18 de fev. de 2009

PERNAMBUCANA CONFESSOU QUE MONTOU UMA FARSA

Fontes: Weltwoche , Estadão, Tages Anzeiger

Telejornal da noite de ontem, na emissora Tele Zurich, informou nesta quarta-feira, 18, que a advogada brasileira Paula Oliveira já teria confessado à polícia que inventou o caso da agressão por neonazistas.

A informação foi dada também pela revista Weltwoche. Citando fontes da polícia, os dois veículos informam que a advogada teria confessado inclusive ser autora dos ferimentos na própria pele.

Paula teria detalhado a "farsa" afirmando, por exemplo, que comprou o estilete numa loja chamada Ikea. Os motivos pelos quais a brasileira teria inventado o ataque não foram revelados pela mídia suíça. 

O Ministério Público de Zurique abriu uma investigação criminal contra Paula Oliveira, por suspeita de falso testemunho à polícia. Ela alega ter perdido bebês após ter sido agredida por neonazistas na semana passada.

O Itamaraty ressaltou que manterá o apoio consular a brasileira ainda que a versão da imprensa suíça seja confirmada. Mais cedo, o chanceler Celso Amorim reafirmou que se necessário o País dará assistência jurídica à advogada.

De acordo com a Procuradoria-Geral de Zurique, um advogado já foi indicado para defender Paula e ela aceitou a oferta.

A revista Weltwoche especula que entre as motivações que Paula teria para praticar tal desatino seria a idenização que as vítimas de violência recebem do governo suiço. Caso a sua história houvesse sido aceita, perda de gêmeos e ataque xenófobo, a advogada Paula Oliveira, poderia pedir aos tribunais valores indenizatórios entre 50 a 100 mil franco suíços. (250 a 500 mil reais, aproximadamente).

A revista conclui que sendo advogado atuando na Suiça, certamente Paula Oliveira saberia dessa possibilidade,.

Outra publicação "Tages Anzeiger" prefere a versão de que a falsa gravidez foi elaborada para obrigar o noivo Marco Trepp a casar e assim conseguir o visto de permanência definitiva na Suíça, já que o visto de Paula, que a permite trabalhar no escritório em Zurique da multinacional dinamarquesa Maersk, acabaria no final deste ano.

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