Libertado o segundo refém das FARC com ajuda do Brasil
COLOMBIA Libertado o segundo refém das FARC com ajuda do Brasil O sargento Pablo Emilio Moncayo, libertado ontem, tem 32 anos, 13 dos quais como prisioneiro dos cruéis narcotraficantes guerrilheiros colombianos da FARC
Foto: Associated Press Toinho de Passira Mais um refém foi libertado pelas FARC, a guerrilha colombiana, nesta terça-feira, 30. Foi o sargento colombiano Pablo Emilio Moncayo mantido refém há mais de 12 anos. Um helicóptero militar brasileiro à disposição do Comitê Internacional da Cruz Vermelha o transportou da selva ao sul da Colômbia a um aeroporto civil em Florência, a 370 quilômetros da capital, Bogotá. Ele estava sorrindo, uniformizado e com boa aparência ao ser saudado por sua família no aeroporto. Foto: Felipe Rincón/ Portal Terra Moncayo, agora com 32 anos, era quase um adolescente quando foi sequestrado por guerrilheiros que invadiram sua base de comunicações do Exército, em 1997, e o levaram para selva. Ele foi visto apenas algumas vezes em vídeos feitos pelas Farc durante seu sequestro. Reprodução vídeo
A emissora em um comunicado, disse que não foram integrantes da Telesur que gravou as imagens, que foram recebidos por correio eletrônico e acrescentou que foi apenas o primeiro a exibi-las, pois as mesmas imagens foram destinadas também a outros meios de comunicações internacionais e até colombianos. Por fim espinafrou o governo colombiano pelas acusações e defendeu o seu direito de informar com independência, logo eles que tem uma relação promíscua com Hugo Chávez. A guerrilha anunciou que não vai entregar os restos mortais do policial Julián Ernesto Guevara, que morreu em cativeiro, argumentando que há intensas operações militares no local onde foi sepultado. Essa versão não é aceita pelo governo. Após a libertação de Moncayo, que as Farc classificam como um ato unilateral de paz seguirão em poder dos guerrilheiros 22 membros do Exército e da polícia que os rebeldes querem trocar por centenas de guerrilheiros presos pelo governo por meio de um acordo humanitário. Para o governo colombiano, as entregas unilaterais e graduais são uma estratégia da guerrilha para tentar ganhar protagonismo político antes das eleições presidenciais e para tentar limpar a imagem da guerrilha vinculada ao crime organizado e ao narcotráfico.
O Brasil, que no começo de 2009 participou da entrega de outros seis reféns, aceitou de novo atuar como facilitador com os helicópteros e as tripulações para receber os dois militares, depois que a guerrilha aceitou as garantias de segurança apresentadas pelo governo. As FARC aceita a participação das Forças Armadas Brasileiras na operação, pois o “confia” no governo Lula, que não reconhece os bandidos como guerrilheiros, nem toma conhecimento das suas atividades de narcotraficantes, sequestradores, assassinos e terroristas. Eles estariam apenas pegando nas armas, como fez a candidata guerrilheira de Lula, lutando por uma democracia ao gosto deles. Balela, pois no momento a Colômbia é uma democracia representativa dentro de todos os padrões, com todos os poderes funcionando com independência, com o povo escolhendo seus representantes pelo voto livre, um modelo democrático bem mais representativo que outros países sul-americanos. |
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