Wilder Moraes, o traído, assumiu vaga de Demóstenes
BRASIL - SENADO Wilder Moraes, o traído, assumiu vaga de Demóstenes O suplente do senador Demóstenes Torres, Wilder Morais tomou posse na vaga deixada pelo conterrâneo, cassado na última quarta-feira. Numa posse relâmpago, apressou-se em tomar seu lugar, para ganhar foro privilegiado. De agora em diante, investigações contra ele, só com permissão do Supremo Tribunal Federal. Wilder Pedro de Morais assumiu mandato de senador representando o estado de Goiás, os Democratas e o seguimento dos maridos traídos. Sua esperteza desmente o ditado: Quem é besta é corno!” Foto: Geraldo Magela/Agência Senado Postado por Toinho de Passira Numa cerimônia surpresa e relâmpago, que não durou nem cinco minutos, o empresário Wilder Pedro de Morais (DEM-GO) assumiu na manhã desta sexta-feira, 13, o mandato de senador, por seis anos e meio, sem que os eleitores tenha lhe destinado um único voto sequer. Ocupa a vaga deixada por Demóstenes Torres (sem partido-GO), cassado na quarta, 11, pela suspeita de usar o mandato para defender interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Somente quatro senadores participaram da posse, número mínimo previsto no regimento do Senado: Ciro Nogueira (PP-PI), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Ana Amélia (PP-RS) e Roberto Requião (PMDB-PR). Coube a Ciro Nogueira, como único representante da Mesa Diretora, ciceronear o novo senador pelo DEM no plenário, apresentá-lo aos presentes e empossá-lo, pouco depois das 9h. Logo em seguida, Morais deixou o Senado sem falar com os jornalistas. Não estava fazendo nada de errado, mas parecia. Empossado, Morais garante direito a foro privilegiado, ou seja, só responderá a investigações criminais com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A jornalista Cristiana Lobo, da Globo News, por experiências anteriores, já tinha previsto, no dia cassação de Demóstenes, que o novo senador ia tomar posse sorrateiramente, “quando menos se esperasse”. Afirmou Cristiana, no seu Blog, que o senador Ciro Nogueira (PP-PI), que abriu uma sessão especial no senado só para dá posse ao novo membro é antigo amigo do novo senador. Desmentindo a notícia de que o senador chegou a Brasília, de surpresa para tomar posse, sugere que o amigo Ciro Nogueira, sabia de tudo e tomou as devidas providencias. Wilder Moraes, logo após a posse, deu explicações generalizadas das acusações que pesam sobre ele: Sobre a não declaração de todos os bens ao Tribunal Superior Eleitoral. Ele justifica que estes bens “estão em nome do grupo do qual ele é acionista e devidamente declarados” Sobre a conversa com Carlos Cachoeira, grampeada pela Polícia Federal, na qual Cachoeira diz que o indicou para a suplência de senador e para o cargo de secretário, ele diz que são “fragmentos de conversa de foro íntimo” e que resultaram em sua separação (a ex-mulher Andressa é hoje mulher de Carlos Cachoeira) e acrescenta que se o conteúdo total do diálogo for ouvido, “a interpretação dos fatos certamente seria outra”. Tudo leva a crer que ele está instruído por algum advogado experiente, tipo Márcio Thomaz Bastos. O senador, porém, não corre riscos. Os senadores não consideram o mau comportamento, antes de tomar posse, como falta de decoro. Dizem que se o cidadão não era senador, não podia faltar com o decoro parlamentar. Não analisam se o indivíduo tem condições “morais” para assumir o cargo eletivo. Isso é lá com os eleitores. Foto: Dida Sampaio/AE Mas, o importante, da posse de Wilder, publicamente traído pela mulher, é o simbolismo da assunção de um corno manso e choroso, no senado federal. |
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