Associação criminosa de Tuma Jr e chefe da máfia chinesa
DENÚNCIA Associação criminosa de Tuma Jr e chefe da máfia chinesa Caiu nas malhas da Policia Federal o secretario nacional de justiça, filho do senador Romeu Tuma, grampeado e flagrado em promiscua relação criminosa com o chefe da máfia chinesa paulista Kwen, também conhecido como Paulo Li,
Foto: Dilvugação Campanha eleitoral de Tuma Jr. Toinho de Passira Como explicar que uma das mais destacadas autoridades do Ministério da Justiça, o secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior, ter uma volumosa comunicação telefônica e por emails, como o contrabandista, Li Kwok Kwen, também conhecido por Paulo Li, um dos chefes da máfia chinesa em São Paulo? Mas não é só o volume que impressiona, é o conteúdo que estarrece. Uma dessas ligações, do mafioso para o delegado Tuma, aconteceu em setembro do ano passado, quando estava sendo preso com mais 13 pessoas, sob a acusação de comandar uma quadrilha especializada no contrabando de telefones celulares falsificados, importados ilegalmente da China, Paulo Li telefonou para Tuma Júnior na frente dos agentes federais que cumpriam o mandado. Sabe como é mafioso, paga mais quer ser protegido. Deve ter perguntado a Tuma, que diabo é isso? Estão me prendendo, e você não sabia, não vai fazer nada? Tuma Jr.desde então sabia que sua situação estava numa corda bamba. Consciente que seu nome ia acabar no inquérito, de qualquer maneira, antecipou-se e pediu para ser ouvido na investigação, e nas declarações que haviam sido mantidas em segredo até agora, negava que soubesse das atividades ilegais de Li, com quem manteria apenas ligações de amizade pessoal. Uma esfarrapada desculpa que foi desmascarada com a revelação da investigação completa da Polícia Federal, divulgada pelo Estado de São Paulo. No momento Li está preso, por uma prisão preventiva solicitada pelo Ministério Público Federal, pelos crimes de formação de quadrilha e descaminho. Suas atividades criminosas chegavam a movimentar R$ 1,2 milhão por mês, em aparelhos contrabandeados vendidos no comércio paralelo de São Paulo e no Nordeste. Para Paulo Li, Romeu Tuma Jr era, por demais, útil: “além de ocupar um dos postos mais importantes da estrutura do Ministério da Justiça, Tuma Júnior preside, desde o último dia 23 de abril, o Conselho Nacional de Combate à Pirataria.” Literalmente é a raposa tomando conta do galinheiro. Foi investigando Paulo Li, que a Polícia Federal esbarrou em Tuma Júnior. Li, além do contrabando, também ganhava dinheiro intermediando a emissão de vistos permanentes para chineses em situação ilegal no País, um negocio promissor para quem tinha livre trânsito na secretaria do Ministério da Justiça. “De acordo com o inquérito, Li conseguia agilizar processos em tramitação no Departamento de Estrangeiros, órgão subordinado diretamente ao secretário.” Os telefonemas também revelam o secretário como cliente assíduo do esquema: sem hesitar, ele fazia encomendas por telefone de aparelhos celulares, computador e até videogame, revela a reportagem do Estado de São Paulo. ”As gravações mostram Li especialmente interessado nos bastidores da aprovação da lei que deu anistia aos estrangeiros em situação irregular no País. Assim que a lei foi sancionada, em julho passado, o chinês logo passou a intermediar a aprovação de processos de anistia. As demandas de Paulo Li eram transmitidas abertamente a Tuma Júnior - muitas delas, por telefone. Nos contatos, o secretário se mostrava diligente, de acordo com a PF. Num deles, em 1º de agosto de 2009, ele convida Li para uma conversa em Brasília ou em Ribeirão Preto, onde daria palestra dias depois. "Eu tenho um monte de respostas daqueles negócios. Se você quiser vir...", disse. Tuma demonstra ter tanta proximidade com Li, a ponto de convidá-lo para dormirem juntos num quarto de hotel caso quisesse encontrá-lo durante seu compromisso oficial em Ribeirão Preto. "Mesmo que você tenha que dormir lá, você dorme comigo no quarto. Não tem problema. E você não paga hospedagem", afirmou. O pagamento seria feito por Cartão de Crédito Corporativo. Durante busca e apreensão no escritório de Li, os policiais federais apreenderam cartões de visita, com brasão da República e tudo leva a crer que o chinês se apresentava como "assessor especial" da Secretaria Nacional de Justiça, comandada por Tuma Júnior. Por fim, a matéria de Rodrigo Rangel, no Estadão revela que “nos contatos com o secretário, Li se mostrava ansioso pela aprovação da anistia. "Está todo mundo esperando a anistia, hein, caramba!", disse, em 29 de maio. "Eu sei, eu vou ver esta semana", respondeu Tuma. Assim que a lei foi aprovada no Congresso, semanas depois, Tuma se encarregou de dar a notícia ao amigo chinês. "Já aprovou, viu?", anunciou. "Ih, caramba! Coisa boa!", festejou Li. "Só que mantiveram a data de primeiro de fevereiro", ressalvou o secretário, referindo-se ao fato de a lei beneficiar imigrantes que ingressar no Brasil até 1º de fevereiro de 2009. "Agora vai pro presidente, ele vai marcar uma data pra assinar", diz Tuma. O chinês pede: "Me avisa, hein". Tuma não só avisou, como colocou Li, à época já investigado pela PF, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na cerimônia em que a lei foi sancionada, em 2 de julho. Foto: Ricardo Stuckert/PR |
3 comentários:
Quem preside o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e não sabe que seu grande amigo é um grande pirata, não seria ele muito inocente para ocupar o cargo? Idem à questão dos vistos de permanência. Olha que coincidência: ele também trabalhava com algo ligado a isso!
Quem preside o Conselho Nacional de Combate à Pirataria e não sabe que seu grande amigo é um grande pirata, não seria ele muito inocente para ocupar o cargo? Idem à questão dos vistos de permanência. Olha que coincidência: ele também trabalhava com algo ligado a isso!
É ele mesmo, veja a notícia com fotos aqui :
http://www.direitosociais.org.br/noticias.php?id=288
O evento foi marcado pela presença do Secretario Nacional de Justiça, Dr. Romeu Tuma Jr., do Diretor do Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, Dr. Luciano Pestana Barbosa, do Secretário Geral da CUT Nacional, Quintino Cevero, do Secretario de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Santos, do Coordenador do Centro Pastoral dos Migrantes, Pe. Mario Geremias, do Presidente da Praça kantuta, Dom Carlos Soto, do representante da comunidade chinesa, Sr. Paulo Li, do Cônsul Geral da República Plurinacional da Bolívia em São Paulo, além de aproximadamente dois mil imigrantes sulamericanos que atentamente prestigiaram o evento.
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