4 de fev. de 2010

ELEIÇÕES 2010 - Economist: Serra é o possível futuro presidente

ELEIÇÕES 2010
Economist: Serra é o possível futuro presidente
A influente revista inglesa diz que o governador de São Paulo exagera na demora de se lançar candidato a presidência do Brasil e isso pode lhe custar a vitória


Detalhe do Portal da revista “The Economist” com a matéria sobre José Serra

Fontes: The Economist, Blog do Josias de Souza

A revista traça um perfil bastante favorável de Serra, relembra seu passado de líder estudantil, sua passagem importante no Governo Fernando Henrique, nos Ministérios do Planejamento e principalmente no da saúde, onde fala na vitoriosa briga de quebra de patente contra os grande laboratórios e do projeto de distribuição de medicamento aos portadores de HIV.

Lembra que Serra depois de perder a eleição para Lula, construiu um perfil de grande administrador como prefeito e governador de São Paulo, sem deixar de citar as criticas que vem recebendo por não ter melhorado as condições de infra estrutura para enfrentar as fortes chuvas que causaram inundações, deslizamentos de terra e desmoronamento de estradas, resultando em cerca de 70 mortes.

Josias de Souza comentando o artigo diz que a Economist, acredita que o “desenvolvimentista” Serra não está, do ponto de vista ideológico, muito longe de Dilma.

Mas o candidate tucano estaria mais propenso a levar adiante reformas necessárias à melhoria do service publico e à aceleração da economia.

Dilma, também apresentada como “administradora capaz”, é vista pela Economist como pessoa “ainda menos carismática que seu rival”.

Por isso, de acordo com a conclusão da revista, os índices de Serra nas pesquisas podem subir tão logo ele comece a fazer campanha.

Mas em resume aconselha que apesar de ser líder na disputa, para manter a liderança deve começar imediatamente a campanha

Conclui dizendo:

Serra precisa lançar-se candidato e sair em campanha, “se quiser evitar ser lembrado como o melhor presidente do Brasil nunca teve.

Josias de Souza comenta que o texto da publicação britânica até parece coisa encomendada pela turma do DEM e pela cada vez mais impaciente cúpula do PSDB.

Serra faz ouvidos moucos para as críticas. Mas um grão-demo ouvido pelo repórter brincou: "Ele talvez seja sensível à matéria da Economist..."

"...A crítica é a mesma. Mas agora foi feita em inglês, uma língua que tucano adora".


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