7 de set. de 2010

BRASIL: Dia da Pátria foi o menos superfaturado da era Lula

BRASIL
Dia da Pátria foi o menos superfaturado da era Lula
Estamos vendo pela última vez, Lula desfilando por Brasília para assistir o desfile militar do Dia da Pátria, faltam apenas 115 dias, a partir desta terça 7. O governo gastou nesse ano a metade do que sempre gastou no evento, freado pelo Tribunal de Contas da União

Foto: Ricardo Ricardo Stuckert/PR

Lula e Marisa nos últimos momentos... Dia da Pátria, nunca mais

Toinho de Passira
Fontes: Folha de São Paulo

Nem no dia da Pátria o governo deixou de assaltar os cofres públicos. A azeitada máquina petista de corrupção, age os 365 dias do ano, até o último suspiro.

Em reportagem para a Folha de São Paulo José Ernesto Credendio constata que a Presidência da República faz hoje o desfile de Sete de Setembro mais econômico da era Lula. Por R$ 999,7 mil, contratou a mesma empresa que, em 2007, cobrou R$ 2,2 milhões por estrutura igual.

O que parece ser economia está ligado a uma descoberta feita pelo Tribunal de Contas da União. Auditoria do TCU concluiu que a despesa de 2007, 45% superior à de 2006, nasceu de contratação feita por um edital com itens irregulares, que deixou uma única empresa na disputa.

Questionada pela Folha em 2007, a Secretaria de Comunicação da Presidência alegou que o Pan-Americano do Rio (que acabou em julho) elevou os preços na época. O TCU multou a coordenadora-geral de relações públicas do cerimonial da Presidência e o responsável pelo pregão.

A contratada foi a João Palestino Eventos, especialista em rodeios. Ela ficou só na licitação porque foi exigido projeto de fabricação dos equipamentos para arquibancadas: sem isso, as firmas não podiam dar lances.

Segundo o TCU, a exigência é ilegal. A lei do pregão prevê que as empresas devem dar os lances, e só depois se verifica se cumprem as exigências técnicas.

Duas concorrentes foram desclassificadas e a única empresa “qualificada” a “João Palestino” exibiu uma certidão que nada tinha a ver com a exigida, que tratava só da montagem da estrutura de arquibancadas em Aparecida de Goiânia (GO). O tribunal diz que houve aceitação indevida do projeto.

Em resumo um trambique que garfou os cofres públicos no mínimo em R$ 1,2 milhões.

Viva a Independência do Brasil!


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