17 de dez. de 2009

VENEZUELA: Juíza presa por Chávez corre iminente risco de morte

VENEZUELA
Juíza presa por Chávez corre iminente risco de morte
O coronel Hugo Chávez está condenando à morte, de forma indireta, uma honrada juíza, para assustar e dominar todos os outros integrantes da justiça venezuelana. A família da juíza Maria de Lourdes Afiuni, está denunciando que a transferência de sua irmã para o presídio feminino, marcada para amanhã, quinta-feira, representa de fato uma execução, pois ela irá convive, sem nenhuma proteção, junto com inúmeras presas por ela condenadas

Foto: Globovision

Afiuni Nelson, irmã da juíza, implorando na televisão pela vida da irmã

Fontes: El Universal, Globovision

Afiuni Nelson, irmão da juíza Maria de Lourdes Afiuni, que foi presa por ordem de Hugo Chávez por ter concedido um “habeas corpus” a um preso político, Eligio Cedeño, está percorrendo todos os meios de comunicação da Venezuela para denunciar e implorar que a decisão de transferir a sua irmã, nesta quinta-feira, para o Instituto Nacional de Orientação Feminina (prisão das mulheres) não seja realizada, pois essa mudança é mesmo que “lhe condenar a pena de morte”.

A juiz ainda se encontra na prisão do DISIP, que é a Polícia Política de Chávez, mas a família sabe que já foi determinada a sua transferência.

O jovem disse que conversou com a juíza, sua irmã na quarta-feira, e foi ela quem expressou os temores sobre os riscos que correrá na prisão.

“Ela disse: estão esperando para me matar - contou o irmão, por que lá há muitas que ela condenou e não há zona de segurança no presídio. – denunciou Afiuni Nelson

O irmão da juíza diz que a irmã agiu corretamente com magistrada, mas a família deixa a questão jurídica para ser resolvida pelos advogados, na verdade, estão preocupados primordialmente com a integridade física da juíza , entregue nas mãos de bandidas perigosas, condenadas a penas severas por ela, no exercício de sua profissão.

Incrível que esse caso não esteja mobilizando ainda a mídia internacional, nem a brasileira, não se vê manifestação no Congresso Brasileiro, nem na OAB.

Será que só após a morte da juíza, Maria de Lourdes Afiuni, esmagada pelo ditador Hugo Chávez, o mundo vai se da conta do tamanho do horror que está acontecendo na Venezuela?


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