O mafioso comitê de campanha de Dilma
Eleições 2010 O mafioso comitê de campanha de Dilma Primeiro foi Fernando Pimentel coordenador da campanha presidencial da ministra da Casa Civil, flagrado como operador de remessa ilegal de recursos para o Exterior, num processo de lavagem de dinheiro, agora o seu tesoureiro de campanha, João Vaccari, está sendo acusado pelo Ministério Público federal, por ter desviado dinheiro da cooperativa dos bancários.
Montagem sobre foto Jose Meirelles Passos/ Ag. O Globo Fontes: IstoÉ, Veja, Blog Reinaldo Azevedo
O assunto é capa da Revista Veja desta semana. Muitas obras da cooperativa estão paralisadas, como a do prédio em que a professora Helena de Campos comprou um apartamento de três quartos, de 77 metros quadrados, por R$ 134 mil. Ela terminou de pagar em 2005, mas a obra já havia parado. “Já me desiludi há muito tempo. Eles não vão terminar. É uma desilusão. Você tem um sonho e esse sonho é quebrado”, disse Helena. Em 2007, denúncias contra a Bancoop provocaram a abertura de um inquérito policial. Um levantamento do Ministério Público de São Paulo mostrou que pelo menos 3 mil famílias foram vítimas de um esquema que teria desviado mais de R$ 100 milhões dos cofres da cooperativa. Dinheiro que deveria ter sido usado na construção de apartamentos que nunca ficaram prontos. Essa denúncia é tema da reportagem de capa da revista “Veja” desta semana, que aponta o atual tesoureiro do PT como pivô de um esquema de desvio de dinheiro. As irregularidades denunciadas pela revista têm origem numa quebra de sigilo da Bancoop. O estilo reproduz outros golpes petistas, bastante utilizados em prefeituras, estatais, órgãos públicos, onde quer que tenham o mando e se apossado da chave do cofre: A cooperativa recebia notas frias de empresas e pagava os serviços que não eram prestados com cheques nominais. As empresas descontavam os cheques no caixa do banco e entregavam o dinheiro para dirigentes da Bancoop (Um deles, João Vaccari Neto, na época também presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
“Constatamos que pelo menos 30 milhões foram sacados na boca do caixa pela Bancoop. Há evidências de que o dinheiro foi desviado para campanhas eleitorais do Partido dos Trabalhadores a partir de 2002”, disse o promotor José Carlos Blat. Segundo a revista “Veja”, em 2004, a Bancoop captou no mercado R$ 43 milhões, sendo 85% de fundos de pensão de estatais, alguns deles controlados pelo PT. “Esse dinheiro simplesmente sumiu e muitos prédio sequer foram construídos”, disse o promotor. Tanta lambança, aliada a uma gestão ruinosa, fez com que a Bancoop mergulhasse num estado de pré-liquidação. Em 2004, com Lula já eleito, Luiz Eduardo Saeger Malheiro, presidente do Bancoop morto num acidente de trânsito em Pernambuco em 2004 com outros dois diretores da entidade, foi pedir ao "chefe" Berzoini, então ministro do Trabalho, "ajuda" para reerguer a cooperativa. Com apoio de Berzoini e corretagem da Planner (investigada pela CPI dos Correios sob a acusação de ter causado um prejuízo de 4 milhões de reais ao fundo de pensão da Serpro), a cooperativa associou-se a um Fundo de Investimentos em Direito Creditórios (FIDC), entidade que negocia recebíveis, e captou 43 milhões de reais no mercado – 85% dos papéis foram adquiridos por fundos de pensão de estatais controlados por petistas ligados ao grupo de Berzoini e Vaccari. O investimento resultou na abertura de um inquérito pela Polícia Federal por suspeita de que os fundos de pensão teriam sido prejudicados para favorecer a Bancoop. Percebe-se agora porque Lula escolheu a dedo a ex-guerrilheira Dilma para lhe substituir na Presidência do Brasil, quem mais teria condições para conviver e liderar tantos e tão importantes facínoras? Foto: Arquivo |
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