Lula continua aprontando na Terra Santa
BRASIL – PALESTINA Lula continua aprontando na Terra Santa “O sonho faraônico de se transformar no estadista global que entrará para a história por ter tido êxito ali onde todos fracassaram nos últimos 60 anos conduz Lula da futilidade à ridicularia.” – do editorial do Estado de São Paulo
Foto: Getty Images Toinho de Passira O grande profeta de caetés e presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, desde que chegou ao Oriente Médio na sua “missão de paz”, têm atirado apenas na direção de Israel e poupado os Palestinos de qualquer crítica. Esse não é bem o discurso de quem se propõe a ser mediador, o que exige um comportamento neutro, para merecer a confiança de ambas as partes. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, boicotou todos os movimentos de Lula em Israel, aparentemente em protesto à decisão de Lula de não visitar o túmulo de *Theodor Herzl, fundador do sionismo, uma herói nacional judeu. Para os judeus resultou suspeito o gesto do chefe de estado brasileiro, uma vez que está programada uma visita do presidente ao túmulo do ex-líder palestino Yasser Arafat durante sua visita oficial a Ramallah. Entre idas e vindas, o Chanceler Celso Amorim, disse que Lula não foi ao túmulo, pois não estava programado e o nosso presidente como “grande líder mundial”, não ia alterar sua programação, só para evitar um incidente diplomático. Para sermos sincero achamos que o chanceler Avigdor Lieberman usou o pretexto para demonstrar sua insatisfação em receber Lula em Israel, mas se não fosse por isso seria por outra coisa, na verdade ele não queria apertar a mesma mão que acolheu o presidente iraniano Ahmadinejad. Foto: Reuters Antes de iniciar seu discurso no parlamento israelense, com poucos membros presentes, Lula ouviu comentários contundentes contra a aproximação brasileira com o Irã do presidente do Parlamento, Reuven Rivlin, do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, e da líder da oposição Tizipi Livni. Foto: Getty Images Se criticou Israel dentro do parlamento judeu, agora confortavelmente ao lado do primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina, Salam Fayyad, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva bateu forte no estado de Israel. Foto: Reuters "Não é possível a gente ficar numa década feliz porque caiu o muro de Berlim e, na outra década, ficar triste porque está se erguendo um muro dividindo o Estado de Israel e o Estado Palestino."
Por que os judeus estão construindo um tão odioso muro? O muro humilha e prejudica seriamente os palestinos, é verdade, mas essa foi a única forma que o estado de Israel encontrou de reduzir as chances dos homens bombas do Hamas e, sobretudo do Hezbollah, financiados pelo companheiro Ahmadinejad, explodirem-se em territorio israelense. O grupo libanes Hezbollah, com livre circulação pela palestina, é considerado mais poderoso que qualquer exército árabe na região. Não estamos eximindo Israel de culpa. Erros do passado e do presente, dos judeus motivaram também esse tipo de situação. O trio que pos Lula contra a parede, nessa visita: Binyamin Netanyahu, a ex chanceler Tizipi Livni e o atual chanceler Avigdor Lieberman não são figuras inocentes, bem intencionadas e compromissadas com a Paz. Israel já exagerou muitas vezes em ataques sangrentos, desproporcionais e desumanos em atos de guerra contra os palestinos, matando inocentes: velhos, crianças e mulheres inofencisavas. Israel já foi atacado por mulheres bombas, velhos aparentemente invalidos, jovens com sindrome de down e até pessoas mutiladas, utilizados como suicidas para executar cidadão judeus inocentes. Um cronista israelense disse esta semana, que o terrível dessas visitas de autoridades estrageiras a Israel, são os engarrafamentos que provocam devido aos cuidados com a segurança. Dizia ele: "nada é mais apavorante em Tel-Aviv do que ficar preso num engarrafamento, com o risco de tudo explodir de repente..." Como se vê esse é um mundo de poucos inocentes, e de muita tragédia, para onde o presidente Lula está intrometendo o Brasil, sem motivação relevante, sem experiencia e sem aparente objetivo definido, apenas para inflar o própio ego. O editorial do Estado de São Paulo resume tudo na conclusão: Propondo-se a mediar não apenas o conflito histórico entre judeus e palestinos, mas também o conflito interno entre palestinos do Hamas e do Fatah, Lula exibe o grau de exacerbação da sua megalomania.
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