HAITI: Eleições entre cólera, esperanças e tiroteios
HAITI Eleições entre cólera, esperanças e tiroteios O país símbolo da pobreza caribenha, o Haiti, realiza neste domingo, eleições para eleger o presidente, 99 deputados e 11 dos 99 senadores. Apareceram 19 candidatos querendo ser o chefe da nação, atormentada por terremotos, epidemias e violência.
Foto: Getty Images Postado por Toinho de Passira O Haiti vai às urnas neste domingo em eleições dificultadas por uma epidemia de cólera, tensões políticas e confusão entre o eleitorado, buscando um líder para conduzir o país caribenho pobre em sua recuperação de um terremoto ocorrido em janeiro. Ontem, ultimo dia de campanha, atiradores interromperam o comício, em Les Cayes, do candidato à presidência Michel Martelly, conhecido como "Sweet Micky", um famoso artista da música popular haitiana, um dos bem cotados nas pesquisas. Jornais locais disseram que ao menos uma pessoa morreu e várias ficaram feridas. A comunidade internacional espera que a eleição - na qual serão escolhidos um novo presidente e Parlamento, além de um terço do Senado - possa levar a um governo estável e legítimo, que seja capaz de administrar bilhões de dólares de ajuda para a reconstrução que foram prometidos por doadores.
Foto: Getty Images Representando esse apoio do mundo, forças de paz da ONU, com seus capacetes azuis, liderados pelo Brasil, vêm ajudando a polícia haitiana a garantir a segurança e proteção de mais de 11 mil estações de voto montadas em escolas, barracos pré-fabricados de madeira e tendas em superlotados acampamentos de sobreviventes do terremoto. “Mas, com as tensões políticas em alta e os trabalhos de reconstrução após o terremoto devastador de janeiro aparentemente paralisados pelo avanço da epidemia letal de cólera, muitos temem que uma eleição turbulenta possa simplesmente fazer o país mergulhar ainda mais fundo no caos”, diz Joseph NGuyler Delva, da Reuters. Foto: Reuters As pesquisas de opinião situaram em primeiro lugar nas preferências a ex-primeira-dama Mirlande Manigat, de 70 anos, mas a ausência de um favorito claramente definido aumenta a probabilidade de a disputa ir ao segundo turno, em 16 de janeiro, entre os dois candidatos que tiverem o maior número de votos. Foto: Getty Images Antes que os primeiros votos fossem depositados nas urnas, alguns candidatos já proclamam que há evidencias de planos de fraudes. Foto: Getty Images |
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