CONFERÊNCIA DO CLIMA: Lula não foi salvar o planeta, foi socorrer Dilma
CONFERÊNCIA DO CLIMA:
Lula não foi salvar o planeta, foi socorrer Dilma O presidente chegou um dia antes do previsto, na Conferencia do Clima, mais preocupado com os descaminhos, desencontros e trapalhadas da delegação brasileira, sob o comando da ministra candidata, do que com a elevação da temperatura terrestre
Foto: Ricardo Stuckert / PR
Fontes: Blog de Miriam Leitão , Jornal do BrasilA ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, chegou a Copenhague, desde segunda-feira, com o pomposo título de chefe da delegação brasileira no COP-15, disfarçada de ambientalista e treinando para aparecer exercendo uma liderança, longe de Lula. Fracassou nas duas frentes, nem convenceu como ambientalista e muito menos como líder independente. De quebra ainda entrou para o folclore do evento, assustando os participantes com uma declaração trocada. Logo no primeiro dia, a ministra mostrou para que veio, insegura, trapalhona, insegura e equivocada. O auge foi a gafe da apresentação do plano brasileiro, quando num ato falho, apesar de estar lendo um texto, desandou a falar mal do meio ambiente, deixando a platéia perplexa: “O meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável. E isso significa que é uma ameaça para o futuro do planeta e para os nossos países”- falou Dilma naquele tom de sargentão querendo mostrar autoridade O mais provável é que quisesse dizer que “aquecimento global é uma ameaça...” Na avaliação de especialistas consultados pela Agência Estado, Dilma tem vislumbrado na defesa do meio ambiente apenas uma oportunidade de colher dividendos eleitorais. Os ambientalistas apontam que a ministra ainda não conseguiu dissociar sua imagem pública do imbróglio político que culminou na saída da senadora Marina Silva (PV-AC) do Ministério do Meio Ambiente. As duas entraram mais de uma vez em divergência por conta da concessão de licenças ambientais para a realização de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como as usinas do Rio Madeira. Marina deixou a pasta em 2008, depois de se sentir desautorizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que repassou o comando do Plano da Amazônia Sustentável para o então ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger. Desde então, Dilma ficou conhecida como a gerente do PAC e a responsável pela saída de Marina Silva. Foto: Ricardo Stuckert / PR
A delegação brasileira, no meio do desentendimento geral das nações, desentende-se entre si, o ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc e a chefe da delegação, a ministra da Casa Civil, Dilma Roussef, têm tido divergências de linguagem e atuam descoordenados. Fotos: Reuters
O governador José Serra, que também está por lá, apoiou a idéia de Marina e comentou que a cifra citada é possível e diz que a contribuição teria principalmente um valor simbólico, para pressionar os países ricos a colaborar.
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