6 de mar. de 2010

O mafioso comitê de campanha de Dilma

Eleições 2010
O mafioso comitê de campanha de Dilma
Primeiro foi Fernando Pimentel coordenador da campanha presidencial da ministra da Casa Civil, flagrado como operador de remessa ilegal de recursos para o Exterior, num processo de lavagem de dinheiro, agora o seu tesoureiro de campanha, João Vaccari, está sendo acusado pelo Ministério Público federal, por ter desviado dinheiro da cooperativa dos bancários.

Montagem sobre foto Jose Meirelles Passos/ Ag. O Globo

Vacarri o homem forte de Dilma, um tesoureiro de campanha, enrolado em desvios de dinheiro da cooperativa dos bancários de São Paulo e pedido de quebra de sigilo bancário pelo Ministério Público, quem confiaria num homem assim?

Fontes: IstoÉ, Veja, Blog Reinaldo Azevedo

Dizem que a principal atividade de Dilma Rousseff nos tempos de guerrilheira era assaltar bancos e planejar roubos, só um passado assim explicar o perfil mafioso e corrupto dos escolhidos para integrar o seu comitê de campanha.

Gente com experiência em usar dinheiro público em campanhas eleitorais, hábeis em superfaturamentos criminosos e apesar de desmascarados pela justiça, posam de inocentes e perseguidos, como se nenhuma prova contra eles existissem.

Há duas semanas, a revista IstoÉ, trouxe luz as atividades corruptas do coordenador da campanha de Dilma, o ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel trazido para a juntar-se a quadrilha do mensalão, flagrado desviando dinheiro das obras superfaturadas da Prefeitura de Belo Horizonte, remetendo-os ilegalmente para o exterior, visando pagar dividas de campanhas do PT, como os milhões pagas ao publicitário Duda Mendonça.

Nesta semana, a reportagem de Capa da revista Veja, joga os holofotes, sobre João Vaccari, ex-presidente do sindicato dos bancários, e atual tesoureiro do Partido dos Trabalhadores e da campanha da sinistra ministra, Dilma.

Pelas funções que exerce, Vacaria é o substituto do quadrilheiro Delúbio Soares, e pelo visto, uma peça de reposição a altura do seu antigo ocupante. Sempre se disse que o Partido dos Trabalhadores tinha quadros para exercer seus objetivos políticos, vê-se que mais que isso, os quadros estão repletos de bandidos de alto nível, capazes de atos criminosos de rara sofisticação.

Nunca ninguém viu um corrupto do PT atrás das grades. Não que não tenham roubado, e muito, mas deve-se reconhecer que, os petistas contam com certo afrouxamento investigativo, associado a uma competência em roubar, sem quase sem deixar rastros .

João Vaccari Neto, o tesoureiro de Dilma, está enrolado numa investigação, dos tempos em que era presidente do sindicato dos bancários, feita Ministério Público de São Paulo, sobre desvio de dinheiro da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) para o caixa de campanhas eleitorais do PT.

O assunto é capa da Revista Veja desta semana. Muitas obras da cooperativa estão paralisadas, como a do prédio em que a professora Helena de Campos comprou um apartamento de três quartos, de 77 metros quadrados, por R$ 134 mil. Ela terminou de pagar em 2005, mas a obra já havia parado.

“Já me desiludi há muito tempo. Eles não vão terminar. É uma desilusão. Você tem um sonho e esse sonho é quebrado”, disse Helena.

Em 2007, denúncias contra a Bancoop provocaram a abertura de um inquérito policial. Um levantamento do Ministério Público de São Paulo mostrou que pelo menos 3 mil famílias foram vítimas de um esquema que teria desviado mais de R$ 100 milhões dos cofres da cooperativa. Dinheiro que deveria ter sido usado na construção de apartamentos que nunca ficaram prontos.

Essa denúncia é tema da reportagem de capa da revista “Veja” desta semana, que aponta o atual tesoureiro do PT como pivô de um esquema de desvio de dinheiro. As irregularidades denunciadas pela revista têm origem numa quebra de sigilo da Bancoop.

O estilo reproduz outros golpes petistas, bastante utilizados em prefeituras, estatais, órgãos públicos, onde quer que tenham o mando e se apossado da chave do cofre:

A cooperativa recebia notas frias de empresas e pagava os serviços que não eram prestados com cheques nominais. As empresas descontavam os cheques no caixa do banco e entregavam o dinheiro para dirigentes da Bancoop (Um deles, João Vaccari Neto, na época também presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.

O PROMOTOR José Carlos Blat:
"A Bancoop virou organização criminosa"
“Constatamos que pelo menos 30 milhões foram sacados na boca do caixa pela Bancoop. Há evidências de que o dinheiro foi desviado para campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores a partir de 2002”, disse o promotor José Carlos Blat.

Segundo a revista “Veja”, em 2004, a Bancoop captou no mercado R$ 43 milhões, sendo 85% de fundos de pensão de estatais, alguns deles controlados pelo PT. “Esse dinheiro simplesmente sumiu e muitos prédio sequer foram construídos”, disse o promotor.

Tanta lambança, aliada a uma gestão ruinosa, fez com que a Bancoop mergulhasse num estado de pré-liquidação. Em 2004, com Lula já eleito, Luiz Eduardo Saeger Malheiro, presidente do Bancoop morto num acidente de trânsito em Pernambuco em 2004 com outros dois diretores da entidade, foi pedir ao "chefe" Berzoini, então ministro do Trabalho, "ajuda" para reerguer a cooperativa.

Com apoio de Berzoini e corretagem da Planner (investigada pela CPI dos Correios sob a acusação de ter causado um prejuízo de 4 milhões de reais ao fundo de pensão da Serpro), a cooperativa associou-se a um Fundo de Investimentos em Direito Creditórios (FIDC), entidade que negocia recebíveis, e captou 43 milhões de reais no mercado – 85% dos papéis foram adquiridos por fundos de pensão de estatais controlados por petistas ligados ao grupo de Berzoini e Vaccari.

O investimento resultou na abertura de um inquérito pela Polícia Federal por suspeita de que os fundos de pensão teriam sido prejudicados para favorecer a Bancoop.

Percebe-se agora porque Lula escolheu a dedo a ex-guerrilheira Dilma para lhe substituir na Presidência do Brasil, quem mais teria condições para conviver e liderar tantos e tão importantes facínoras?

Foto: Arquivo

IMPUNIDADE PETISTA: No seu blog, Reinaldo Azevedo estranha que depois de tantas, ninguém do Partido dos Trabalhadores foi ainda posto atrás das grades: “Mas há uma coisa que, até agora, está no grupo das coisas jamais vistas — como enterro de anão e cabeça de bacalhau: petista na cadeia!” – Reinaldo Azevedo


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