O Estado do Rio de Janeiro defronta-se com a maior tragédia climática da história do país. O forte temporal, que atingiu principalmente a região serrana do estado, já contabiliza a morte de mais de cinco dezenas de pessoas. A presidenta Dilma fez-se presente com mais presteza que seu sucessor. Prometeu milhões para ajudar na reconstrução, ajuda de todos os ministérios e solidarizou-se com as vitimas. Os flagelados das enchentes do nordeste, do ano passado, ainda não viram chegar nem os milhões, nem as providencias federais prometidas por Lula. Vamos ver o que acontecerá com as promessas de Dilma
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A força das águas e a destruição dos acessos, está dificultando o socorro as vitimas, algumas delas isoladas , em meio a um mar de água e lama.
A todo o momento os sites que falam da tragédia provocada pela tempestade na Região Serrana do Rio, atualiza o números de mortos, se pela manhã se falava em 300 agora se constata que as vítimas fatais podem chegar à bem mais que 500. Pelo número de vítimas fatais essa já é a maior tragédia climática da história do país.
Segundo o Portal G1, a chuva na Região Serrana do RJ, que provocou oficialmente 506 mortes. O número de vítimas ultrapassou o registrado em 1967, na cidade de Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo. Naquela tragédia, tida até então como a maior do Brasil, 436 pessoas morreram.
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Uma das vítimas fatais encontrada em Teresópolis
Às 22h10, desta quinta-feira, a prefeitura de Teresópolis, informou que o número de mortos na cidade subiu para 223. Em Nova Friburgo, o número subiu para 225, segundo o coordenador da Defesa Civil do município, coronel Roberto Robadey. Em Sumidouro, a prefeitura confirmou um total de 19 mortos. Já em Petrópolis, a prefeitura divulgou que o total de mortos chega a 39 mortos. A Polícia Civil informou que 470 corpos já foram identificados pelos peritos do IML (Instituto Médico Legal).
A chuva que devastou a Região Serrana do Rio esta semana já matou mais gente que a tragédia de Angra, no início do ano passado, e as chuvas de abril, que arrasaram locais como o Morro dos Prazeres, na capital fluminense, e no Morro do Bumba, em Niterói, na Região Metropolitana
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Dilma, que visitou Nova Friburgo, junto com o governador Sergio Cabral, tem agora a chance de mudar o perfil de descaso com que os sobreviventes das vítimas de catastrofes são tratadas pelo governo federal no Brasil
Após sobrevoar a Região Serrana do Rio nesta quinta-feira (13), a presidente Dilma Rousseff e o governador Sérgio Cabral, estiveram em Nova Friburgo e falaram sobre os trabalhos de resgate e reconstrução nas áreas atingidas pela chuva.
“É de fato um momento muito dramático. As cenas são muito fortes. É visível o sofrimento das pessoas. O risco é muito grande”, disse Dilma.
Sobre a prevenção de deslizamentos, Dilma disse que a questão é de ocupação adequada do solo.
Dois corpos foram achados nos escombros da Rua Luís Spinelli, no Centro de Nova Friburgo, após a retomada das buscas no fim da tarde desta quinta-feira (13), com a trégua da chuva. Um deles é o do sargento do 6º Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), Marcos Antônio Werly da Conceição, o último dos três bombeiros que foram soterrados na quarta (12), durante as buscas por vítimas das chuvas.
Mais cedo, outro corpo já havia sido resgatado do mesmo local, e a Defesa Civil de Nova Friburgo chegou a suspender as buscas no local, após o reinício da chuva, por medida de segurança, mas o resgate foi retomado.
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NOVA Friburgo- A força das águas destruiu irremediavelmente milhares de residências.
O ex-prefeito de Nova Friburgo, Paulo Azevedo, e o filho Mateus estão entre os desaparecidos depois da chuva. Desde a manhã dezenas de pessoas formam uma fila em frente ao ginásio Celso Peçanha da escola estadual de Nova Friburgo, em busca de informações de amigos e parentes desaparecidos no temporal.
Um comboio da Marinha segue para montar o hospital de campanha que atenderá a vítimas das chuvas na cidade. Desde quarta-feira (12) um grupo avançado já estava na cidade para avaliar o melhor local para instalar o serviço.
O acesso à Região Serrana ainda é complicado nesta quinta-feira.
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O momento dramático do sepultamento das vítimas, em Teresópolis.
Familiares das vítimas da chuva que atingiu Teresópolis reuniram-se na tarde desta quinta-feira para os enterros dos corpos. O Cemitério municipal Carlinda Berlim ficou lotado e, segundo os responsáveis pelo local, a expectativa era de que 145 pessoas fossem enterradas lá. Novas covas individuais precisaram ser abertas para receber os mortos.
A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. O prefeito decretou luto oficial na cidade.
Começou a funcionar, na manhã desta quinta, o Hospital de Campanha do Corpo de Bombeiros, que foi montado na cidade. Ele fica próximo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e da prefeitura local, e vai ajudar no atendimento às vítimas das chuvas na região.
O secretário de Defesa Civil de Teresópolis, Flávio Luiz Castro, afirmou na tarde desta quinta que as regiões mais atingidas por desabamentos e deslizamentos não eram ”áreas prioritárias de risco”. De acordo com o secretário, a prefeitura tem um plano que analisa regiões de risco, e afirmou que os bairros afetados não estavam nessa lista.
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Como sempre, herois anonimos e voluntários, evitam que a tragédia tornem-se ainda mais dramática
As equipes que trabalham no resgate às vítimas das chuvas no Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis, encontraram, nesta quinta, 26 pessoas que estavam isoladas e incomunicáveis.
De acordo com a prefeitura de Petrópolis, elas foram localizadas pouco antes das 14h nas regiões conhecidas como Alto Cavalo e Santa Rita, locais com o maior grau de dificuldade de acesso. Segundo a Defesa Civil, nenhum óbito foi registrado no local.
Segundo a Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), já foram encaminhados alimentos, água, material higiênico, entre outros para o auxílio das vítimas.
O tenente-coronel Geraldino, do Corpo de Bombeiros de Itaipava, informou que as buscas são prejudicadas nos locais mais acidentados e sem iluminação, mas o comando da unidade informou que o resgate não se encerrará totalmente no começo da noite, já que ainda há informações de pessoas vivas que estão em áreas isoladas.
Foto: Vladimir Platonow/ABr
O ginásio de Teresopolis transformado num abrigo as familias que perderam suas moradias
A Prefeitura de Petrópolis já recolheu 15 toneladas de alimentos não perecíveis para ajudar as vítimas da chuva da cidade. Foram recolhidos ainda cerca de mil colchonetes, 5 mil litros de água, 10 toneladas de roupa, além de 3 mil rodos e 3 mil vassouras.
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A tragedia carioca repercutiu na imprensa mundial
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A criança dormindo a salvo no abrigo, arremete-nos as responsabilidades de nossas autoridades, que não tomam medidas eficazes para evitar que tragédias como essa fiquem a bater recordes sobre recordes, numa macabra competição de irresponsabilidade pública, sejam evitadas ou pelo menos minimizadas.
Jornal Nacional: Nesta quinta, uma senhora que teve a casa levada pela correnteza no município de São José do Vale do Rio Preto, na Região Serrana, voltou ao local da enxurrada e reencontrou um de seus salvadores.
Cercada pela força arrasadora da água, Dona Ilair, de 53 anos, só teve tempo de buscar abrigo no terraço da casa do irmão com os cachorros. Mas em poucos minutos, o refúgio também começou a ficar ameaçado. O telhado desabou. Ela ficou sem chão, equilibrada em um pedaço de madeira.
Do alto, veio a ajuda dos vizinhos. A corda alcançou a dona de casa, na hora certa. As últimas paredes desmoronaram e Ilair saltou pra sobreviver.
Um comentário:
Desastre horrendo!
www.gabymenddes.blogspot.com
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