3 de mar. de 2010

BRASIL – ESTADO UNIDOS
Amorim esnoba Hillary Clinton defendendo Ahmadinejad
O governo Lula prefere se voltar contra os Estados Unidos, o maior investidor estrangeiro no Brasil, com um intercambio comercial de US$53,05 bilhões, para defender o Irã, de pifio comércio bilateral, priorizando a agenda política, mais uma vez preferindo se aliar aos vilões, como faz com Chávez, Morales, Castro ou Ahmadinejad, levando o país a ser cúmplíce de ditadores e extremistas repudiados pelas democracias mais importantes do planeta

Foto: Wilson Dias/ABr

Amorim: o chanceler de botequim e a secretária americana Hillary Clinton

Fontes: Agência Brasil, Estadão, O Globo, Veja Abril

Hoje fez falta, ao nosso chanceler Celso Amorim, aquele curso de doutor em Ciência Política, na London School of Economics (LSE), que ele colocou como tendo freqüentado, no seu famoso falso currículo oficial.

Sua atuação na entrevista coletiva ao lado da Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, foi vexatória. Apropriou-se de velhas e gastas expressões usada pela esquerda festiva dos anos setenta para dizer que o Brasil não concorda com a política americana em relação ao Irã.

Coisas como o Brasil “não vai se curvar” às pressões dos Estados Unidos e nem vai se deixar levar. “Nós temos de pensar com a nossa cabeça”. Faltou apenas um “abaixo o FMI”, ou um “Fora Yankees!” para se transformar numa daqueles eventos onde os nacionalistas daqueles tempos, pensando serem comunistas embriagavam-se falando que iam salvar o mundo.

A insistente repetição que agíamos com independência, demonstrava um ato falho, de quem no fundo tem consciência que é bem assim.

Sabe aquelas autoridades que perguntam: “Sabem com quem está falando?”

Quando o próprio personagem precisa externar que se acha sábio, poderoso ou independente, raramente o é.

Amorim reafirmou que o governo brasileiro acredita que há condições de buscar um acordo com o governo do presidente Mahmoud Ahmadinejad. “A questão é de saber qual o melhor caminho para chegar lá ou se estão esgotadas as possibilidade de negociação. Nós acreditamos que ainda há oportunidade de se chegar a um acordo, talvez exija um pouco de flexibilidade de parte a parte”, disse o chanceler.

Todo mundo tem visto que o Irã não está interessado em negociar.

Não é só o governo americano que pensa em impor sanções ao Irã para conseguir fazê-lo negociar com disposição de cumprir os acordos.

Pelo contrário, os governos europeus, da França, da Inglaterra e da Alemanha, estão pressionando os americanos, achando que a demora pode representar uma tardia solução para o problema.

Foto: Wilson Dias/ABr

Não foi surpresa para a americana a posição do governo Lula, mas talvez não esperasse o tom grosseiro, inoportuno e anti-americanista de Amorim, uma bobagem bem pouco diplomática

A matéria da Agência Brasil, sob a entrevista, disse que a sem modificar sua expressão facial, a secretária americana, Hillary Clinton, após ouvir o idiota do Amorim, acusou o governo de Ahmadinejad de mentir sobre informações relativas à produção de armas nucleares. Segundo ela, os iranianos fornecem dados desencontrados em cada lugar que vão, incluindo o Brasil e a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea).

“O que observamos é que o Irã vai para o Brasil, China e Turquia e conta histórias diferentes para evitar as sanções. Nós continuaremos a discutir essas questões”, afirmou a secretária. “O presidente Barack Obama tem feito gestos em relação ao Irã há mais de um ano, mas infelizmente não teve um sinal recíproco.”

Para a secretária, apesar de os Estados Unidos se disporem a negociar com o Irã, as chances são limitadas por causa da falta de interesse do Irã. Ela avalia que o ideal seria buscar um caminho pacífico.

“Nós acreditamos que um esforço em favor das negociações, de boa fé, por parte do Irã seriam bem aceitos. Temos de fazer tudo pacificamente para evitar. Vamos continuar a consultar o Brasil”, disse ela.

Evitando detalhar quais são sanções econômicas os Estados Unidos defendem contra o Irã, Hillary afirmou que os iranianos deverão reagir e buscar as negociações somente depois de se verem ameaçados de punição.

“Eu reiteraria que a nossa porta está sempre aberta para as negociações. Ninguém prefere as sanções, nós preferiríamos negociar. A partir do momento que a comunidade internacional fale em uma resolução sobre sanções, é a partir daí vão querer negociar”, disse.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula e Hillary, um encontro a tarde, apenas protocolar: antes, pela manhã, já havia dito que não arredava pé em apoiar o Irã.

Até Lula foi mais diplomático que Celso Amorim falando logo cedo antes da entrevista da americana:

"Não é prudente encostar o Irã na parede. É preciso estabelecer negociações com aquele país. Quero para o Irã o mesmo que quero para o Brasil: usar energia nuclear para fins pacíficos. Se o Irã for além disso, o Irã irá contra ao que está previsto na Constituição brasileira e, portanto, não podemos concordar", disse Lula.

A fala de Lula seguindo texto de Franklin Martins é desonesta, senão ingênuo, pois só os cegos e os aliados acreditam na boa vontade do governo iraniano.

Se eles quisessem apenas construir usinas nucleares para geração de energia, não precisavam construir instalações subterrâneas e se negar a deixar que Agência Internacional de Energia Atômica examinasse o projeto.

Como no caso do dissidente cubano, Lula está sendo cúmplice da bomba atômica de Ahmadinejad, do Irã.


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