Pantomima: Dilma fingiu não querer demitir Genoino
BRASIL – Julgamento Mensalão Pantomima: Dilma fingiu não querer demitir Genoino Diante da condenação do ex-presidente do PT, montou-se uma pequena farsa para simular que o corrupto José Genoino possui ainda, algum vestígio de dignidade e prestígio. Puro teatro besteirol, interpretado pela “canastríssima” turma do Dirceu e simpatizantes. Combinou-se que a presidenta não aceitaria de pronto o seu pedido de demissão. Num segundo ato ele insistiria no pedido, fingindo determinação. No ato final ela aceita finalmente a demissão, cai o pano, o público vaia e atira ovos podres. Ilustração Toinho de Passira Postado por Toinho de Passira A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República divulgou que a presidente Dilma Rousseff teria recusado o pedido de demissão do ex-presidente do PT José Genoino do Ministério da Defesa, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) o condenou por corrupção ativa no julgamento do processo do mensalão. De acordo com a secretaria, ao ser comunicada pelo ministro Celso Amorim da disposição do ex-deputado, Dilma respondeu ao titular da Defesa que não havia, àquela altura, nenhuma razão para demitir Genoino. Dilma teria comentado “que lamentava o fato de uma pessoa da estatura de Genoino estar naquela situação". Genoino ocupava cargo de assessor especial do ministro Celso Amorim, mas tudo não passou de uma encenação já que "o pedido" de afastamento, foi publicada na edição desta quinta do "Diário Oficial da União". Ele foi condenado por 9 votos a 1 pelo crime de corrupção ativa (oferecer vantagem indevida) – o único voto pela absolvição foi o do ministro-revisor, Ricardo Lewandowski. Nem o Ministro Antônio Dias Toffoli, teve a ousadia de votar pela absolvição do petista, que se diz vítima de um erro brutal do Supremo Tribunal Federal. Os comentários da presidência da republica são inadequados e desrespeitosos em relação a suprema corte do país. Como integrante do Partido dos Trabalhadores e integrante dos grupos de luta armada que combateu os governos militares no Brasil, a cidadão Dilma Rousseff pode lamentar a desdita de Genoino, que caiu na besteira de cometer graves crimes enquanto presidente do partido. Mas a Presidenta da Republica não pode dizer que “não havia, àquela altura, nenhuma razão para demitir (o corruptor e suposto quadrilheiro) Genoino, condenado pelo Supremo Tribunal Federal. Registre-se, que mesmo antes do Supremo condená-lo, o povo sabiamente já havia lhe dado as costas: nas eleições de 2010, o "importante e histórico” deputado petista (ironia) não conseguiu votos para se eleger deputado em São Paulo. Genoino ficou em 81º lugar entre os votados da coligação. O povo preferiu votar, em outro candidato do mesma coligação, o palhaço Tiririca, primeiro colocado com 1,3 milhões de votos. Excelente troca. Sem vaga no Congresso, ganhou o cargo comissionado de Assessor do Ministério da Defesa, um emprego sem necessidade de qualificação ou frequência diária, no inesgotável cabide de emprego petista. Se já era estranho ver um ex-guerrilheiro aboletado num cargo de confiança no ministério da defesa, mais vexatório ainda, seria mantê-lo num cargo de confiança, depois de condenado por corrupção e sendo acusado de formação de quadrilha. Na verdade a encenação de Dilma, que a principio não aceitaria sua demissão só acolhida por insistência do corrupto, quis apenas dá um pretenso ar de seriedade e dignidade, ao bandido condenado, bem ao estilo Lula. Mesmo que se acreditasse nessa suspeita biografia heroica de Genoino, isso não poderia justificar os diversos crimes que cometeu como presidente do Partido dos Trabalhadores, atentando contra a democracia e ajudando a desmoralizar o Congresso Nacional, onde por tantos anos atuou como parlamentar. Essa pequena pantomima politica, escrita sob inspiração de Lula, não funciona pela péssima qualidade do texto e pela canastrice dos protagonistas. O que podemos dizer a Genoino da facção de José Dirceu, é que “eles passarão e o Brasil - passarinho!” |
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