Carnaval dos Papangus
CARNAVAL DOS PAPANGUS Bezerros mostrou, no domingo, um colorido carnaval com gosto de passado Foto: Rejane Lima/”thepassiranews” Fontes: Portal Terra Foto: Rejane Lima/”thepassiranews” Uma das manifestações carnavalesca mais prazerosa de se assistir e participar, e dela não abrimos mão, são os desfiles do Papangus em Bezerros, a cerca de 100 quilômetros de Recife, cuja as imagens ilustram esse post. Foto: Beto Figeiroa/Fudarpe Eles se fantasiavam com folhas de bananeiras, cobriam os rostos com sacos de embrulhar pão e entravam nas casas das pessoas pedindo cachaça ou um prato de angu, especialidade da culinária da região. Foto: Beto Figeiroa/Fudarpe No Carnaval dos papangus, para os bezerrenses "não revelar a identidade" é fundamental, uma questão de honra até. A graça é se manter no anonimato, afirma a guia turística da cidade Monique Fernandes, que explicou tudo a jornalista Ivy Farias, da Agência Brasil, transcrito pelo portal Terra . Foto: Rejane Lima/”thepassiranews” O anonimato dos foliões é mantido em segredo indefinidamente, cada um faz a sua fantasia. "Não faço a menor idéia de quem passou na minha casa para comer o angu no Carnaval do ano passado", disse Polliany Santos, diretora do Centro de Artesanato de Pernambuco. Foto: Rejane Lima/”thepassiranews” A história se repete: se você perguntar a qualquer bezerrense se ele sai de papangu no carnaval, ele sempre nega ou desconversa. O fato é que durante o carnaval as pessoas somem e os papangus aparecem. Foto: Rejane Lima/”thepassiranews” Mas além dos mascarados, pelas ruas da cidade desfilam blocos, troças e maracatus, estilizados, na sua maioria composto de jovens, demonstrando que a festa tradicional esta cada vez mais arraigada entre os costumes locais de se divertir e brincar o carnaval perto de casa, em família, com amigos e turistas fascinados. Foto: Rejane Lima/”thepassiranews” Os desfilantes e Papangus sempre são solícitos e carinhosos com os turistas. Se você pede para tirar uma foto, eles param imediatamente e até fazem coreografia. Estamos aqui para aparecer mesmo, dizem. Foto: Rejane Lima/”thepassiranews” A festa de rua acaba cedo, por causa de uma lei municipal, que proíbe os papangus continuar mascarados depois das 17h. Como ninguém que ser reconhecido, os papangus na hora marcada somem como por encanto, só retornando no ano seguinte, cada vez mais numerosos e alegres.
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