HONDURAS: A Embaixada Covil
HONDURAS A Embaixada Covil Foto: Getty Images Fontes: El Heraldo , Revista VejaA embaixada do Brasil em Tegucigalpa foi chamada a princípio de Casa de Mãe Joana, Casa de Dona de Lindu, referência ao nome da mãe de Lula, a Veja dessa semana, muito apropriadamente chama de “Cafofo do Zelaya”. Nossa intenção inicial seria chamá-la de prostíbulo, mas em respeito à presença de Dona Xiomara Castro, a esposa de Zelaya, restringimo-nos a titulá-la de covil, no sentido de antro, local que serve de abrigo a malfeitores. Há quinze dias desde que a embaixada brasileira em Honduras, serve de esconderijo ao ex-presidente hondurenho Manuel Zelaya, não mais se presta a sua destinação de apoiar os brasileiros no país, nem representar os interesses de nossa nação junto ao governo hondurenho. Foto: AP
Foto: Reuters O que se vê, é que os apoiadores de Zelaya não são em números suficientes para enfrentar as forças armadas do país, que até agora, tem repelido as manifestações agressivas, até com certa moderação, pois até agora em mais de noventa dias de confronte, só se registraram 3 vítimas fatais, e alguns pontos na cabeça dura dos manifestantes. Bem menor que qualquer operação da polícia carioca num dos morros da cidade em um único dia. Foto: Getty Images Assim eles saqueiam os supermercados, depredam os bens públicos, apedrejam os policiais, fecham avenidas e picham toda a cidade e provocam a polícia de choque. Foto: Reuters Na matéria publicada pela Revista Veja intitulada “No Cafofo do Zelaya, diz que “na última sexta-feira, a nossa embaixada abrigava 53 hondurenhos– sem contar o próprio Zelaya, onze jornalistas e dois diplomatas. Destes 53 ocupantes, 24 trabalham como seguranças (pagos) do hondurenho. Os demais podem ser divididos em duas categorias: a dos simpatizantes do presidente deposto e a dos que mal sabem por que estão lá (como é o caso de cinco desempregados que, antes de abrigar-se na embaixada, viviam nas ruas, e para os quais a estada no Big Brother zelayista não passa de uma chance de dormir ao abrigo do relento). Foto: Reuters Os seguranças estão divididos em dois turnos: doze trabalham durante o dia e doze se encarregam de vigiar as entradas da casa e a porta do quarto de Zelaya durante a noite. Foto: Reuters A insistência dele em relação à "iminência de um ataque" à embaixada, se antes soava como forma de chamar atenção, agora parece ter-se convertido em fixação. Na quinta-feira, quando uma comissão de deputados brasileiros visitou o local, Zelaya se opôs à entrada dos jornalistas que acompanhavam o grupo por temer que, entre eles, houvesse agentes infiltrados do governo hondurenho. Foto: Reuters Diante da afirmação, David Romero, diretor da Rádio Globo de Tegucigalpa, simpatizante do presidente deposto, fez a seguinte declaração: "Às vezes me pergunto se Hitler não teve razão de haver terminado com essa raça, com o famoso holocausto. Se há gente que causa dano a este país são os judeus, os israelitas". A Rádio Globo foi fechada pelo governo Micheletti no segundo dia do estado de exceção, o que provocou grande gritaria por parte dos zelaystas. Mas nem Zelaya nem qualquer apoiador seu protestou quando Romero fez sua obscena declaração antissemita. Não custa lembrar o apoio de Hugo Chávez, o presidente da Venezuela, aos palestinos e ao Irã. Foto: Reuters A passividade do Itamaraty diante das incitações de Zelaya à violência, feitas do interior da embaixada, não foi a única contribuição do governo brasileiro ao espetáculo hondurenho nesta semana. O assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, também fez sua parte ao declarar em Pittsburgh, durante reunião do Grupo dos Vinte, que o governo "golpista de Roberto Micheletti é feito de mentirosos". Foto: Reuters Ao contrário de Garcia, o presidente Hugo Chávez, autor do roteiro de filme B que trouxe Zelaya de volta a Honduras, guardou silêncio estratégico. No enredo criado pelo venezuelano, um aprendiz de caudilho aceita sofrer uma transmutação "ideológica" em troca da fórmula do poder perpétuo (e, claro, dinheiro). Expelido do país, retorna clandestina e bravamente para ser reconduzido ao poder nos braços do povo, que ele governará com a tutela de seu mestre. |
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