OPINIÃO: O PAC atômico
OPINIÃO
O PAC atômico No mesmo estilo de que produz no Brasil atos que simulam grandiosas conquistas mas que são apenas momentos midiáticos, Lula e Celso Amorim ajudaram Ahmadinejad a criar o PAC atômico, assinando um acordo fajuto, que promete fazer o que não interessa, na Turquia, sem se comprometer a parar de enriquecer urânio dentro do seu território Captura do portal do Economist Toinho de Passira O Brasil e Lula eram as últimas chances do Irã se livrar das sanções imediatas das Nações Unidas, mas mesmo assim o iraniano Mahmoud Ahmadinejad reagia assinar um acordo, que lhe comprometesse, então o nosso ministro das relações exteriores Celso Amorim oferece a forma do PAC, quando se faz uma festa para comemorar assinaturas, sem que isso represente qualquer compromisso com o pactuado. Ahmadinejad que é ditador mais não é burro, assim que compreendeu adorou a idéia e foi assinado o acordo do “PAC atômico”, o acordo do nada, uma vaga promessa de controle nuclear, talvez, se for possível. O mais interessante é que o Irã não está obrigado a nada, não se comprometeu nem um centímetro. Que importância tem assinar um acordo nuclear com o Brasil e a Turquia, se nada acontecerá se não for cumprido? O acordo só dá mais tempo ao iraniano, e põe a bola do radicalismo no colo de Obama. Lula, com sua intermediação, favorece Ahmadinejad e prejudica a diplomacia americana, inglesa, francesa, que pretendiam aplicar as sanções sobre o Irã. O novo acordo não impedirá que Ahmadinejad com suas usinas secretas continuem a enriquecer urânio até que tecnologicamente consiga produzir o artefato nuclear. Tudo que o Irã precisa é tempo, e foi isso que Lula lhe concedeu de mãos beijadas. De agora em diante, Ahmadinejad será o pai e Lula será a mãe da bomba atômica iraniana, que em breve estará explodindo em algum lugar do planeta. |
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