Quem não respeita não merece respeito. O presidente não tem vergonha de ser condenado por infringir a lei eleitoral e lançar o PAC 2 no mesmo tom de palanque que o fez réu no Tribunal Superior Eleitoral, na sede do governo, com a ministrada reunida.
Fotomontagem de Toinho de Passira sobre foto de Ricardo Stuckert/PR
A festa de lançando o PAC 2, um palanque dentro da sede do governo, com se não existisse lei eleitoral, como se não estivéssemos numa democracia
Toinho de Passira
Acredito que já contamos essa história por aqui: conta a lenda, que o poderoso coronel Chico Heráclito, prefeito não se sabe quantas repetidas vezes prefeito de Limoeiro, sempre sucedido por correligionários fieis, um dia perdeu a eleição e um incômodo opositor assumiu a prefeitura.
Trazendo o desenvolvimento para Limoeiro, o novo prefeito criou uma rua contramão, do lado da Igreja matriz, sinalizada e devidamente policiada por um único guarda de trânsito, que tinha como única missão aplicar multa nos desatentos que transitasse nos raros veículos de meados do século passado, pela tal rua progressista.
O motorista do coronel Chico Heráclito, com ele a bordo, por desinformação e deboche "emburacou" na rua, quase atropelando o guarda, que deu todos os apitos que sabia para demonstrar a própria autoridade e fazer parar o carro do Coronel.
Explicado o que ocorria o respeitoso Coronel Heráclito, recebeu a multa e pagou com uma cédula grande, que representava mais de uma dezena de vezes o valor da infração. O guarda disse que não tinha troco e criou-se um impasse.
coronel disse que não se preocupasse e considerasse o troco como o adiantamento das próximas vezes que fosse passar por ali. Quando o dinheiro tivesse esgotado, só era avisar que ele daria outra cédula. Pois considerava a multa barata demais para desviar o caminho para a igreja.
É dessa mesma maneira debochada e desrespeitosa que está agindo o presidente Lula, pouco se preocupando que o TSE aplique multas de R$ 5 de 10 mil, por estar fazendo propaganda antecipada da sua candidata. Considera as multas do Tribunal Superior Eleitoral, um dinheirinho, de pouca monta, uma merreca, diante da grana braba que ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), mandou para os paraísos fiscais, exatamente para cobrir esses gastos.
Não se envergonha de como chefe da nação, desrespeitar seguidamente a lei, pois, acha-se superior e sobre ela. Talvez até estranhe o atrevimento daqueles que lhe ousam punir.
Inveja nesta hora, a democracia do seu aliado Hugo Chávez que manda prender os oposicionistas e os juízes que lhe desagradam, ou melhor, ainda, a democracia iraniana de Almanidejad que os condena à morte.
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