Piloto da FAB que provocou danos ao STF foi afastado
BRASIL Piloto da FAB que provocou danos ao STF foi afastado O Comando da Aeronáutica afastou o piloto do caça que ao efetuar um voo rasante sobre a Praça dos Três Poderes, neste domingo, em Brasília, durante uma apresentação, danificou as vidraças dos prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto. A FAB informou que a altitude mínima para manobras foi respeitada e não houve risco de acidente. O problema aconteceu devido excesso de velocidade da aeronave, que tem capacidade de quebrar a barreira do som. Fotos: Elza Fiúza/Agência Brasil e Elaine Lina/Terra Postado por Toinho de Passira A Esquadrilha da Fumaça, da Força Aérea Brasileira (FAB), comemorou, no domingo, 1º, os 60 anos de sua criação, da forma mais ruidosa possível: ao fazer demonstrações acrobáticas na capital federal, na troca mensal da Bandeira Brasileira, em frente ao Palácio do Planalto, um dos aviões excedeu a velocidade nos voos rasantes, causando uma onda sonora, o chamado boom sônico, que provocou a quebra de vidros da fachada do Supremo Tribunal Federal e rachaduras nos do Palácio do Planalto. Cerca de 40 janelas do Supremo e 17 do Palácio do Planalto foram quebradas. De acordo com a Força Aérea Brasileira, as aeronaves excederam a velocidade adequada para a missão, atingindo em torno de 1.100 km/h, portanto não chegaram a quebrar a barreira do som, como foi inicialmente divulgado, nem o voo rasante teria ultrapassou os limites de segurança. Os caças Mirage F-2000, que provocaram o acidente, foram fabricado pela empresa francesa Dassault, e estão em operação na FAB desde setembro de 2006. As aeronaves chegam a atingir 2,2 vezes a velocidade do som. De acordo com a FAB, os caças podem chegar até 2.600 km/h. Fotos: José Cruz/ Agencia Brasil O Comando da Aeronáutica informou através de nota que estão sendo apuradas as circunstâncias do acidente, que o piloto, cujo nome não foi informado, está temporariamente afastado das atividades aéreas. O militar irá passar por uma avaliação operacional e poderá sofrer sanções (previstas nos regulamentos militares e no Código Penal Militar). A Força Aérea arcará com as despesas provenientes dos prejuízos causados. Fotos: Elza Fiúza/Agência Brasil |
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