Lulinha perde ação contra a revista Veja
JUSTIÇA Lulinha perde ação contra a revista Veja Na sentença que isenta a revista Veja de uma indenização milionária pedida pelo filho do homem, Fábio Luís Lula da Silva, alcunhado de Lulinha, a juiza diz algo que vai irritar ainda mais o presidente: "Liberdade de imprensa é garantia vital à democracia." Diante da história de Lulinha, compreende-se porque Lula é tão complacente com Erenice Guerra: o rabo preso com as espertezas do seu filho Lulinha, não foram diferentes das peraltices de Israel filho de Erenice.
Toinho de Passira A juíza Luciana Novakoski de Oliveira, da 2ª Vara Cível de Pinheiros (SP), negou op pedido na ação movida por Fábio Luís da Silva, o Lulinha, filho do presidente Lula, contra a Editora Abril e o repórter Alexandre Oltramari, da revista Veja. ”A liberdade de imprensa só pode ser restringida quando o seu exercício colidir com algum direito de maior envergadura. Caso contrário, não deve haver qualquer tipo de controle repressivo.” – disse a Juíza no início da sentença. Lulinha recorreu à Justiça depois de a revista publicar a reportagem "O Ronaldinho de Lula", em que o repórter conta que o Presidente diante da denuncia do sucesso repentino de Lulinha, no mundo dos negócios, coincidente com o mantado do pai disse: "Porque não pode todo mundo ser o Ronaldinho" Lulinha na ação judicial diz que “a matéria insinua que o seu êxito se deve apenas à filiação e as facilidades de acesso a pessoas influentes no cenário político”. Por isso, pediu indenização por danos morais e que a sentença fosse publicada na edição da revista. Lulinha alegou também divulgação não autorizada de sua imagem na capa da revista, “enxovalhando a sua imagem pública”. Veja alegou que a reportagem pautou-se em dados reais e objetivos, referindo-se a sociedade em GameCorp, empresa que Lulinha é sócio, que ganhou milagrosamente uma sociedade com a Telemar.
Acrescenta ainda que essa associação com a empresa concessionária de capital público é matéria de interesse público e vem sendo investigada pela CVM e pelo Ministério Público. Quanto à associação da imagem de Lulinha com Ronaldo, a defesa alegou que fora feita pelo próprio pai de Lulinha, o presidente Lula, em entrevista ao programa de entrevista da TV Cultura de São Paulo Roda viva e à Folha de São Paulo. Registra que a reportagem procurou Lulinha antes da publicação, mas disseram por meio da assessoria que não prestariam esclarecimentos. E que Lulinha, como filho do presidente, é pessoa pública e notória sendo desnecessário o consentimento dele para veiculação de uma imagem. Ao analisar o pedido de indenização por danos morais, a juíza registrou que tal controle deve atender a critérios de proporcionalidade e que a liberdade de imprensa é uma garantia vital à democracia, “cujo controle pelo Judiciário é sempre delicado”. Ela diz que o dever constitucional de bem informar implica divulgação de fatos de interesse público, que envolvam a sociedade, que lhe sejam úteis e tratem do funcionamento das instituições fundamentais. “É licito e de interesse público que a imprensa busque informações concernentes a essa escalada ‘fenomenal’ — sempre utilizando as palavras de seu pai. Não por essa razão, ao menos dois grandes veículos de imprensa, a Folha de S.Paulo e o Estado de S. Paulo, publicarem matéria sobre o assunto”, finalizou. A história desse processo reporta-se a dois textos da Revista Veja que resumimos aqui: Fábio Luís Lula da Silva, de 30 anos, um dos cinco filhos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, experimentava, até 2003, uma situação profissional parecida com a de muitos brasileiros: a do subemprego. Formado em biologia, Lulinha, como é chamado pelos amigos, fez alguns poucos trabalhos na área (como uma monitoria no Zoológico de São Paulo, por exemplo), todos com baixa ou nenhuma remuneração. (observação nossa: dizem que ele limpava o côcô da jaulas do animais)No número seguinte Veja repercutia a matéria: Essa é uma das explicações que faz Lula odiar a imprensa livre. |
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