As "Damas de Branco" ameaçam “democracia” de Castro
CUBA As "Damas de Branco" ameaçam “democracia” de Castro Um grupo de “perigosas” mulheres, esposas e mães de dissidentes cubanos, conhecidas como as “Damas de Branco”, foram impedidas, ontem,18, por truculentas agentes de seguranças de continuar desfilando em manifestação pacífica pelas ruas de Havana. As mulheres ameaçavam o regime cubano com agressivas flores do campo e de quando em quando gritavam palavras assustadoras como “liberdade!”. Os irmãos Castros estão em pânico
Foto: Enrique De La Osa/Reuters Toinho de Passira Nada com um grupo de duas dúzias de mulheres determinadas e revoltadas, para assombrar regimes ditatoriais. O estado maior cubano está reunido nesse momento vendo como enfrentar essas perigosas combatentes, vestidas de branco, com o coração ferido, defensoras de filhos, netos e maridos, que desafiam sem temor, toda a repressão e a maquina demolidora do regime “castrista” que vem amordaçando os cubanos há 50 anos. Foto: Desmond Boylan/Reuters Assustados, os chefes cubanos, mandaram tirar das ruas as Damas de Branco, o grupo de mães e mulheres de presos políticos cubanos, por forças de segurança do regime de Fidel e Raúl Castro. As cerca de 30 mulheres foram arrastadas pelos braços e cabelos por policiais, que as forçaram entrar em dois ônibus. Foto: Reuters A marcha de ontem foi a terceira que o grupo realizou esta semana. A série de protestos tem como objetivo marcar o sétimo aniversário da primavera negra, ofensiva do regime contra a oposição iniciada em 18 de março de 2003, que resultou na prisão e condenação de 75 dissidentes. Foto: Desmond Boylan/Reuters Quando as Damas de Branco deixavam a igreja, com a intenção de caminhar até a casa do opositor Orlando Fundora, que estaria em greve de fome há dias, encontraram pela frente cerca de 400 partidários do governo, convocados pelo serviço de segurança, para criar um clima de conflito e justificar o fim dos protestos. Foto: Enrique De La Osa/Reuters Não deixa de ser um avanço, antes eles não inventariam nenhum pretexto, baixariam o sarrafo e não dariam satisfação a ninguém. Foto: Enrique De La Osa/Reuters Bertha Soler, (foto acima) esposa de Angel Moya Acosta, preso político que cumpre pena de 20 anos, deu trabalho extra aos órgãos de Segurança. Consciente e determinada disse que as Damas de Branco vão continuar a fazer marchas, “a não ser que nos joguem na prisão”. Concluiu reportando a verdadeira situação dos Castros, dizendo que governo toma esse tipo de atitude por se sentir "encurralado". Foto: Desmond Boylan/Reuters O grupo das Damas de Branco surgiu em abril de 2003, depois que seus filhos e maridos foram presos em uma ofensiva do governo cubano contra os dissidentes políticos, agora são um dor de cabeça sem analgésico para Raul e Fidel. Foto: Desmond Boylan/Reuters Espera-se para qualquer momento uma nota do Presidente Lula em apoio ao governo “democrático” de Cuba por esse violento atentado feminino de meia idade ao governo e a democracia cubana. |
Um comentário:
Lutem, lutem com todas as forças.
Que democracia é essa que não se pode expressar suas idéias, onde há fome, onde não há trabalho????
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