A sangrenta Revolta egípcia
EGITO A sangrenta Revolta egípcia Depois que os tunisianos, com a sua "Revolução de Jasmim", conseguiram fazer o ditador Zine al-Abidine Ben Ali fugir do país, preconizou-se que as ditaduras da região iriam enfrentar protestos similares. Com efeito, o Egito está com o povo nas ruas. Não tiveram a mesma sorte dos tunisianos. O ditador Hosni Mubarak, há 30 anos no poder, resiste com violência a tentativa de fazê-lo renunciar, até agora 9 manifestantes morreram, três deles, apenas no dia de hoje, o governo decretou toque de recolher nas maiores cidades do país, milhares forem presos e as comunicações para o exterior, incluindo a internet estão bloqueadas
Fotos: huffington Post - AFP Postado por Toinho de Passira Três manifestante morreu nesta sexta-feira (28) no Egito. Hamada Labib el-Sayed, um motorista de 30 anos, foi uma das vítimas, morreu com uma bala na cabeça quando a polícia tentava dispersar milhares de manifestantes que atacaram uma delegacia em Suez. Os manifestantes incendiaram oito carros da polícia e um posto policial do bairro de Arbayine. Pelo menos nove pessoas morreram desde o início dos protestos. Outras duas pessoas morreram nos confrontos entre policiais e manifestantes ao redor da praça Tahrir, no centro de Cairo, capital egípcia. As vítimas são civis que supostamente teriam recebido à curta distância tiros com balas de borracha. Foto: Mohammed Abed/AFP Manifestantes voltaram entrar em confronto com a polícia no centro do Cairo depois das orações semanais. Foto: EFE Mais cedo no Cairo, policiais usaram gás e jatos d’água contra manifestantes. Há relatos de muitos feridos e de muitas prisões. Foto: Mohammed Abed/AFP O opositor Mohamed El Baradei (foto), recém chegado ao país, ofereceu-se para conduzir uma transição de governo, participou de uma oração com 2.000 pessoas numa mesquita de Guiza, na capital. Foto: AFP
Foto: Khaled Desouk/AFP A internet e o sinal de telefones celulares continuam fora do ar no país. O governo negou intervenção. Usuários e hotéis em vários pontos do país informavam que o acesso à web estava interrompido. Foto: Ben Curtisk/AP As redes sociais têm sido um dos principais meios usados pelos manifestantes para convocar os protestos. Foto: Reuters O relato também é confirmado por outro blog, “Mondoweiss”. As notícias dão conta que a internet foi cortada minutos depois de a agência de notícias Associated Press ter publicado um vídeo de um manifestante sendo baleado durante os protestos no Sinai. Foto: AFP A exemplo dos tunisianos, os egípcios se queixam do desemprego, da corrupção e do autoritarismo. Um funcionário do governo norte-americano disse que os protestos são 'uma grande oportunidade' para que Mubarak, um dos principais aliados dos EUA na região, promova reformas políticas. Foto: Ben Curtisk/AP Como reação, o presidente egípcio Hosni Mubarak pediu nesta sexta-feira (28) ao exército que se encarregue de manter a segurança junto com a polícia e ordenou toque de recolher no Cairo, em Alexandria e em Suez.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário