É ainda muito cedo para se saber como vai acabar essa trama macabra urdida por uma facção do PT pernambucano. Nas cenas de bastidores fica demonstrado que o ex-suposto vampiro Humberto Costa, travestido de senador, está em plena campanha para ser o governador em 2014. Acontece que seu caminho está repleto de caça vampiros, inclusive do próprio partido, além do perigoso Eduardo Campos, que está represando água benta do Rio São Francisco, para extinguir as suas pretensões. Humberto é o tipo do vilão, que costuma morrer no trailer.
Ilustração Toinho de Passira
Postado por Toinho de Passira
O senador Humberto Costa quando foi afastado, pelo Ministério Público, do processo que o envolvia com a máfia dos hemoderivados, onde havia ganhado o meritório título de Vampiro, transformou-se num monstro de prepotência. Depois de passar oito anos nas trevas ergue-se do esquife achando-se um Deus.
Primeiro ameaçou processar jornalistas que o chamasse de Vampiro, por isso o chamamos de ex-Vampiro, dizendo que inocentado do processo, perdera os poderes, os caninos e a capa preta de fundo vermelho, como se a justiça humana tivesse poderes de livrá-lo desta desdita que costuma ser vitalícia, se é que o termo “vitalício” possa ser empregado em questões vampirescas.
Apareceu recentemente exultante, imaginando-se o vampiro que cravou os dentes em Lady Gaga, por ter sido escolhido o líder do Partido no Senado. Imagina que essa distinção vai lhe dá mais cancha para suas ambições políticas em Pernambuco. Fosse assim, Mercadante o seu antecessor, teria sido eleito governador de São Paulo.
Incompetente e inábil, Humberto imagina que esse cargo abrir-lhe-á caminho para a cadeira de Governador de Pernambuco. Lembrar que destaque maior lhe foi oferecida por Lula, nomeando-o Ministro da Saúde, em 2003.
Mas ele consegue inverter as expectativas: quanto mais tenta aparecer, mas a sua incompetência se sobressai.
É bem verdade que cabia a ele o desafio de substituir na Ministério da Saúde, José Serra, o que realçou ainda mais sua pequenez.
Honestamente, damos a ele o beneficio da dúvida, como participante direto na ação da quadrilha que se instalou no seu Ministério. Mas não se pode negar que foi ele, Humberto Costa, quem levou para dentro da pasta, sob sua responsabilidade, o homem que hoje é acusado como o chefe da quadrilha que falsificava documentos, fraudava licitações e rapinava debaixo de suas barbas petistas.
Na ocasião ele clamou tanta inocência que acabou indiciado. Como se vê Humberto não sabe nem ser inocente.
Erra ao se lançar candidato quatro anos antes, e de tentar associar a sua vitória ao senado, a si mesmo. Diz pretensiosamente que derrotou Marco Maciel. Esquece que foi por caridade de Eduardo Campos, que o nomeou secretario de estado, quando pesava contra ele, todas aquelas acusações, que ele conseguiu continuar na vida pública, com alguma visibilidade.
Deixa para trás a intervenção branca de Lula, no PT local, que o tornou candidato ao senado, quando tudo fazia crer que o candidato seria João Paul, o ex-prefeito do Recife. Sem essas mãozinhas, com seu nome enlameado e sua falta de carisma, não se elegeria, nem suplente de vereador, na nossa modesta mais honrada cidade de Passira.
Agora para tentar minar o terreno do petista João Paulo, está espalhando o boato, que o ex-prefeito do Recife é um traíra, por não ter defendido entusiasticamente Lula à época do mensalão. Teme que João Paulo, saia candidato a Prefeito do Recife, vença o pleito e faça sombra sobre seus sonhos governamentais.
Arranja uma encrenca com o PT, local, fortemente composto por partidários de João Paulo, o terceiro candidato a deputado federal, mais votado no estado, com 264 mil votos, dos quais quase 155 mil vieram de eleitores recifenses. (perdeu apenas para a mãe do governador, Ana Arraes e para o empresário Eduardo da Fonte).
Mais o seu maior adversário é o Governador Eduardo Campos. É do conhecimento público, que Eduardo Campos, adestrado por Arraes, convive com leveza com todas as diferenças política, pactuando com a mesma disposição, com Deus e com o diabo. Não costuma guardar rancores políticos. Porém essa flexibilização tem limites, se há coisas que Eduardo não perdoa, é a quebra de acordo político e a ingratidão.
Claro que Eduardo não pretende politicamente entregar Pernambuco aos petistas. No afã de tornar o seu partido PSB, cada vez mais forte, não se dispõe a abrir mão do poder em sua terra natal, para os petistas que, não são fieis aos acordos políticos e quando se aboletam no poder, não querem mais sair, sobre nenhuma circunstância.
Para tanto, Eduardo está engordando o cabedal político do deputado federal Fernando Bezerra de Souza Coelho Filho, para ser o seu substituto no Campo das Princesas. Gastou, para tal, a munição de indicação ministerial do partido, alocando o petrolinense como Ministro da Integração Nacional do governo Dilma.
A candidatura de Fernando Coelho, ao governo de Pernambuco, deveria ter o apoio de Humberto Costa, pois a pedido de Eduardo, o atual ministro, abriu mão de pleitear a vaga como candidato ao senado, em favor do petista.
Óbvio que daqui até 2014, muita água do Rio Capibaribe vai confluir com as do Beberibe para continuar formando o Oceano Atlântico, mas se tudo seguir o curso normal, Humberto, vai ficar uivando sozinho diante do inexpugnável castelo do Palácio dos Campos das Princesas.
Como ninguém sabe se nessa hora de desespero Humberto vai retomar a sua condição vampiresca. É de bom alvitre, que aos pernambucanos estocarem cabeças de alho, crucifixos, água benta e estacas afiadas.
Vade Retro, ex-filho das trevas.
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