MENSALÃO DEMOCRATAS: Explicando os panetones propina de Roberto Arruda
MENSALÃO DEMOCRATAS Explicando os panetones propina de Roberto Arruda Os panetones entraram nessa história, porque o corregedor do Distrito Federal, Roberto Giffoni, querendo defender governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, que entre outras coisas, aparece num vídeo recebendo maços de dinheiro, disse que a verba era para pagar a entrega de cestas e panetones quando Arruda ainda era candidato ao governo.
Fotomontagem Toinho de Passira Fonte: Folha Online A pedido do STJ (Superior Tribunal de Justiça), a Polícia Federal deflagrou na última sexta-feira (27) a Operação Caixa de Pandora, que investiga esquema de pagamento de propina pelo governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), a parlamentares da base aliada na Câmara Legislativa do DF. O despacho do ministro do STJ, Fernando Gonçalves, que provocou a operação, afirma que o secretário de Relações Institucionais do DF, Durval Barbosa, gravou Arruda mandando oferecer R$ 400 mil para a base aliada. Em um dos trechos da gravação, Arruda manda oferecer mais R$ 200 mil para o "mesmo destino", a base aliada. Barbosa também teria relatado à PF que a campanha eleitoral de 2006 de Arruda foi irrigada com pagamento de propina de empresas fornecedoras do governo. Segundo ele, o esquema deu origem ao "mensalão do DEM". No inquérito da PF consta que o esquema de financiamento da campanha começou a ser montado em 2004 e foi até 2006. O cálculo é que o pagamento ilegal tenha sido de R$ 56,5 milhões no período. Com base nas gravações feitas por Barbosa, a PF cumpriu 29 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte. As buscas incluíram a residência do governador e de seus aliados --no total de nove pessoas que estariam envolvidas nas irregularidades. O despacho também autorizou buscas em empresas que prestam serviços ao DF: Infoeducacional, Vertax, Adler e Linknet. Essas empresas, segundo o despacho do STJ, seriam responsáveis por levantar os R$ 600 mil que Arruda supostamente teria mandado oferecer à base aliada. As empresas repassariam o dinheiro ao DF, que o encaminharia à base governista. Foram feitas buscas na casa de Barbosa, do secretário-chefe da Casa Civil do Distrito Federal, José Geraldo Maciel, do assessor de imprensa do governo do DF, Omézio Pontes, do novo chefe de gabinete da Governadoria, Fábio Simão, do secretário de Educação, José Luiz Valente, do conselheiro do Tribunal de Contas do DF, Domingos Lamoglia, e do proprietário da Linknet, Gilberto Lucena. Os deputados distritais Leonardo Prudente (DEM), Eurides Brito (PMDB), Rogério Ulysses (PSB), além do suplente Pedro do Ovo (PRB), também foram alvo das investigações. Prudente foi flagrado em um dos vídeos guardando o suposto dinheiro de propina nas meias. Segundo as investigações, Valente teria recebido R$ 60 mil da Infoeducacional e Lamoglia seria, em 2002, um dos operadores do esquema de repasse de verbas. Já em relação a Lucena, o ministro do STJ afirma que o proprietário da Linknet pode ter encaminhado R$ 34 mil a Durval após ter seu "crédito" reconhecido pelo DF "num montante de R$ 34 milhões". Na operação, a PF apreendeu R$ 700 mil em dinheiro, US$ 30 mil e 5.000 euros nos 24 endereços onde foram realizadas as ações de busca e apreensão. O dinheiro foi depositado em conta judicial do governo, na Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, onde ficará bloqueado até o final das investigações. Também foram apreendidos documentos e computadores. Ainda na sexta-feira, após a divulgação da operação, Arruda exonerou Durval, responsável pelas gravações que comprovariam o esquema de propina no DF, e afastou dos cargos Maciel, Ponte, Valente e Simão. Veja o resumo de tudo na reportagem do FANTASTICO:
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Um comentário:
Chiste, pergunta:
Afinal, será que o crime compensa?
Depende. Apenas 3% dos processos para investigar roubos e homicídios chegam ao fim. Então, no curto prazo, o crime compensa, sim, principalmente os de colarinho branco.
Mas quem escapa impune da primeira infração, dificilmente resiste à tentação de reincidir. Assim, um crime leva outro, e eventualmente o bandido acaba preso.
A vida de um criminoso, é um inferno, não encontra paz pela duplicidade de vida conflitante no seio familiar e no social.
No ambiente privado, os familiares, conscientes que tem algo errado, aceitam calados ao nível de vida não compatível com seus rendimentos e, no social, os atos ilícitos são comprometedores pela participação de terceiros, o famoso “rabo preso”, vivendo sempre com a sensação de ser assaltado, pelo seu passado, no arsenal da lama das falcatruas.
No mundo materialista o dinheiro é o poder e, o poder, é cego não vê o ser humano e nem quem o detém.
Afinal, será que o crime compensa?
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