21 de fev. de 2010

ELEIÇÕES 2010 - A candidata que nunca existiu

ELEIÇÕES 2010
A candidata que nunca existiu
O Partido dos Trabalhadores num Congresso em Brasília, na semana passada, curvou-se a vontade de Lula e aceitou a Ministra Dilma Rousseff como candidata do partido, embora ela seja uma vulgar personagem de ficção populista, mal construído, sem densidade ou coerência, fruto da imaginação pouco confiável do nosso presidente da republica

Foto: Ricardo Stuckert/PR

VERDADE OU FICÇÃO Isso não é uma montagem, é mesmo a ministra Dilma Rousseff tocando um surdo no Complexo do Alemão, Rio de Janeiro. A foto está no portal da Presidência da República. Confundem-se e fundem-se a verdade e a mentira quando se fala da candidata Dilma.

Toinho de Passira
Fonte: Shvoong

A partir de um cadáver, um grupo do serviço secreto britânico, inventou o Major Martin, com biografia, feitos heróicos, família, ficha funcional e currículo.

O cadáver do “oficial” apareceu junto aos destroços de um avião na costa da Espanha, simulando um afogamento, após um acidente aéreo. Junto aos seus pertences, que incluía até um canhoto de ingresso de ópera, uma mensagem, nível alto comando, que tirou a atenção dos alemães do real local da invasão aliada na Sicília.

Essa extraordinária e verídica história pode ser lida no livro “O homem que nunca existiu”, escrito por um oficial britânico, verdadeiro, Ewen Montagu, que participou da montagem da dissimulação e escreveu o livro, depois transformado em filme.

A história da candidatura de Dilma Vana Rousseff a Presidência da Republica cada vez se parece com o narrado no livro de Montagu. O cadáver utilizado na operação britânica nunca foi identificado oficialmente, o Major Martin foi gerado do nada, sua biografia, seus feitos heróicos, seu currículo, são absolutamente falsos.

Essa Dilma que estão tentando vender é uma falsificação tão grotesca e horrenda como a realizada na segunda guerra mundial.

A diferença é apenas que o cadáver de lá, estava morto, perdoem-nos o pleonasmo, e a nossa mulher que nunca existiu, está supostamente viva, mas ninguém sabe quem ela é.

Desde que apareceu para o grande público a candidata inventada pela imaginação pouco confiável de Lula, já teve mil faces: perdeu peso, fez plástica, mudou a maquiagem e treina para aprender a sorrir.

Sua estória de guerrilheira sofre mudanças permanentes com a conveniência do momento. Mantém a apenas intocada, com se verídica fosse, a sua versão de heroína torturada, que mentiu sem parar para os seus algozes.

No mais a participação da guerrilheira Dilma, na luta armada, tem variantes conflitantes, sempre procurando mistificá-la, sem jamais comprometê-la, tal qual a biografia do presidente em “Lula, filho do Brasil”.

Há quem diga que ela era apenas um bibelô “porra-louca” que freqüentava o pessoal da luta armada. Até a versão de que fora cozinheira dos guerrilheiros foi desmitificada pela sua participação no programa de Luciana Gimenez, quando não conseguiu fazer nem uma fritada.

Quando é perguntada se era ela quem planejava os assaltos e os seqüestros, para a guerrilha, costuma sorrir enigmática, como quem guarda um segredo. Fingindo modéstia, diz que não, querendo angariar a fama de ser capaz de fazer um plano, sem assumir a face de assaltante e seqüestradora.

Assim sua biografia de candidata está sendo elaborada com o mesmo compromisso com a verdade com que foi montado o seu currículo, enxertado de títulos falsos, iguais ao canhoto de ópera no bolso do Major Martin.

Tal qual o oficial britânico, a candidata e cidadã Dilma Rousseff, nunca existiu, é uma falsificação. A única diferença é que o cadáver inglês foi convincente o suficiente para ludibriar o serviço secreto alemão.

Dilma, uma mal ajambrada falsificação petista, não conseguirá enganar o povo brasileiro.


Um comentário:

Rangel disse...

Muito bom seu texto. Parabéns e continue colaborando nessa empreitada de mostrar realmente quem é essazinha!