Pesquisa diz que 44.7% dos eleitores brasileiros, não votariam em Dilma de jeito nenhum
BRASIL – Eleições 2014 Pesquisa diz que 44,7 por cento dos eleitores brasileiros não votariam em Dilma de jeito nenhum A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff caiu de 54,2% para 31,3%, segundo pesquisa CNT/MDA, feita após as manifestações populares. Eleitoralmente ficou constado que o 2º turno é praticamente inevitável. A intenção de voto do eleitorado sofreu uma queda 19,4 pontos percentuais, saindo de 52,8 por cento para 33,4. Tem a maior rejeição de todos os pré-candidatos, 44,7 por cento, quase a metade do eleitorado brasileiro. Charge: JEAN GALVÃO - Folha de S. Paulo (SP) Postado por Toinho de Passira O desempenho pífio do Governo Dilma fez desaguar as manifestações populares que tomaram as ruas em todo o país. Pesquisas de opinião refletiu esse descontentamento. Os números vistos por qualquer ponto de vista, apontam para uma continua e fortíssima queda na popularidade do governo da presidente Dilma Rousseff, com repercussões igualmente negativas nas intenções de votos, da candidata Dilma, transformando o projeto da reeleição em um, cada vez mais, longínquo sonho de uma noite de verão.. Segundo o levantamento, publicado nesta semana, do instituto MDA encomendado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), apenas 31,3 por cento dos entrevistados fizeram uma avaliação positiva do governo neste mês, ante 54,2 por cento em junho, uma queda de 22,9, por cento, em 30 dias. Já 38,7 por cento veem o governo como regular, ante 35,6 por cento no mês passado. A avaliação negativa mais do que triplicou, passando a 29,5 por cento, ante 9 por cento. A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. A aprovação do desempenho pessoal de Dilma desabou para 49,3 por cento neste mês, ante os 73,7 por cento registrados em junho. Já a taxa dos que desaprovam o desempenho da presidente pulou para 47,3 por cento, em comparação aos 20,4 por cento anteriores, uma aumento de desaprovação de 24,4 por cento. No mês passado, manifestantes tomaram as ruas do país para reivindicar melhores serviços públicos e combate à corrupção, entre outras demandas. As manifestações foram aprovadas por 84,3 por cento dos entrevistados, segundo a pesquisa CNT/MDA. CORRIDA ELEITORAL Esses números ajudam a explicar ainda as fortes mudanças no quadro eleitoral para o ano que vem. Por exemplo, agora, 44,7 por cento do eleitorado brasileiro afirma que não votariam em Dilma em 2014 "de jeito nenhum". O levantamento anterior mostrava no cenário principal Dilma com 54,2 por cento das intenções de voto, percentual reduzido agora a 33,4 por cento. O seu principal adversário naquele momento era o senador e presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, que passou de 17,0 por cento para 15,2 por cento. Já Marina Silva (sem partido) foi quem deu o maior salto em pontos na pesquisa. A ex-senadora, que teve cerca de 20 milhões de votos na disputa presidencial de 2010, pulou de 12,5 por cento das intenções de voto para 20,7 por cento nesta sondagem. O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, também subiu, passando de 3,7 por cento para 7,4 por cento. Dobrou o número de votantes. Outra mudança importante em relação à pesquisa de junho foi o percentual de eleitores que respondeu que não votaria em nenhum desses candidatos ou anularia o voto, que subiu de 8,4 por cento para 17,9 por cento. Demonstrando uma rejeição total aos políticos. Já a forte subida de Marina ocorre, na avaliação de analistas, porque "ela é considerada a menos política dos políticos". No caso de Aécio, o percentual de pessoas que não votariam nele "de jeito nenhum" é de 36,0 por cento. A rejeição a Campos é de 31,9 por cento e à Marina, 31,5 por cento. Apesar da queda abrupta no cenário eleitoral desenhado pela pesquisa, Dilma ainda venceria todos os adversários listados no segundo turno: 39,6 por cento a 26,2 por cento contra Aécio; 42,1 por cento a 17,7 por cento contra Campos; e 38,2 por cento a 30,5 por cento contra Marina. Assim o atual quadro eleitoral mostra que a eleição para presidente do ano que vem "está em aberto", podendo inclusive abrir espaço para o surgimento de novos nomes, como o do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, que tem dito publicamente não ter interesse em disputar o cargo Foram entrevistadas 2.002 pessoas entre os dias 7 e 10 de julho, em 134 municípios de 20 Estados das cinco regiões do país. |
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