Republicanos ainda indefinidos na escolha do candidato para enfrentar Obama
ESTADOS UNIDOS - ELEIÇÕES Republicanos ainda indefinidos na escolha do candidato para enfrentar Obama A vitória de Gingrich na primária da Carolina do Sul embola ainda mais a escolha do Partido Republicano por um candidato suficientemente forte para ameaçar Obama. Em três primárias realizadas, os republicanos tiveram um vencedor em cada. Em Iowa, Santorum terminou na frente, em New Hampshire, Romney, que lidera as pesquisas nacionais, venceu. Agora, na Carolina do Sul, deu Gingrich. Foto: Eric Thayer/Reuters Postado por Toinho de Passira O ex-presidente da Câmara de Representantes (Deputados) dos Estados Unidos Newt Gingrich ao vencer de forma contundente, com e 40% dos votos, (Mitt Romney obteve 27% ; Rick Santorum, 17%; e ultraliberal Ron Paul, 13%) as primárias da Carolina do Sul, criou musculatura e partiu par o ataque. Sem perda de tempo, aproveitou o momento para tentar colocar na cabeça do eleitor, que “que ele é o único candidato republicano capaz de vencer o presidente Barack Obama em 6 de novembro.” "Posso concorrer ponto a ponto com Obama nos grandes temas. Existem grandes diferenças", disse Gingrich querendo se mostrar mais preparado que os seus outros concorrentes republicanos. Alguns comentaristas políticos americanos dizem que o que ele diz pode ser uma verdade, pela sua vivência política e oratória empolgante. Mas outros tantos não acreditam, que mesmo assim, seja ele o escolhido para enfrentar Obama. As pesquisas nacionais indicam o ex-governador de Massachusetts Mitt Romney como preferido do eleitorado republicano, que deve ganhar de forma arrasadora as próximas primárias na Flórida, segundo pesquisas ele lidera com cerca de 30 pontos porcentuais à frente dos rivais. Entusiasmado com a vitória, Gingrich, comparou-se ao lendário republicano Ronald Reagan, que em dezembro de 1979 estava 30 pontos atrás do então presidente democrata Jimmy Carter e acabou ganhando as eleições. Reagan, lembrou Gingrich, conseguiu convencer o eleitorado com suas ideias conservadoras e valores e "o país decidiu que ele tinha razão". Por sinal, em todos os debates, os candidatos Republicanos lembram e tentam se comparar ao caubói Ronaldo Reagan, herói de um passado distante, ninguém, porém, nem menciona George Bush, o companheiro republicano que exerceu a presidência recentemente. Segundo Gingrich, a mensagem dos eleitores da Carolina do Sul foi dupla: por um lado, "dor" e "sofrimento" pelo "tremendo" nível de desemprego e por, outro, o "nível de raiva" contra o sistema estabelecido. Foto: Roberto Gonzalez/Getty Images No dia 3 de janeiro, foi dada a largada para a escolha do candidato republicano que enfrentará Barack Obama nas eleições presidenciais, no dia 6 de novembro de 2012. Trata-se de um longo processo de realização de primárias nos Estados e territórios americanos, durante o qual os eleitores elegerão delegados que participarão da Convenção Nacional do Partido Republicano, nos dias 27 e 30 de agosto. Foto: Mark Wilson/Getty Images Foto: Captura de video Gingrich porém também tem telhado de vidro, como por exemplo alguns escândalos sexuais que ele guarda no currículo, que agora, com seu crescimento podem frisados para destruí-lo. Vão lembrar que ele quando era presidente da Câmara dos Representantes, de 1995 a 1999, comandou, com muito entusiasmo, o processo que tentava dá um impeachment no presidente Bill Clinton, devido ao escândalos sexual com a estagiária. Mais tarde, descobriu-se que ele vivia, também, um caso extraconjugal. Diferente de Clinton, ele acabou ficando com a amante e abandonando a mulher, que tinha câncer - hoje, ele está no terceiro casamento, com sua ex-secretária Callista, de quem foi também amante. Foto: Haraz N. Ghanbari/Associated Press Enquanto os republicanos autodestroem-se Obama faz uma campanha aparentemente serena e até cantou para os seguidores numa das últimas aparições. O presidente americano, porém sabe que as coisas não serão tão fáceis, raramente um presidente consegue se eleger com o país em crise econômica e o desemprego batendo recordes. Esses são inimigos mais mortais que qualquer candidato oposicionista. |
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