Velorios do trabalhadores assassinados pelo MST
Estermilton Guedes, um dos herdeiros da fazenda Jabuticaba, que foi acusado pelos integrantes do MST (que mataram 4 vigias da propriedade) de contratar uma milícia de pistoleiros para ameaçar as famílias dos invasores e proteger a fazenda enviou uma esclarecedora correspondência ao Blog do Jamildo.
Nela diz que as fazendas "Jabuticabas" e "Consulta" no município de São Joaquim do Monte, parte da área em conflito, é uma propriedade que pertence há muitas décadas à família Azevedo Guedes.
A propriedade legítima é confirmada pela justiça que já concedeu 9 (nove) reintegrações de posse, ante as 9 (nove) invasões sofridas nos últimos 4 (quatro) anos.
Reitere-se que em apenas 04 (quatro) anos o MLST/MST já promoveu 09 (nove) invasões, sem que uma única vez o movimento ou seus dirigentes tenham sido punidos ou ao menos advertidos de que tal prática não se encontra de acordo com um estado democrático, sendo tal prática uma violação as leis brasileiras, diz o proprietário desvalido da proteção do Estado.
E questiona: “Cabe perguntar por que a justiça daria reintegração de posse NOVE VEZES a alguém que não fosse legítimo proprietário? Que direito tem esses invasores de chegar ao imóvel e DAR UM PRAZO DE 24 HORAS para os legítimos proprietários saírem de seus bens legais, como aconteceu nas últimas invasões?”
O INCRA já declarou legitimamente que o imóvel (247 ha) é impróprio para fins de Reforma Agrária.
A Juíza de Direito de São Joaquim do Monte, reuniu os representantes dos SEM TERRA e Promotor Agrário, mais os proprietários das terras e esclareceu oficialmente que imóvel não tem condições de ser desapropriado para fins de Reforma Agrária, e não haveria nenhum sentido ocorrer mais invasões.
Inconformados com o posicionamento do INCRA, as lideranças do MST reacenderam o conflito a as sucessivas invasões recomeçaram.
Foto: Blog do Jamildo
Enterro de uma das vítimas do MST
O proprietário esclarece que quando da última, recente invasão, o juiz de São Joaquim do Monte enviou 3 (três) Ofícios a Polícia Militar, determinando à reintegração de posse, na tentativa de ver cumprida a ordem judicial, para que finalmente a ordem judicial fosse efetivada.
Cada vez que a Polícia Militar vai apoiar a justiça para promover uma reintegração de posse é uma situação de risco eminente, pois nunca se sabe como os sem terra vão reagir.
Custos, tempo e redução de policiamento em outras áreas para atender essas solicitações judiciais, são prejuízos contabilizados para toda a sociedade.
O proprietário Estermilton Guedes, diz na carta, que angustiado pela situação procurou pessoalmente o Governador Eduardo Campos, e relatou os fatos e recebeu promessa de providências.
Por fim o herdeiro do imóvel se sente ameaçado de morte pelo movimento, e indica que pelo que sabe que os mortos foram vítimas de uma emboscada, seguida de execuções sumárias.
Leia na integra a carta do proprietário para o Blog do Jamildo Permalink
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