Economist: Eduardo Campos ameaça reeleição de Dilma
BRASIL – Pernambuco – Eleições 2014 Economist: Eduardo Campos ameaça reeleição de Dilma A importante publicação britânica desta semana traz uma matéria sobre o govenador Eduardo Campos, acentuando que apesar de aliado da presidenta, o socialista, em ascensão um adversário potencial para disputar a presidência em 2014. Diante de mais essa publicação gera-se uma expectativa de como será de agora em diante as relações de Eduardo com o governo Dilma, numa hora em que o estado está precisando de muita ajuda do governo federal, devido a seca prolongada que assola Pernambuco.
Postado por Toinho de Passira A ascensão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, no cenário político brasileiro, atravessou o Atlântico e desaguou na Europa: “The Economist” traz na edição desta semana um perfil do politico pernambucano, presidente nacional do Partido Socialista Brasileiro, alardeando para o mundo que ele representa uma "possível ameaça à reeleição" da presidenta Dilma Rousseff (PT) em 2014. Entre as razões apontadas pela revista para a ascensão de Campos, estão o "sucesso" de sua administração no governo de Pernambuco e a "falta de novos quadros" nos dois partidos considerados "os mais importantes do Brasil" pela revista: PT e PSDB. “The Economist” comenta também que Eduardo nasceu na política, pelas mãos do seu avô, Miguel Arraes, que lhe ensinara que é feita para "unir as pessoas, em vez de dividi-los." Cita que os opositores afirmam que ele exagerou em seguir essas lições do avô e o criticam taxando de uma "versão moderna dos antigos coronéis", destacando que ele "não desafiou a antiga ordem rural, troca apoios políticos por cargos conseguindo assim congelar a oposição". Em uma retrospectiva da gestão de Eduardo Campos, a Economistavalia que a política industrial adotada por ele em seu governo é uma das razões de seu sucesso. "Enquanto o resto do Brasil se preocupa com a desindustrialização, Pernambuco, desde que Eduardo Campos tornou-se governador, em 2007, vem aumentando a participação da indústria na economia do estado, que era de 20% já é de 25%, e vai atingir 30% em 2015, segundo dados do próprio governador", aponta a revista. "Esse 'boom' trouxe praticamente o emprego pleno a Pernambuco", conclui. Afirma, porém, que o calcanhar de Aquiles nesse momento é a escassez de mão de obra especializada no estado, para atender a demanda do crescimento industrial. Diz que há programas educacionais em curso, para tentar suprir as lacunas, mas provavelmente, por mais eficiente que sejam esses programas haverá um descompasso entre as necessidades das empresas, e a preparação plena do operário, para habilitarem-se as tarefas exigidas pelo mercado de trabalho. A publicação diz que esse é um dos pontos fracos do desenvolvimento pernambucano, que foi nos tempos coloniais, foi umas das Capitanias que mais prosperou, graças à indústria canavieira. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR A revista comenta que o renascimento da prosperidade atual começou com o porto de Suape, ao sul de Recife, onde se ergue um complexo industrial, dotado de estaleiros e uma grande refinaria de petróleo e petroquímica, cuja construção envolve cerca de 40.000 trabalhadores. Acrescenta que a parceria de Eduardo com o presidente Lula fez o governo federal despejar milhões nos projetos de interesse do estado e de Eduardo. Foto: Joel Silva/Folhapress
Instado a falar sobre a matéria da Economist, enquanto lançava o programa Chapéu de Palha Estiagem em Caruaru, nesta sexta-feira (26), o governador Eduardo Campos (PSB), preferiu não tecer comentários sobre a reportagem. |
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