O Plesbiscito que deixou de ser ser sem nunca ter sido
BRASIL – Onda de protestos O Plesbiscito que deixou de ser ser sem nunca ter sido Em dois posts, o comentarista politico Gerson Camarotti, noticia que não haverá plebiscito neste ano e os porquês Arte "thepassiranews" Postado por Toinho de Passira No núcleo do governo, já há quem considere um risco a proposta de plebiscito para a reforma política enviada ao Congresso. Isso porque, segundo avaliação de integrantes desse núcleo, expôs a ausência de liderança da presidente Dilma Rousseff, neste momento, em relação à base aliada, e também a fragilidade política do Palácio do Planalto depois da onda de protestos que tomou conta do país. Ministros do governo ficaram assustados com a reação do PMDB, o principal aliado, que rejeitou a proposta de Dilma e apresentou sugestões que causaram desconforto ao governo. Entre os pontos que o PMDB apresentou, estava a redução pela metade do número de ministérios e o adiamento, para 2014, da consulta popular, com a inclusão da proposta do fim da reeleição para presidente. Integrantes da cúpula do PT fazem avaliação pragmática: Dilma já começa a colocar em risco o projeto de poder do partido. Depois disso a situação evoluíu, para um desastre político: Os líderes da base aliada explicitaram que seria impossível aprovar, agora, a proposta da presidente Dilma Rousseff de plebiscito para a reforma política, o Palácio do Planalto tenta encontrar uma saída honrosa para o impasse. A solução apresentada pelos líderes foi comunicada hoje ao ministro da Educação, Aloizio Mercadante que despachou à tarde num gabinete da Câmara dos Deputados. O plebiscito será feito apenas durante a eleição de 2014, e não em setembro, como desejava o Planalto. Nas palavras de um líder que participou das negociações, Dilma poderá usar a desculpa de que a Justiça Eleitoral apresentou empecilhos legais e políticos para a realização do plebiscito. E que haveria um gasto excessivo para realizar uma consulta popular fora do prazo eleitoral. O presidente da Câmara, Henrique Alves, marcou uma reunião em sua residência com parlamentares e o vice-presidente Michel Temer na noite desta quarta-feira. Será uma prévia do encontro marcado para acontecer no Palácio do Jaburu, na manhã desta quinta-feira, com líderes aliados. Junto com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, Temer articula a saída honrosa para Dilma. Enquanto isso, para esvaziar a proposta palaciana de Reforma Política, o Congresso avança em pontos como o fim do voto secreto para parlamentares e o projeto que acaba com os suplentes de senador. Nas palavras de líderes aliados, é melhor o Planalto aceitar a solução honrosa de manter o plebiscito, mas só para o próximo ano, do que ficar explicitada a segunda derrota política da presidente Dilma sobre o mesmo tema. Isso porque, o governo já teve que recuar da proposta de uma constituinte exclusiva para fazer uma reforma política. COMENTAMOS: O Partido dos Trabalhadores, leia-se o ex-presidente Lula, vislumbrou nas manifestações populares uma boa oportunidade para fazer aprovar algumas medidas que beneficiariam, e só beneficiariam, o PT e seu projeto de eternização no poder. Puseram na boca da Presidenta Dilma Rousseff a ideia do Plebiscito, confiantes que ninguém iria perceber a “magistral manobra”. Esbarraram nos mafiosos caciques do PMDB, Michel Temer, Renan Calheiros, José Sarney, só para citar os mais perigosos, que também gostam do exercício do poder eterno. Ou seja, o golpe não deu certo, por briga de quadrilheiros, o que acaba sendo bom para o Brasil. Para Dilma, lançada nesta história como boi de piranha, não ficar feia na foto, por enquanto, ficou aparentemente acertado que todos combinaram que o plebiscito só acontecerá no próximo ano. Mas ninguém tem dúvidas que o verdadeiro provável destino deste plebiscito é a vala comum do arquivamento da ideias de jerico que não prosperaram. |
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