30 de nov. de 2012

Felipão, penta + Parreira, tetra = hexa?

BRASIL – Copa do Mundo 2014
Felipão, penta + Parreira, tetra = hexa?
Felipão vencedor da Copa da Coreia do Sul e Japão e Parreira Campeão em 1994, nos EUA, vão tentar levar o Brasil à conquista do sexto título mundial. “Não somos favoritos no momento, mas pretendemos ser durante a competição", acrescentou o técnico.
O que os desocupados do Banco do Brasil estão fazendo nessa notícia?

Foto: Reuters

Felipão e as primeiras pressões

Postado por Toinho de Passira
Fontes: APP, Exame, Fifa, Globo Esporte

Na manhã desta quinta-feira, no Rio de Janeiro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou o que já se esperava: Luiz Felipe Scolari (penta) é o novo técnico da Seleção Brasileira de Futebol. E Carlos Alberto Parreira (tetra) será o coordenador do time, em parceria formada para tentar o título da Copa do Mundo de 2014, que será realizada no Brasil.

Campeão da Copa do Mundo em 2002 com a formação da "Família Scolari", Felipão assumiu oficialmente o comando da Seleção nesta quinta-feira e afirmou que a conquista do título em casa, em 2014, é obrigação para o Brasil.

Felipão deixou claro que utilizará parte da base que foi construída ao longo do trabalho de seu antecessor, Mano Menezes, que foi demitido na segunda-feira:

"Não vamos começar do zero. Vamos pegar na base que já existe e, a partir dela, implementar mais alguma coisa.

"Me sinto muito mais motivado, mais em condições [do que em 2002]. Apenas a sequência do trabalho pode repetir o que foi alcançado em 2002. Nós temos a obrigação, sim, de ganharmos o título. Não somos favoritos no momento, mas pretendemos ser durante a competição", acrescentou o técnico.

Mas a frase que vai marcar a volta de Felipão a seleção brasileira foi a que incomodou principalmente o Banco do Brasil e toda a classe bancária:

Em determinado momento, sem ter nem pra quê, comentou que estava pronto e ia fazer a equipe estar preparada para aguentar a pressão de ser da Seleção Brasileira:

“Se o jogador entrar sem pressão nenhuma, pensando que o objetivo é jogar a Copa, não pode ser assim. Fui jogador do interior. Eu era bom. O pessoal dizia que não, mas eu era bom. E tem pressão. Eles têm que saber. Nossos jogadores sabem que seria um dos títulos mais importantes que o Brasil já conquistou. Tem que trabalhar bem esse aspecto. Se não quiser pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada”. - disse o Felipão.

Pronto estava declarada a terceira guerra mundial, um bando de bancários, principalmente do Banco do Brasil, incluído aí o seu presidente, Sindicatos e ajuntamentos, aproveitando que não estavam fazendo nada, redigiram e divulgaram notas de repúdio, exigiram retratação, falaram de seus esforços e labutas burocráticas e entraram em pé de guerra.

Para acabar com a questão Felipão teve que entrar em contato com Aldemir Bendine, presidente do BB, para se desculpar.

De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa do BB, Felipão afirmou que não teve a intenção de ofender os funcionários da instituição financeira e fez questão de lembrar que há mais de três décadas é cliente do BB.

”Eu estou lá é para pedir a colaboração do povo brasileiro à seleção e não pretendia ofender o pessoal do Banco do Brasil. Foi apenas uma má colocação”, disse o treinador.

Em pleno expediente, depois de ter passado a tarde toda ocupado em resolver essa importante questão administrativa-financeira do Banco, o presidente Aldemir Bendine, finalmente declarou que o episódio está superado e até mandou um recado para Felipão.

“Você vai ter aqui uma família de 116.000 pessoas que estará torcendo pelo seu trabalho, que você seja muito feliz nessa nova empreitada e que traga de volta aquela alegria que você nos deu em 2002”, disse Aldemir Bendine, o presidente do BB.

Depois disso, exausto, junto com os outros 116.000, ficou sem ter o que fazer, o resto da tarde.

Nenhum comentário: