 2009

Não acreditamos em “acordão” “pero que los ay los ay"

Não acreditamos em “acordão” “pero que los ay los ay"

Fotomontagem Toinho de Passira

Nesta segunda feira, no plenário do Senado Federal, Sarney e Álvaro Dias demonstraram sintomas de estarem voluntariamente contaminados

Todos os senadores, de todos os partidos, de todas as tendências políticas, suplentes e efetivos, rechaçam que não existe, nunca existiu, nem vai existir “acórdão” no Senado brasileiro. Mas o dito cujo está circulando pelo Senado tal qual o vírus da gripe suína, contaminando a todos.

Inoculado nos últimos dias da semana passada, passou o fim de semana multiplicando-se por ter encontrado um ambiente favorável, úmido, sombrio e fétido, nos organismos assimiladores dos nossos parlamentares.

A oposição vai baixar o tom e não sofrerá mais ataques da tropa de choque nem dos dossiês implacáveis do jagunço de terceira categoria Renan Calheiros, no senado reinará um pacto de não agressão mútua. O “Coronel de Merda” já pediu perdão pelo mau comportamento.

A ética ficou fora do acordo como está fora do Conselho onde deveria se abrigar, no momento não se sabe do seu paradeiro.

A única vacina contra esse vírus malévolo é a opinião pública, que parece finalmente ter despertado e estar nas ruas, onde deve permanecer, até que os envolvidos sintam que seus mandatos estão em perigo mortal.

Talvez eles convidem a ética para aparecer pelo Senado, quem sabe?


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