Obama vacila também sobre Afeganistão
Obama vacila também sobre Afeganistão Durante a campanha o presidente americano dizia que ia centralizar seu foco no Afeganistão, combatendo o Talibã e Bin Laden, em seis meses de governo, ainda não definiu o que fazer na região
Foto: Pete Souza/White House Fontes: Estadão , BBC BrasilO presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que sua revisão da estratégia para o Afeganistão não prevê uma retirada ou um corte no número de soldados atuando no país, mas não parece querer aumentar o número de combatentes. O reforço de mais 40 mil combatentes, como foi pedido, na semana passada pelo principal comandante americano no país, o general Stanley McChrystal, parece estar descartado, embora o militar tenha afirmado que a guerra poderia ser perdida dentro de um ano, se não receber reforços. Em uma reunião com cerca de 30 membros democratas e republicanos do Congresso americano, Obama disse que ele vai se decidir por uma atitude que vai valorizar o sentido de urgência da situação, mas afirmou que nem todas as pessoas ficarão satisfeitas.
Em declarações aos jornalistas ao sair do encontro, tanto democratas quanto republicanos disseram confiar em que Obama tomará a decisão correta, mas deixaram claro que há uma "diversidade de opiniões" em torno de qual seria a estratégia a ser seguida. A ofensiva militar liderada pelos Estados Unidos no Afeganistão, que tinha por objetivo derrubar o regime do Talibã após os ataques de 11 de setembro de 2001, completa oito anos nesta quarta-feira. A invasão ao Afeganistão ocorreu após os atentados de 11 de setembro de 2001, porém a duração e o custo da guerra - da morte de quase 800 norte-americanos ao passivo econômico - preocupam os EUA. O apoio público à guerra está em 40%, comparado com 44% em julho, segundo uma pesquisa Associated Press-GfK divulgada nesta quarta-feira. Entre os republicanos, 69% defendem o envio de mais tropas, enquanto 57% dos democratas se opõem a isso. Foto: Obama já enviou 21 mil no início do ano, elevando o número de militares americanos no conflito para 68 mil. O presidente enfrenta ainda pressões no Congresso e entre a população sobre sua estratégia para derrotar os insurgentes e estabilizar o país. " |
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