Mostrando postagens com marcador Atentado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Atentado. Mostrar todas as postagens

16 de out. de 2013

Cúpula do crimes organizado, o PCC, diz planejar atentados contra turistas durante a Copa do Mundo

BRASIL - Violência
Cúpula do crimes organizado, o PCC, diz planejar
atentados contra turistas durante a Copa do Mundo
Em escutas de conversas telefônicas interceptadas, presos diziam que a Copa só aconteceria se o PCC a autorizasse e que os ataques fariam o mundo "esquecer o 11 de Setembro". Especialista internacional em segurança diz que é hora de polícia brasileira trabalhar com a hipótese de que extremistas internacionais como a Al-Qaeda possam se associar ao PCC.

Foto: Reuters

Onibus incendiado, em São Paulo, numa das ondas de atentados do PCC, em 2012

Postado por Toinho de Passira
Baseado na reportagem de Luis Kawaguti
Fonte: BBC Brasil

Segundo o site da BBC Brasil lideranças da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) que cumprem pena em presídios no interior de São Paulo estão enviando ordens para que seus subordinados em liberdade planejem atentados contra turistas durante a Copa do Mundo de 2014, segundo uma investigação do Ministério Público.

As mensagens dizem que os ataques devem ocorrer se as lideranças da facção forem transferidas para prisões mais rígidas, onde podem ficar praticamente sem comunicação com seus subordinados.

Analistas e a própria Polícia Militar do Estado afirmaram que, embora a facção tenha capacidade para realizar tais ataques, há indícios de que as ameaças não sejam reais, mas, sim, uma forma de pressionar a Justiça e o governo. O objetivo seria evitar a transferência dos 35 membros da cúpula da facção para o chamado RDD (Regime Disciplinar Diferenciado).

Um promotor envolvido nas investigações sobre o PCC disse que a estratégia da facção é organizar atentados direcionados aos torcedores da Copa — como sequestros de grupos de turistas estrangeiros e a detonação de explosivos no metrô de São Paulo.

'SALVES'

As ordens para a elaboração dos planos de ataque começaram a ser dadas pelas lideranças da facção dentro de presídios para seus subordinados em liberdade desde o último dia 10.

A propagação das mensagens (conhecidas como "salves") teria tido início depois que a facção tomou conhecimento dos resultados de uma investigação realizada pelo Ministério Público sobre o grupo por três anos e meio.

A investigação revelou que a facção tem cerca de seis mil membros presos e outros 1,8 mil em liberdade, e que está presente em 22 Estados brasileiros, na Bolívia e no Paraguai. Foram descobertos também planos para resgate de presos e até a intenção de assassinar o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Com base nessa investigação, a Promotoria denunciou 175 líderes do grupo e solicitou à Justiça que toda a cúpula da facção fosse enviada para o RDD por um ano. Nesse regime disciplinar, os presos ficam praticamente sem comunicação e enfrentam dificuldades para dirigir a facção.

Até agora a Justiça não acatou o pedido, mas a decisão ainda pode ser rediscutida. A ideia da Promotoria era a de que as lideranças ficassem isoladas durante todo o período da Copa e na maior parte da campanha eleitoral de 2014.

De acordo com um promotor, os líderes do PCC autorizaram que seus membros tratassem dos planos para os atentados usando telefones celulares. Isso seria um indício de que as ordens possam vir a ser apenas ameaças ao poder público. Isso porque boa parte dos celulares usados pelo bando são monitorados em escutas telefônicas monitoradas pelas autoridades (e os membros do PCC sabem disso).

Planos considerados secretos são discutidos pela facção por meio de mensagens enviadas por advogados ou mulheres de detentos que visitam presídios transportando bilhetes dos criminosos.

Na avaliação de um promotor, "o PCC tem capacidade (para realizar os atentados), mas, por enquanto, é um jogo".

'ALARMISMO'

As ameaças de ações criminosas por presos do PCC durante a Copa do Mundo já haviam sido interceptadas no ano passado, quando o sentenciado Roberto Soriano, da cúpula da organização, foi transferido para o RDD por ordenar a morte de policiais militares.

Em escutas de conversas telefônicas interceptadas, presos diziam que a Copa só aconteceria se o PCC a autorizasse e que os ataques fariam o mundo "esquecer o 11 de Setembro".

O coronel Benedito Roberto Meira, comandante da Polícia Militar de São Paulo, disse que a divulgação das investigações do Ministério Público na mídia o levou a dar um alerta geral aos policiais para redobrarem os cuidados tanto durante o período de serviço quanto fora dele.

"Não temos nenhuma informação de inteligência de que (a ordem para realizar os atentados) seja uma real ameaça. Logicamente, estamos atentos, mas não é hora de alarmismo", disse.

Ele afirmou que a Polícia Militar ainda tem de "ouvir, identificar e contextualizar" os grampos obtidos pelo Ministério Público. Mas, até lá, o alerta permanece "por via das dúvidas". O comandante quer que a onda de ataques do PCC a forças de segurança ocorrida em 2006 não se repita.

AL-QAEDA

Para a pesquisadora Camila Nunes Dias, do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo e da Universidade Federal do ABC, esses episódios (as ameaças dos criminosos e a possibilidade de enviar os líderes do PCC para o RDD) voltaram a elevar muito a tensão entre a PM e o PCC.

Porém, diz ela, essa guinada ocorreu sem que nenhum evento novo mudasse o panorama da segurança.

"Se a investigação ocorre há três anos, por que essa urgência agora? O RDD nunca foi uma prioridade dessa administração."

Na opinião dela, tanto as autoridades quanto o PCC aparentam ter suas próprias estratégias, cujos objetivos políticos ainda não estão claros.

"Não acho que as ameaças (do PCC) sejam impossíveis", disse. "A ameaça do RDD pode detonar uma crise".

O consultor internacional em segurança Peter Tarlow, que presta serviços para a Polícia do Rio de Janeiro, também destacou que é realista pensar que o PCC vá aproveitar a Copa do Mundo para tentar pressionar as autoridades.

“Se eu fosse parte do PCC, eu pensaria em usar a Copa do Mundo como uma forma de fazer chantagem com o governo”, disse ele, durante um seminário na Escola Superior do Ministério Público, nesta quarta-feira.

Além disso, Tarlow afirmou que o fato de o Brasil estar em evidência em 2014 por causa do mundial de futebol o torna um possível alvo de ações terroristas.

Nesse contexto, segundo o consultor, a polícia brasileira tem que trabalhar com a hipótese de que extremistas internacionais como a Al-Qaeda possam se associar ao PCC.

16 de set. de 2013

Ataque deixa 13 mortos, em instalação da Marinha,
próxima ao Congresso Americano e a Casa Branca

ESTADOS UNIDOS - Atentado
Ataque deixa 13 mortos, em instalação da Marinha,
próxima ao Congresso Americano e a Casa Branca
Pelo menos 13 pessoas morreram e quatro ficaram feridas nesta segunda-feira em Washington, quando atiradores invadiram uma instalação da Marinha, que fica a apenas algumas quadras de distância do Congresso americano e a poucos quilômetros da Casa Branca

Foto: Saul Loeb / Agence France-Presse - Getty Images

A polícia e os bombeiros chegaram em grande número

Postado por Toinho de Passira
Fontes:  Ther new York Times, Veja, Estadão, The Telegraph, The Times of Israel, The Washington Post, BBC Brasil, Al Jazeera

Treze pessoas morreram num tiroteio em uma base da marinha americana em Washington, a uma distância de 5 km da Casa Branca, nesta segunda-feira (16). Ainda não se sabe os motivos do tiroteio nem o número exato de feridos.

Imagem divulgada pelo FBI mostra o suspeito Aaron Alexis, de 34 anos
Entre os 13 mortos está um suspeito, identificado pelo FBI como Aaron Alexis, de 34 anos, natural do Texas e que serviu em tempo integral na reserva da marinha de maio de 2007 a janeiro de 2011. Segundo o jornal 'Boston Globe' e a agência Associated Press, ele teria entrado no prédio da marinha usando a identidade de outra pessoa.

Aaron Alexis deixou a marinha em 31 de janeiro de 2011, como um suboficial da terceira classe. Ele trabalhava para a frota de apoio logístico no esquadrão n° 46, em Fort Worth, Texas.

A marinha diz que a sua casa de registro era a cidade de Nova York. Ele havia sido preso em 2004, em Seattle, por atirar contra os pneus de um carro estacionado durante um ataque de fúria.

O suspeito trabalhava para uma empresa 'subcontratada' da HP Enterprise Services, chamada "Os Especialistas", teria sido contratado para atualizar equipamentos usados na marinha, como a intranet da rede naval.

O CEO da empresa, Thomas Hoshko, disse à Reuters que Alexis foi designado para prestar serviços para a Marinha como civil, e que tinha um cartão de identificação militar para ter acesso ao prédio.

"Ele tinha um cartão secreto e outro de acesso comum, CAC", disse'. Ele não soube confirmar à reportagem da Reuters se Alexis começaria a fazer o trabalho no dia do ataque.

A polícia havia informado que estava buscando mais dois suspeitos, mas há poucas horas revelou que um desses homens foi detido e liberado.

O Senado americano e escritórios próximos foram fechados depois do tiroteio. Funcionários que trabalham nos prédios não podem deixar os locais e ninguém tem autorização para entrar, segundo um comunicado.

Foto: Doug Mills / The New York Times

O chefe de polícia Cathy Lanier L.falando a imprensa.

Em entrevista para a imprensa, o prefeito do Distrito de Columbia, Vincent Gray, disse que o tiroteio foi um "incidente isolado". Equipes de emergência permanecem no local.

As três vítimas que chegaram ao Washington Hospital Center estão conscientes, embora em situação crítica, disse a médica chefe do hospital. Segundo ela, uma das vítimas é um policial que está há varias horas em cirurgia, mas que deve se recuperar bem. A outra vítima é uma mulher com uma lesão no ombro, que está bem e calma, e a terceira vítima é uma jovem que tem uma lesão na cabeça e outra na mão, mas não precisará de cirurgia.

Todd Brundidge, um assistente executivo do sistema de comando da marinha, disse que ele e outros colegas de trabalho encontraram o atirador na entrada do terceiro andar. "Ele se virou e começou a atirar", disse a testemunha.

O presidente americano, Barack Obama, disse que foi informado sobre o ataque: "Esses homens e mulheres estavam trabalhando, fazendo seu trabalho, nos protegendo".

Obama disse ainda que quer que autoridades federais e locais trabalhem juntas na investigação e que fará tudo para que os autores sejam responsabilizados.

Foto: Stephen Crowley / The New York Times

Pessoas deixaram um edifício Arsenal de Marinha com as mãos para cima após o tiroteio

O tiroteio levou à suspensão de voos do aeroporto Ronald Reagan, de Washington. Chris Paolino, porta-voz do aeroporto, disse que as aeronaves que chegam podem seguir pousando e que o edifício permanece aberto aos passageiros, embora todas as partidas tenham sido suspensas temporariamente.

Foto: Jason Reed / Reuters

Oficiais de várias agências na cena do tiroteio

O tiroteio ocorreu às 8h20 locais (9h20 de Brasília) em um edifício que pertence a um complexo da marinha americana onde trabalham 3 mil pessoas. A base naval data do século 18 e é mais antiga instalação da Marinha dos EUA. O local abriga um museu e a residência do chefe de operações navais, além de ser responsável pelo desenvolvimento de armas, entre outras funções.