COLÔMBIA - TERRORISMO: Carro bomba mata 9 e fere 55, para tumultuar eleições

COLÔMBIA - TERRORISMO Carro bomba mata 9 e fere 55, para tumultuar eleições O ataque ocorreu próximo à prefeitura de Buenaventura, o principal porto colombiano no Pacífico, a 300 quilômetros da capital Bogotá. A autoria foi atribuída à guerrilha (FARC) ligada ao narcotráfico, com o interesse de causar insegurança durante as eleições no país que escolherá seu novo presidente no fim de maio Foto: Luis Ángel Murcia/ Semana O carro bomba da FARC foi acionado por controle remoto quando passava no local um carro da polícia, por isso entre os mortos estão dois militares e vários entre os feridos Toinho de Passira Fontes: Reuters, O Globo, Semana, G1, El Colombiano A perversa e desumana lógica do terrorismo é igual em qualquer lugar do mundo: os bandidos da guerrilha FARC e grupos ligados ao narcotráfico, não desejam que o país tenha tranqüilidade pra realizar eleições livres, onde na pauta dos candidatos sempre aparece com destaque o combate a violência guerrilheira terrorista. Para tentar interferir no resultado eleitoral não vacilam em matar inocentes e provocar o pânico na população. E nessas ocasiões o fazem de forma anônima, simplesmente para mostrar que as autoridades atuais não têm o controle da situação, confundindo a cabeça do eleitor. Foto: Reuters O instituto técnico colombiano pericia o corpo de uma das vitimas inocentes do terroristas da FARC Mais nove mortos somam-se a extenso currículo terrorista dos bandos armados que atormentam a Colômbia, pelo menos um deles as FARC, tem a simpatia do governo brasileiro, que se mete em aventuras de paz no Oriente Médio, mas nunca moveu um dedo para ajudar os vizinhos e irmãos colombianos. A explosão, que ocorreu nesta terça- feira, atingiu uma área próxima aos prédios da procuradoria-geral e da prefeitura de Buenaventura, uma importante região portuária colombiana na costa do Pacífico, a 320 quilômetros de Bogotá. Os terroristas usaram controle remoto e fizeram o artefato explodir no instante que passava perto do carro bomba estacionado, uma patrulha da polícia local. Um dos policiais, Edwin Carvajal, que morreu no hospital apesar dos graves ferimentos, ajudou, até quando lhe foi fisicamente possível, a outras vítimas. Com experiência em terrorismo, as pessoas que estão próximas aos atentados, mas que não foram atingidas, não buscam imediatamente para socorrer os feridos. Todos temem que um segundo artefato exploda. O comandante das Forças Militares, general Freddy Padilla de León, classificou o ataque como um "ato terrorista" e a princípio responsabilizou as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pelo atentado. No entanto, o procurador Diego Mendoza afirmou que "também pode ter a ver com o narcotráfico". Foto: Reuters Mais destroços deixados pelo atentado As autoridades colombianas avaliam sempre se devem dá crédito aos atos terroristas as FARC que poderia sair “lucrando” na sua postura de aterrorizar os cidadãos. Mas o ato pode ser também uma associação entre narcotraficantes, pois os guerrilheiros colombianos utilizam o resgate de seqüestros e o trafico de drogas, como receitas para se financiar. Lembrar que os terroristas brasileiros nos tempos dos governos militares, justificavam assaltar bancos e seqüestrar autoridades estrangeiras e matar policiais, como forma de luta política válida, como se orgulha de ter feito Dona Dilma Rousseff. O ministro da defesa colombiana, Gabriel Silva, anunciou uma recompensa de “trescientos millones de pesos” (R$ 270 mil) por informações que leve a captura dos responsáveis pelo atentado. O jornal El Colobiano, noticia que o veículo utilizado no atentado foi um Mazda 323 de placa QEF 070 da cidade de Popayán, de cor verde, que segundo as primeiras investigações foi adquirido recentemente por um narcotraficante. Foto: Associated Press Peritos chegam para examinar o corpo de mais uma vítima fatal A mais de um ano não ocorriam atentados como esse na Colômbia. O presidente Álvaro Uribe pediu empenhou das autoridades, dizendo que não se pode baixar a guarda na luta contra os grupos armados. Foto: Associated Press O presidente Alvaro Uribe, que deixa o cargo em agosto, arrisca-se rotineiramente comparecendo pessoalmente aos locais onde ocorrem atentados da guerrilha, anunciou que nas próximas horas comparecerá a Buenaventura. Os terroristas sonhavam com uma derrota eleitoral dos partidários do presidente Álvaro Uribe, nas eleições legislativas do último dia 14, MAS foram confrontados com um resultado que apontou para uma expressiva maioria para o partido "la U", de Uribe e dos tradicionais aliados do presidente colombiano, tanto no Senado quanto na Câmara. Apesar da vantagem, o resultado não deve ser visto como uma indicação de uma vitória fácil do candidato à Presidência do partido, o ex-ministro da Defesa Juan Manuel Santos, para a eleição presidencial acontece em 30 de maio. A eleição segundo as pesquisas terá um segundo turno, do candidato de Uribe, com a candidata da oposição, a carismática e bela Noemi Sanín, ex-embaixadora da Colômbia na Espanha e no Reino Unido, candidata oficial do Partido Conservador Colombiano (PCC). Foto: Reuters O candidato do Partido do Verde, Antanas Mockus, a candidata do Partido Conservador, Noemi Sanín e o candidato do partido “El U” de Alvaro Uribe, Juan Manuel Santos, durante um debate Segundo ainda as pesquisas, apesar de no primeiro turno Juan Santos, do governo, acabar com 34,2% dos votos e Sanín com 23,3%, as projeções para o segundo turno, sem o candidato terceiro colocado o ex-prefeito de Bogotá, Antanas Mockus, que detém 10% da preferência dos eleitores, a eleição estaria com empate técnico. Apesar de estar entre o programa de prioridades da candidata de oposição o combate a guerrilha e ao narcotráfico, os terroristas da FARC e do tráfico, não querem assistir, de forma alguma, uma vitória do ex-ministro da defesa de Uribe, Juan Manuel Santos, que apresenta como serviço prestado, exatamente o combate com mão de ferro, com vitórias sucessivas sobre os grupos armados. Daí os atos terroristas e a morte de inocentes, para dar uma demonstração ao país que não foram derrotados por Uribe.