No terceiro andar do Tribunal de Justiça de Zurique, a portas fechadas, Paula Oliveira prestou o primeiro depoimento ao promotor, durante três horas. O Ministério Público da Suíça acusa a brasileira de tentar enganar as autoridades com uma falsa denúncia de ataque por neonazistas.
As investigações da polícia mostraram que Paula teria cortado o próprio corpo e também mentido sobre a gravidez de gêmeas. Imagens exclusivas foram gravadas no começo da noite, em frente ao tribunal, depois da audiência. Ela corre para tentar escapar da câmera. Paula não responde às perguntas, fica em absoluto silêncio.
Mais tarde, o advogado da brasileira, Roger Muller, aceitou receber a equipe do Jornal Nacional. Ele disse que a cliente dele não negou o depoimento que deu à polícia no hospital, no dia 13 de fevereiro, quando teria confessado o autoflagelo.
“Ela não negou o depoimento, mas, às vezes, é melhor dizer que não se lembra em vez de mentir para as autoridades. Houve um interrogatório de várias horas, ela não pode ter dito a toda hora que não se lembrava, mas eu não posso revelar o que ela disse”, alegou o advogado.
A estratégia da defesa será tentar provar que Paula Oliveira é inofensiva e que está disposta a colaborar com as autoridades suíças. Assim, ela poderia reaver o passaporte e com o documento na mão, voltar ao Brasil para aguardar em casa o resultado do processo.
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Um comentário:
interessante como de repente nao continuou com esse caso...graças a deus ela saiu da suiça agora...mais uma prova que o jornalismo brasileiro e um dos piores da planeta.
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