A polêmica da Miss Estados Unidos nascida no Líbano
EUA - EXTREMISMO
A polêmica da Miss Estados Unidos nascida no Líbano Rima Fakih, a miss EUA 2010, foi acusada em sites conservadores americanos de ter vínculos com o grupo extremista Hezbollah. Por outro lado, os radicais islâmicos, a acusam de estar a serviço do serviço secreto de Israel, que participou do concurso de beleza, aparecendo de biquíni, para desmoralizar o Líbano e o Islã Foto: Reuters Toinho de Passira Na madrugada de segunda-feira, em Las Vegas, a imigrante libanesa Rima Fakih, de 24 anos, tornou-se 59ª Miss Estados Unidos. Nascida numa aldeia no sul Srifa, perto da cidade portuária de Tiro, uma vila xiita que foi bombardeada durante a guerra entre Israel e o Hezbollah, em 200, Rima e a sua família imigraram para os EUA em 1993, fugindo da guerra, quando ela ainda era criança (sete anos). Fotos: Reuters Seria mais uma miss nesse mundo cheio de concursos de beleza, se não fora a fúria com os direitistas americanos lançaram-se contra a moça, como se ele fora uma mulher bomba de biquíni, ao mesmo tempo em que os radicais mulçumanos veem nela uma tentativa de Israel, de desmoralizar o mundo islâmico.
Contra a análise dos conservadores apareceram na internet fotos de Rima Fakih provocante, durante um concurso de stripper amadora, em 2007. Se seguisse os ditames do Islã e fosse uma radical xiita como são os do Hezbollah, a libanesa, que estudou em escolas cristãs, nos Estados Unidos, não seria permitido tal comportamento. Por sua vez, sites mulçumanos como o Celebjihad, diz “que mais uma vez o ocidente controlado pelos sionistas ri de nós, através de Miss EUA, Rima Fakih. Complementa chamando a jovem libanesa de prostituta devido ao concurso de stripper e diz que na internet há fotos dela de biquíni num iate de algum judeu. E lamenta: primeiro Rima desgraça sua religião ao aceitar participar de um concurso em que é apalpada e exibidos como gado na televisão nacional. Então é revelado que ela nada mais é que uma degenerada. E continua: “Será que devemos acreditar que é apenas uma coincidência que a primeira muçulmana Miss E.U.A. é uma perua?“Não! A única explicação lógica é que ela é uma agente do Mossad, colocada nessa situação para constranger e envergonhar o mundo muçulmano”. Perguntamos nós do “thePassiranews” será que o mundo enlouqueceu? Estão transformando uma bela moça de biquíni num caso de extremismo político religioso e um insignificante concurso de beleza num espetáculo degradante e insano de racismo, radicalismo e intolerância, com tantas outras questões importantes no mundo para serem tratadas. Foto: Reuters Rima Fakih é tão americana quanto qualquer outras das misses que participaram do concurso. Se não fosse pelo belo nariz líbio e o corpo escultural, passaria despercebida na multidão, tal qual, a radical advogada Debbie Schlussel, que por sinal, é descendente de judeus polacos, e tem sangue imigrante correndo em suas veias racistas. |
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