16 de mar. de 2010

O profeta de Caetés e o “probleminha” da paz

ORIENTE MÉDIO – BRASIL
O profeta de Caetés e o “probleminha” da paz
Só pelo prazer de aparecer no noticiário internacional, e por muita ignorância sobre o assunto, o presidente Lula resolveu interferir num conflito de 40 séculos, milhares de mortos e má vontade parte a parte em resolvê-lo. Antes havia sugerido uma partida de futebol entre um selecionado misto Israel-Palestina contra o selecionado do Brasil, simples assim, depois todos se dariam as mãos e contariam os mortos. Por certo não seria conveniente levar a noiva de Adriano.

Foto: Ricardo Stuckert/PR

LULA METENDO O BEDELHO - Dessa vez o presidente brasileiro foi longe demais, o Oriente Médio não é coisa para amador, nem para fanfarrão, sai daí Lula

TOINHO DE PASSIRA
Fontes: BBC Americas, Biblia Católica, BBC Brasil, Haaretz, G1

Histórica e biblicamente o conflito Israel e Palestinos teria começado há 40 séculos, algo em torno do século XX antes de Cristo, quando a esposa de Abraão julgando-se estéril e pretendendo dar um filho ao seu marido, ofereceu sua serva egípcia Agar para que gerasse o primeiro filho do marido.

Pintura óleo sobre tela de http://www.lib-art.com/part/showimg.php?id=18578> Adriaen van der Werff


Sara apresenta Agar a Abraão

Como conseqüência nasceu Ismael, considerado pelos muçulmanos como o ancestral dos povos árabes, na ocasião biblicamente Abraão já contava 86 anos.

Quando Abraão completara 99 anos, foi circuncidado, pois Deus apareceu-lhe e mandou que todos os homens de sua casa fossem circuncidados e anunciou que sua esposa Sara daria a luz a um filho - Isaque, que seria o fundador da linhagem que deu origem ao povo judeu.

Pintura óleo sobre tela de Pedro Orrente

O sacrifico de Isaac

O futuro da existência do povo Judeu correu grande risco quando ainda pequeno, Isaac foi instrumento da maior prova de fé de Abraão. Deus, querendo testar a fé de Abraão ordenou que ele levasse Isaac ao alto de uma colina para sacrificá-lo. Ao ver que Abraão, resignado e com uma faca pronta para degolar o seu filho, Deus enviou um anjo a segurar sua mão, impedindo de matá-lo.

Sara a mulher de Abraão nutria por Agar, a escrava mãe do primogênito do profeta, Ismael, sentimentos humanos de ciúme e disputa por espaços, e depois do nascimento do seu filho Isaque, as coisas pioraram, ameaçando a paz na família.

As Escrituras Sagradas documentam, no Livro de Gênesis, que Isaque cresceu e foi desmamado. Nesse dia, Abraão deu um grande banquete. Vendo Sara que Ismael (filho de Agar) caçoava de Isaque, disse a Abraão que rejeitasse a escrava e seu filho. Disse Sara: “O filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho.”

Pintura óleo sobre tela do pintor Guercino

Abraão expulsando Agar e Ismael

Abraão achou penoso tomar tal atitude em relação a Agar, mas Deus disse a Abrão que não temesse e obedecesse à sua mulher. Deus afirmou ainda que Isaque seria chamado à descendência de Abraão. “Abraão acordou de madrugada, tomou pão e um odre de água, pôs nas costas de Agar, deu-lhe o menino e a despediu.” (Gênesis 21.14)

Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba. No deserto, Deus mandou um anjo a ela e fez uma promessa também para sua geração.

Assim os povos gerados por Ismael, os árabes e Isaque, os judeus, teriam nascido, com o estigma de não se entenderem, como se fora uma maldição bíblica.

Modernamente as tensões entre judeus e árabes começaram a emergir no fim do século XIX, quando judeus provenientes da Europa começaram a emigrar, formando e aumentando comunidades judaicas na Palestina, quer por compra de terras aos otomanos, quer por compra direta a árabes proprietários de terrenos. Estabeleceram-se assim comunidades agrícolas nas terras históricas da Judeia e de Israel, que eram então parte do império otomano.

Foto: Arquivo

Debaixo do retrato do pioneiro sionista Theodor Herzl no Museu Nacional de Tel-Aviv aconteceu à cerimônia de instalação do estado de Israel, num texto lido pelo líder Ben-Gurion: a terra prometida estava voltando às mãos dos judeus

Em 14 de maio de 1948, uma resolução da ONU dividiu o território da Palestina entre árabes e judeus, criando o Estado de Israel.

Todos os regimes árabes da época rejeitaram a criação de Israel, e prometeram destruir o novo Estado judeu. Era o novo começo do conflito que já dura mais de 50 anos, com milhares de mortos.

No momento é a república islâmica do Irã que tem com líder supremo o Aiatolá Ali Khamenei e como presidentes o demonizado Mahmoud Ahmadinejad, acusados de financiar os principais grupos terroristas que combatem Israel (Hamas e Hizbollah).

Ahmadinejad esbraveja que quer destruir o estado de Israel, pragueja contra os americanos e esta num processo adiantado de fazer sua bomba atômica, desafiando todo o ocidente.

Será que Lula espera ser respeitado pelos judeus apoiando Ahmadinejad? Será que sua megalomania extrapolou e ele se julga enviado Divino? Ou o próprio Divino?

Será que o presidente espera que na Bíblia seja acrescentado um capítulo no Genesis, o de n° 51 (sem nenhuma referencia ao número que persegue o presidente) com alguns novos versículos dizendo que quarenta séculos depois, um profeta oriundo de Caetés, Garanhuns, finalmente trouxe a paz para o Oriente Médio, para glória do Senhor.

Talvez seja esclarecedor o fato de Lula ter dito ao jornalista do diário judeu Haaretz que “nunca leu um livro em sua vida...”

Por isso ele imagina que tudo será fácil, até apontou sua risível experiência de negociador sindical, como cacife para resolver o conflito judeu- palesstino.

A verdade quase bíblica é que Lula que foi a Israel como um pretensioso e boçal cidadão em buscas dos refletores internacionais, inflado pela escória de bajuladores assessores.

Foto: Ricardo Sturkert/PR

No mais, dona Marisa, estreando cara nova, acompanhou Lula nessa missão de paz, usando um modelito camuflado, porque possivelmente ouviu falar que é bom fazer compras na Jordânia. Os cartões corporativos vão ser acionados fazendo o contribuinte brasileiro ser chamado a colaborar compulsoriamente nessa missão de brincadeirinha de extremo mau gosto.


Um comentário:

Anônimo disse...

Chiste, diz:

Veja no Google: digite a palavra mentiroso...

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