Mulheres bombas matam 38 pessoas no metrô de Moscou
Imagens chocantes Mulheres bombas matam 38 pessoas no metrô de Moscou Há quatro anos não ocorria nenhum atentado nos meios de transportes moscovita. Ninguém assumiu o atentado, as autoridades especulam que foram insurgentes oriundos do Cáucaso do Norte, que inclui Chechênia, Inguchétia e Daguestão, que têm ligações com a Al Qaeda
Foto: Denis Sinyakov/Reuters Toinho de Passira Duas mulheres-bomba mataram pelo menos 38 pessoas em trens lotados do metrô de Moscou no horário do rush desta segunda-feira, suscitando receios de uma campanha mais ampla contra a capital da Rússia por parte de militantes islâmicos do norte do Cáucaso. O primeiro-ministro Vladimir Putin, que consolidou seu poder em 1999 ao lançar uma guerra para esmagar o separatismo checheno, interrompeu um viagem à Sibéria, declarando que "os terroristas serão destruídos". Testemunhas descreveram o pânico em duas estações centrais de Moscou após as explosões, com passageiros caindo uns sobre os outros em meio a nuvens espessas de fumaça e poeira, enquanto tentavam escapar do pior ataque contra a capital russa nos últimos seis anos. Foto: Egor Barbatunov/Associated Press Ao menos outras 72 pessoas ficaram feridas, muitas delas gravemente, e as autoridades disseram que o número de mortos ainda pode subir. O representante máximo de segurança da Rússia disse que as bombas estavam repletas de parafusos e varas de ferro. Foto: Vladimir Fedorenko/AFP/Getty Images O Kremlin tinha declarado vitória em sua batalha contra separatistas tchetchenos, que já travaram duas guerras com Moscou. Mas no último ano, a violência se intensificou nas repúblicas vizinhas do Daguestão e da Inguchétia, onde a militância islâmica coincide com rivalidades entre clãs e quadrilhas criminosas, em meio a um ambiente de pobreza. Foto: Vladimir Fedorenko/AFP/Getty Images Algumas autoridades russas disseram que os insurgentes no Cáucaso do Norte, que inclui Chechênia, Inguchétia e Daguestão, têm ligações com a Al Qaeda, embora muitos analistas contestem a relação. Foto: Reuters A primeira explosão destruiu o segundo vagão de um trem do metrô pouco antes das 8h, quando o trem estava na estação de Lubyanka, perto da sede do FSB, o principal serviço de segurança interna da Rússia. Ela matou pelo menos 23 pessoas. Foto: Associated Press Uma segunda explosão ocorreu menos de 40 minutos mais tarde no segundo ou terceiro vagão de um trem que aguardava na estação de metrô Park Kultury, em frente ao parque Gorky, matando outras 12 pessoas, segundo funcionários do Ministério das Emergências. Outras três pessoas morreram no hospital. Foto: Reuters Fotógrafos da Reuters viram sacos para corpos sendo trazidos de dentro de ambas as estações. Alguns dos feridos foram levados a hospitais em helicópteros e o centro de Moscou ficou isolado, já que a polícia interditou as principais ruas e acessos. Foto: Egor Barbatunov/Associated Press Imagens das câmeras de vigilância colocadas na Internet mostraram vários corpos imóveis deitados no chão ou encostados na parede na estação Lubyanka e agentes do resgate agachados ao lado de outras vítimas, tentando atendê-las. Foto: Reuters Putin vestiu um avental branco para visitar alguns dos 72 feridos ainda hospitalizados na capital russa. Foto: Mikhail Voskresensky/Reuters
*O texto é de Aydar Buribayev da Reuters, com reportagem adicional de Ludmilla Danilova, Dmitry Solovyov, Darya Korsunskaya, Conor Sweeney e Conor Humphries **Acrescentamos fotos, subtítulos e legenda, baseado em outras fontes de pesquisas referenciadas |
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