O efeito cascata dos royalties cariocas
BRASIL - PETROLEO O efeito cascata dos royalties cariocas Cabral está sozinho e mal pago, nem o Cristo Redentor vai ser capaz de fazer o dinheiro do petróleo jorrar fartamente, como antes, dentro dos cofres cariocas
Foto: O Globo Fontes: Ultimo Segundo , O Globo, Blog do JamildoO governador Sérgio Cabral andou encostando a candidata Dilma Rousseff na parede, por conta daquelas alianças suspeitas com Anthony Garotinho e não lhe deu a “esperada atenção” no Sambódromo, preterindo-a diante de Madonna, cheio de direitos e prepotências pelos supostos votos que possa proporcionar a ministra preferida de Lula. Em contra partida o governo federal deixou correr frouxo a história da partilha dos royalties do petróleo, afrouxando as rédeas dos deputados Federais, que votaram como se fosse um poder independente. Seria um tirar de tapete momentâneo, ao companheiro carioca, para ajustá-lo na nova situação de conviver com uma campanha federal e uma local, mostrando que ele tinha mais a perder, do que ganhar, numa episódica rebeldia intempestiva. Afinal só Lula poderia usar sua maioria no Senado para desmanchar o que foi feito na Câmara, poderia vetar o projeto e mandar a Câmara ficar quieta, ou simplesmente mandar Sarney engavetar essa confusão tirando-lhe a urgência. Acontece que em ano eleitoral, as coisas são super dimensionadas, as bestas são mais desenfreadas e só falta 288 dias, a partir de hoje, 17, para Lula sair do governo e seus super-poderes estão diminuindo proporcionalmente com a areia que vai caindo da ampulheta. Por outro lado, os congressistas em campanha estão adorando fazer média com os prefeitos de seus estados, prometendo mais dinheiro e esperando mais votos. Aparentemente a situação talvez tenha saído do controle de Lula, como há muito não se via e a base aliada, tanto quanto a oposição, exceto dos estados prejudicados, Rio de Janeiro, Espírito Santo e São Paulo, uniram-se numa idéia fixa e aparentemente irremovível, de manter a nova lei, com está. A reação chorosa e violenta do governador carioca demonstra desespero e descontrole e expõe, pelo menos momentaneamente, a falta de capacidade do governo federal em dominar a surpreendentemente base aliada de comum acordo com a oposição. Ameaçou a realização da Copa do Mundo, das Olimpíadas e quase inclui o desfile das escolas de Samba e a mortandade dos peixes da Lagoa Rodrigues de Freitas, mas foi desmentido, pois esses eventos superfaturados recebem granas jorradas de outras fontes. O movimento da partilha dos royalties tomou expressivo volume nacional e todo mundo já se considera com a parte dos milhões que antes abarrotavam apenas os cofres, cariocas, paulistas e capixabas e ninguém está disposto a abrir mão dessas tão bem vindas benesse. Foto: Getty Images O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, um aliado fiel do presidente Lula, é uma boa amostra dessa situação. Pegou um pau de arara e rumou para Brasília, armado de argumentos de igualdades federativa, faca nos dentes e chapéu de cangaceiro na cabeça, disposto a conversar até com a oposição pernambucana do senado, para enfrentar Cabral e o seu Cristo Redentor.
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Um comentário:
Você sabe tudo!!!
Abração,
Ana Maria
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