O torpedo do ex-líder do governo na Câmara, dirigido ao governador do Rio, é um texto que está entre a imoralidade política e a promiscuidade sexual, revelando uma desvairada orgia suprapartidária, em curso na CPMI do Cachoeira.
Foto: Captura do video SBT

O torpedo de Vaccarezza comprometeu ainda mais a reputação duvidosa da CPMI
Postado por Toinho de Passira
Fontes: Estadão, O Globo, Blogo do Augusto Nunes- Veja
O torpedo enviada pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) ao governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB) flagrado por um cinegrafista do SBT na quinta-feira, 17, era o ingrediente que faltava na pizzaria da CPMI do Cachoeira.
A mensagem, dizia: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe. Você é nosso e nós somos teu...”
Como se vê trata-se de um texto que está entre a imoralidade política e a promiscuidade sexual, revelando possibilidades claras de uma desvairada orgia suprapartidária.
Vaccarezza tentou explicar a mensagem politicamente, não convenceu ninguém. O PT e o PMDB, não dizem em público, mas não gostaram e estão querendo a saída do deputado, ex-líder do governo, no Congresso, a deixar a CPMI. A oposição se aproveita para ameaçar a convocação de Cabral (PMDB-RJ), ganhando dividendos para evitar a convocação do governado Marconi Perillo (PSDB-GO).
Foto: Aílton de Freitas/O Globo

Vaccarezza saindo do armário para explicar o torpedo para Cabral.
Só resta a Vaccarezza, aproveitando o tom intimista e carinhoso da mensagem, sair do armário. Dizer ao mundo que a mensagem não tem nada da política é apenas um rompante de paixão, uma declaração de amor, uma promessa de alcova, ou qualquer coisa desse tipo. Está na moda e os críticos poderão ser acusados de homofobia, despois disso.
Por enquanto, constatou-se que o prometido no torpedo de Vaccarezza era politicamente real. Não havia riscos para Cabral nem os demais governadores que supostamente teriam ligações com o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira e a Delta Construções, serem interpelados na comissão parlamentar.
Naquele mesmo dia do torpedo dúbio, os integrantes da CPI, por ampla maioria, decidiram que eles não seriam convocados, com a ajuda da, também comprometida, oposição.
Na CPMI, base aliada e governo, salvo andorinhas isoladas, conjuga-se um estranho verbo irregular: Eu blindo os teus, tu blindas os meus, nos blindamos todos, eles ficam impunes.
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