Vem aí a CPI da calcinha
BRASIL - HUMOR Vem aí a CPI da calcinha A jornalista Maria Lima do O Globo denunciou que uma calcinha que foi encontrada abandonada no plenário da Câmara, provavelmente após ter caído do bolso de um deputado que foi votar, recolhida por assessores da presidência da casa, acabou incinerada, segundo informes, numa clara queima de arquivo. Já se fala em CPI. Quem era o deputado? De quem era a calcinha? Será que o Cachoeira está por trás disso? Vão ouvir os governadores? Postado por Toinho de Passira A jornalista Maria Lima, do jornal O Globo, denunciou que uma calcinha achada há duas semanas no plenário da Câmara dos Deputados foi incinerada, segundo nota do departamento de segurança parlamentar. Acredita-se que a medida extrema visa encobrir a identidade do(a) “proprietário(a)” da peça íntima abandonada involuntariamente no recinto, num momento de votação. Suspeita-se que o ato foi literalmente uma queima de arquivo. O mistério preocupa parlamentares da base aliada e da oposição há duas semanas. Já estavam sendo recolhidas assinaturas para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o caso. Tudo que se sabe é que um parlamentar chegou apressado para uma votação e na entrada principal do plenário, mexeu nos bolsos e sem se dá conta, deixou cair a prova do crime: uma calcinha, branca e vermelha, com babadinhos nas laterais. Sem saber que deixara para trás o fetiche, o parlamentar foi para o meio do plenário. Um dos seguranças, vendo a calcinha estendida na entrada do plenário, ameaçando a democracia brasileira, fez o que devia fazer, deu um "chutinho" discreto, empurrando a lingerie para o lado da lixeira. Avisado pelos seguranças, um assessor do presidente Marco Maia (PT-RS), presidente da Câmara e o terceiro homem, na sucessão presidencial, recolheu a calcinha e a escondeu no bolso. A notícia se espalhou rapidamente e a peça íntima acabou exposta a curiosidade de assessores, jornalistas e seguranças que a examinaram à exaustão. Especialistas no assunto concluíram que se tratava de uma peça usada e a proprietária era alguém avantajada, já que a peça era do tamanho GG. Diante dos fatos, a direção do congresso decidiu que a peça fosse recolhida “aos achados e perdidos” da Segurança da Câmara, posta a disposição do proprietário. Depois de duas semanas ninguém reclamou a posse da calcinha órfã. Paralelamente a polêmica se instalou: a oposição começou a recolher assinaturas para a instalação da CPI da calcinha abandonada, visando identificar a propriedade, e a identidade do parlamentar que conduziu o objeto suspeito para dentro do Congresso, e as consequências do ato para a democracia brasileira. Há boatos que Carlinhos Cachoeira está por trás do escândalo, já que sua mulher a musa da CPMI, Andressa Mendonça, tem uma rede de lojas de lingerie, em Goiás. Por essas e por outras o pessoal da base está querendo ouvir o governador Marconi Perillo (PSDB-GO), e a oposição o governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ). O deputado Antony Garotinhon (PR-RJ) diz ter provas e imagens dessa calcinha ao lado do governador Cabral numa de suas raras passagens pela cidade do Rio de Janeiro. O PSOL já entrou com uma representação no Conselho de Ética para cassar a calcinha, seja ela de que partido for. A ministra Ideli Salvatti, consultada sobre o tema, disse que não tinha nada a declarar e que inclusive não usa essa peça do vestuário há muito tempo. Há fortes indícios, como era de se esperar, que os deputados Tiririca e Romário, estejam envolvidos com o caso. Enquanto se encontrava no departamento de achados e perdidos da Câmara a calcinha suspeita, sabendo a possibilidade da abertura da CPI, disse que se fosse convocada a depor ia usar o seu direito constitucional de ficar calada. Agora que foi incinerada brutalmente a lingerie passou a ser mais uma vítima da tortura e seu caso deve ser investigado pela comissão da verdade. |
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