21 de jul. de 2014
28 de dez. de 2013
Anistiada pela Rússia, brasileira do Greenpeace, presa sob acusação de vandalismo, já está em Porto Alegre
BRASIL - Meio Ambiente Anistiada pela Rússia, brasileira do Greenpeace, presa sob acusação de vandalismo, já está em Porto Alegre A gaúcha Ana Paula Maciel, que integrava o grupo de 30 ativistas do Greenpeace detido na Rússia, aterrissou às 11h, neste sábado, em Porto Alegre, sua cidade natal. Foram cem dias de apreensão e incerteza desde foi presa em águas internacionais durante um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico. Acusados de pirataria e vandalismo, ela e os outros ativistas, correram o risco de passar até 15 anos na prisão. Foto: Greenpeace Postado por Toinho de Passira A bióloga e ativista do Greenpeace, Ana Paula Maciel, de 31 anos, desembarca no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na manhã deste sábado (28). Ana Paula foi presa com outros 27 ativistas e dois jornalistas em 19 de setembro de 2013 a bordo do barco Artic Sunrise, acusados de pirataria durante protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. A ativista recebeu a anistia e visto de saída do governo da Rússia e e em seguida partiu para Porto Alegre (RS), onde já se encontrou com sua família. Em entrevista concedida à Agência Efe nesta semana, a brasileira disse que sente alívio por poder voltar para casa, mas que o momento não é de comemoração. Ela explicou que a anistia concedida pelo governo local não significa o encerramento definitivo das acusações contra ela e o restante do grupo. Foto: Diego Vara/Agência RBS — Ao contrário do que está sendo divulgado, a Rússia simplesmente parou de investigar o caso, mas agora em nossa ficha criminal vai constar 'hooliganismo' (vandalismo).A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace que foi presa na Rússia com outros integrantes da organização ambiental, disse nesta quinta-feira (26) em entrevista à Agência Efe que sente alívio por poder voltar para casa, mas que o momento não é de comemoração. "Quando todos estivermos em casa, vamos nos reunir para avaliar que medidas iremos tomar. Não vou parar minhas atividades, estarei onde for necessário, no Ártico, na Amazônia, no Pantanal", afirmou. |
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11 de set. de 2013
Obama diz que tentará solução diplomática para Síria, mas não afasta a possibilidade de uma ação militar
ESTADOS UNIDOS Obama diz que tentará solução diplomática para Síria, mas não afasta a possibilidade de uma ação militar O presidente americano Barack Obama disse que a votação do Congresso sobre uma possível ação militar na Síria será adiada para que os Estados Unidos busquem uma solução diplomática para o conflito após a proposta da Rússia. Foto: Jonathan Ernst /Reuters Postado por Toinho de Passira Em um pronunciamento pela televisão na noite desta terça-feira, Obama esclareceu a posição dos Estados Unidos em relação ao conflito na Síria. Ele afirmou que o uso de armas químicas nos subúrbios de Damasco no dia 21 de agosto mudou sua forma de pensar. "Nós não podemos resolver a guerra civil alheia pela força", disse. "Mas a situação na Síria mudou depois que o governo sírio realizou um ataque químico, matando mais de mil pessoas." O presidente defendeu que os Estados Unidos devem realizar um ataque militar limitado na Síria, para "evitar o uso futuro" de armas químicas. No entanto, ele disse ter pedido ao Congresso americano que adiasse a votação a respeito do ataque, após a proposta da Rússia de que a Síria entregue seu arsenal de armas químicas ao controle internacional. Falando da Casa Branca, Obama disse que "ainda é cedo para dizer se a oferta da Rússia terá êxito". "Qualquer acordo deve certificar-se de que o regime de Assad mantenha seus compromissos. Mas essa iniciativa tem o potencial de remover a ameaça de armas químicas sem o uso da força", afirmou. 'POLÍCIA DO MUNDO' O líder americano afirmou novamente que o regime de Bashar Al-Assad foi o responsável pelo ataque químico. Segundo ele, o governo sírio distribuiu máscaras antigás para seus soldados antes do ataque do dia 21 de agosto. Análises de sangue e cabelos das vítimas também teriam demonstrado a presença do gás sarin. As imagens e vídeos de homens, mulheres e crianças vítimas das armas químicas são "repugnantes" e exigem uma resposta, de acordo com Obama. Para justificar por que considera que a atuação americana no conflito é importante, o presidente disse que os Estados Unidos "não podem ser a polícia do mundo", mas que armas químicas podem vir a ser usadas por outro ditadores, por organizações terroristas e contra aliados como Turquia, Jordânia e Israel. Obama disse não acreditar que os Estados Unidos devam remover outro ditador pela força, mas que um ataque específico pode fazer com que um deles "pense duas vezes" antes de usar armas de destruição em massa. O presidente voltou a garantir que não irá enviar soldados americanos para a Síria, nem buscar uma ação militar aérea prolongada ou com prazo indefinido. "Está além do nosso alcance consertar todos os erros, mas se com um esforço modesto e pouco risco nós podemos impedir que crianças sejam atingidas com gás até a morte, acredito que devemos agir. É isso o que torna a América diferente, é isso o que a torna excepcional." DISPUTAS DIPLOMÁTICAS Obama disse ter "profunda preferência" pela via diplomática e afirmou que o governo americano atuaria com o governo russo para persuadir o regime de Bashar Al-Assad a abrir mão de suas armas químicas. Ele confirmou que o secretário de Estado americano John Kerry irá encontrar-se com o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov em Genebra na próxima quinta-feira. "Eu continuarei minhas discussões com o presidente (Vladimir) Putin", disse. No entanto, ele garantiu que o Exército americano ficará preparado "caso a diplomacia falhe". O editor de América do Norte da BBC News, Mark Mardell, disse que o discurso do presidente americano foi claro, mas "quase totalmente desprovido de paixão e sem novos argumentos e deixa mais perguntas do que respostas sobre a Síria." O pronunciamento de Obama acontece após um dia de disputas diplomáticas na ONU a respeito da proposta da Rússia para a Síria. A Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a França exigem que prazos para que a Síria entregue seu arsenal e a ameaça de duras consequências caso o país não cumpra o acordo sejam incluídas em uma resolução do Conselho de Segurança. Washington alertou que "não cairá em táticas paralisadoras", que sirvam somente para adiar uma ação militar. A Rússia, no entanto, afirmou que qualquer resolução que culpe o governo sírio é inaceitável e pediu uma declaração que apoie sua proposta. O president russo, Vladimir Putin, descartou nesta terça-feira qualquer proposta para lidar com a guerra na Síria que inclua a possibilidade de se usar a força contra o regime de Bashar al-Assad. |
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18 de ago. de 2013
Beijo gay no Mundial de atletismo em Moscou
RUSSIA - Polêmica Beijo gay no Mundial de atletismo em Moscou Depois de Isinbayeva, Medalha de Ouro, em salto com vara, defende a lei antigay, outras atletas russas, russas, Kseniya Ryzhova e Tatyana Firova, beijaram-se no pódio, ao comemoravam vitória no revezamento 4x400 metros no Mundial de Moscou. Estão protestando ou estão se amando? Eis a questão
Foto: Grigory Dukor/Reuters Postado por Toinho de Passira Depois de vencerem, na tarde deste sábado, o revezamento 4x400 metros no Mundial de Atletismo em Moscou, as russas Kseniya Ryzhova e Tatyana Firova comemoraram a vitória com um breve "selinho" sobre o pódio. O gesto podia ser mais uma tradição russa de beijar na boca, comum até entre homens, mas no caso foi interpretado como uma mensagem de desacordo contra a compatriota e estrela do atletismo Yelena Isinbayeva, que conquistou medalha de ouro no salto com vara, que em entrevisa coletiva defendeu a lei antigay, que tem recebido críticas e ameaça a realização dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi-2014, na Rússia. A lei antigay russa, aprovada em junho pelo presidente Vladimir Putin, não permite que menores de 18 anos obtenham informações relativas à homossexualidade. Além disso, proíbe a adoção de crianças por casais do mesmo sexo, além de coibir qualquer tipo de manifestação a favor da união homoafetiva. Parada gay então, nem pensar. Foto: Reuters Em entrevista, Isinbayeva chegou a dizer que os russos se consideram “pessoas normais”, que vivem “com homens ao lado de mulheres e mulheres ao lado de homens”. “Tudo deve ser assim, é histórico. Nós nunca tivemos problemas assim na Rússia, e não queremos ter no futuro”, afirmou a atleta. Foto: Erik Mårtensson / Scanpix/espn/ESPN Referia-se a saltadora sueca Emma Green-Tregaro, que participa do Mundial de Moscou, publicou uma foto em seu Instagram em que mostra suas unhas pintadas com as cores do arco-íris, um dos símbolos da luta gay. Depois da polêmica, porém, a atleta foi proibida de repetir o gesto durante a competição neste sábado. Foto: Cris Toala Olivares/Reuters |
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8 de ago. de 2013
Barack Obama cancela encontro com Vladimir Putin,
por conta do asilo político ao ex-espião Snowden
ESTADOS UNIDOS- RÚSSIA Barack Obama cancela encontro com Vladimir Putin, por conta do asilo político ao ex-espião Snowden Era uma decisão esperada há uma semana, mas a confirmação oficial só chegou nesta quarta-feira. O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai viajar para a Rússia em Setembro, para uma cúpula do G20 em São Petersburgo, mas não se reunirá com Putin em Moscou antes do evento, como está previsto. Motivo: a Rússia concedeu asilo temporário ao agente da CIA, Edward Snowden na semana passada, rejeitando os apelos dos EUA para extraditá-lo.. Foto: Jason Reed/Reuters. Postado por Toinho de Passira O presidente dos EUA, Barack Obama, cancelou nesta quarta-feira seu encontro agendado com seu par russo, Vladimir Putin, após a decisão de Moscou de oferecer asilo ao ex-funcionário da CIA (Agência de Inteligência Americana) Edward Snowden - evidenciando a crise entre as duas potências. Segundo a Casa Branca, o asilo concedido a Snowden, que delatou à imprensa um sistema secreto de monitoramento de informações pessoais, aprofundou tensões bilaterais pré-existentes. O Kremlin se disse "decepcionado" com o cancelamento do encontro bilateral, marcado para setembro, e afirmou que o convite ao diálogo permanece. As relações entre Washington e Moscou já não andavam bem por conta de divergências diversas - a começar pelo apoio russo à Síria, envolta em uma guerra civil -, antes mesmo de Snowden fugir à Rússia, ressalta o analista de diplomacia da BBC, Jonathan Marcus. Assim, segundo ele, a questão Snowden é um sintoma de uma crise mais ampla entre os países, apesar das tentativas de Obama, em seu primeiro mandato, de iniciar uma nova relação com Moscou. "Os países não têm mais poder equivalente e até agora não encontraram formas de cooperar em termos que beneficiem ambos", aponta Marcus. Charge: Steve Breen - San Diego Union-Tribune (USA) 'FORMAS DE COOPERAR' Foto: Reprodução 'NÃO TENHO PACIÊNCIA' Foto: Reuters GUERRA FRIA |
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2 de ago. de 2013
O ex-espião da CIA ganhou asilo temporário na Rússia
RÚSSIA – ESTADOS UNIDOS O ex-espião da CIA ganhou asilo temporário na Rússia O americano, ex-consultor dos serviços de inteligência dos EUA, procurado pelas autoridades americanas após ter vazado informações sobre os programas de monitoramento de telecomunicações do governo federal. Está asilado temporariamente no território russo, longe do alcance das autoridades americanas. A decisão de Moscou pode mudar a abordagem da política americana, na tentativa de aproximação com Putin. Foto: Associatede Press Postado por Toinho de Passira
O ex-agente da Cia Edward Snowden obteve da Rússia, nesta quinta-feira concessão de um asilo temporário, com validade de um ano, fornecendo um passaporte provisório, o seu passaporte americano foi cassado pelo governo dos EUA, permitindo que ele deixasse a área de transito do aeroporto de Moscou, onde estava retido, por falta de documentação, há mais de um mês. A Casa Branca não demorou em expressar contrariedade e consternação, logo que foi noticiado que o asilo temporário para Snowden. O porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, disse que os EUA estavam "extremamente desapontados" com a decisão, até porque acredita que ela foi provavelmente tomada pessoalmente pelo presidente Vladimir Putin. Deu a entender também, que Barack Obama pode cancelar uma reunião bilateral com Putin em setembro, quando o presidente dos EUA, estará na Rússia para a cúpula do G20, onde seriam tratados temas de interesses bilateral, como o desarmamento, a crise da Síria, as negociações com o Ira, entre outros. Foto: Susan Walsh/Associated Press O porta voz acrescentou que Snowden tinha chegado na China e na Rússia, levando consigo milhares de documentos norte-americanos top-secrets. Foto: Life News/Ru Em um comunicado divulgado pela WikiLeaks, Snowden agradeceu as autoridades russas e acusou os EUA de se comportar de forma ilegal. Foto: Reuters A decisão da Rússia encorajou a oposição republicana que tem considerado as tentativas de Obama para melhorar as relações com Putin como ingênuas e inapropriadas. Em um comunicado em seu site, o senador John McCain disse: "A ação do governo russo, hoje, é uma desgraça e um esforço deliberado para embaraçar os Estados Unidos. É um tapa na cara de todos os americanos. Agora é a hora de repensar fundamentalmente nosso relacionamento com ele.. Putin da Rússia. " |
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7 de jul. de 2013
Hugo Chávez torna-se nome de rua em Moscou
RÚSSIA – VENEZUELA- Homenagem Hugo Chávez torna-se nome de rua em Moscou A prefeitura de Moscou homenageou o presidente venezuelano falecido, por sua ligação com o povo russo, segundo nota do governo venezuelano Foto: Stringer/Reuters Postado por Toinho de Passira O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, participou, junto a autoridades municipais moscovitas, da inauguração da denominação de uma rua da capital russa, com o nome do ex-presidente venezuelano, Hugo Chávez, morto em março do ano passado, vítima de câncer. A página oficial do governo venezuelano, apesar de não mencionar a presença do prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, fez questão de registrar o prestigioso comparecimento de Igor Ivanovich Sechin, 53 anos, um dos importantes conselheiros do presidente russo, Vladimir Putin, muitas vezes citado pela imprensa russa como "Darth Vader, o assustador vilão da saga de “Guerra das Estrelas”. Ivanovich é constantemente acusado de corrupção e de ser contrabandista de armas, já foi vice-presidente da Rússia, é atualmente o presidente executivo da poderosa Rosneft, a estatal petrolífera russa. Consta que foi dele a ideia de nomear a rua com o nome de Chávez, imediatamente acatada pelas autoridades moscovitas. Falando na cerimônia, o presidente venezuelano, Maduro disse que Chávez tinha visitado a capital russa pelo menos 10 vezes, durante seus 14 anos no poder. “Ele nunca me senti como um estranho em Moscou”. Agradeço por este presente", disse Maduro, que havia chegado a Moscou na segunda-feira, 01, para uma visita de dois dias. A rua foco da homenagem faz parte de um complexo de novas ruas do plano de reurbanização de Moscou, anteriormente, sem nome, referida como rua projetada 5509. A Rua Hugo Chávez fica na região noroeste da cidade, contígua a uma das principais avenidas de Moscou, tem 170 metros de extensão, é ladeado por um parque, residências e um hotel. Vai se transformar num ponto de referência para turistas latinos. Ninguém consultou, porém os moradores. Será que eles estão satisfeitos em morar na Rua Hugo Chávez? Foto: Olga Razumovskaya/Wall Street Journal |
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2 de jul. de 2013
Putin diz Snowden só fica na Rússia se parar de divulgar segredos dos EUA, ele pode parar na Venezuela
RÚSSIA – ESTADOS UNIDOS - VENEZUELA Putin impõe condições para o espião EUA receber asilo Especula-se que ele pode estar indo para a Venezuela O americano, Edward Snowden, responsável pela divulgação de segredos dos EUA, ao chegar a Moscou, vindo de Hong Kong, não pode passar pela imigração pois seu passaporte havia sido cancelado. Como personagem de filme, está na zona internacional do aeroporto russo, sem poder sair. As chances de ser resgatado pelo Equador diminui. Há forte expeculação de Nicolas Maduro, presidente da Venezeula, em visita a Rússia, trazê-lo na bagagem, ao voltar à Caracas. Foto: Reuters Postado por Toinho de Passira O presidente Vladimir V. Putin, disse nesta segunda-feira que Edward J. Snowden, o ex-funcionário de segurança nacional, dos EUA, acusado de espionagem, só receberia asilo político na Rússia, se parasse de publicar documentos secretos que prejudicam os interesses dos Estados Unidos. Putin, porém, deixou nas entrelinhas a decisão de não extraditar o espião, apesar dos esforços dos americanos, a esse respeito. Snowden pediu asilo político na Rússia na noite de domingo, de acordo com Kim Shevchenko, um funcionário do consulado russo no aeroporto de Sheremetyevo. Oito dias atrás, 23 de junho, o americano chegou num voo da Aeroflot originário de Hong Kong, aparentemente com a intenção de embarcar em uma conexão para América Latina, o Equador, provavelmente. Desde então, está retido na zona de transito do aeroporto, uma espécie de limbo geopolítico, depois que as autoridades russas, constataram que o seu passaporte americano havia sido revogado pelo governo dos EUA. O presidente do Equador, Rafael Correa, segundo o The New York Times, confirmou ter recebido extraoficialmente um pedido de asilo político de Snowden. Mas o presidente latino disse que seu governo não poderia começar a considerar a solicitação até que o espião, estivesse em território equatoriano, no país, ou em alguma das suas embaixadas. "Ele está na zona internacional do aeroporto de Moscou, sob os cuidados das autoridades russas", disse Correa, "Estritamente falando, o caso não está em nossas mãos." Foto: Tatyana Makeyeva/Reuters Tecnicamente sem passaporte, o americano está impedido de passar pelo controle de imigração da Rússia ou de lá sair para outro país. Foto: Reuters O jornal russo Izvestia, sem citar fontes, levanta uma hipótese polêmica, da possibilidade, do presidente da Venezuela, Nicola Maduro, em visita oficial a Rússia, nesta semana, trazer na sua bagagem de volta à Caracas, o espião americano, Edward J. Snowden. Leia no “thepassiranews” Delator é de empresa de encarregada segredos da segurança dos EUA |
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24 de jun. de 2013
A arrogante “democracia” de Vladimir Putin
RUSSIA - EUA – Opinião A arrogante “democracia” de Vladimir Putin Uma dezena de manifestantes que participaram de um protesto contra Putin, em Moscou, realizado em maio de 2012, estão sendo julgados por incitar a violência que, segundo a maioria dos observadores, foi iniciada pelas forças de segurança do governo. Alexei Navalny, um popular blogueiro político que deseja se candidatar para concorrer à presidência da Rússia, está sendo julgado por acusações forjadas, para impedi-lo de concorrer ao cargo. Foto: Kevin Lamarque / Reuters Postado por Toinho de Passira Os líderes ocidentais têm silenciado quase que totalmente enquanto o presidente russo Vladimir Putin lança uma campanha de táticas típicas de Estados policiais contra os russos que fazem oposição abertamente a ele. No entanto, ao enfatizar as práticas que priorizam os direitos humanos, o Ocidente poderia inspirar os russos que buscam obter mais liberdade sem colocar em risco a maior parte dos objetivos comuns que mantém com a Rússia. A Rússia não é a versão revivida da União Soviética totalitária. Mas as medidas que Putin adotou após as grandes manifestações de oposição a seu governo começaram a acontecer, no final de 2011, sugerem uma arrogância típica do antigo poder totalitário soviético. Na defensiva, Putin está tentando a todo custo fortalecer sua base política ao mobilizar nacionalistas e xenófobos. Grupos independentes, como o Golos, que monitora as eleições, e o Memorial, que promove os direitos humanos e a divulgação da história de forma honesta e verdadeira, podem ser fechados em breve pois se recusam a se registrar como "agentes estrangeiros", um termo que, em russo, descreve os espiões. Nas últimas semanas, o grande mestre de xadrez Garry Kasparov, além de Pavel Durov, fundador da maior empresa de mídia social da Rússia, e de Sergei Guriev, que já dirigiu a principal escola de economia da Rússia, optaram por permanecer no exterior devido ao medo de serem presos por motivos políticos. Uma dezena de manifestantes que participaram de um protesto contra Putin, realizado em maio de 2012, estão sendo julgados por incitar a violência que, segundo a maioria dos observadores, foi iniciada pelas forças de segurança do governo. Alexei Navalny, um popular blogueiro político que deseja se candidatar para concorrer à presidência da Rússia, está sendo julgado por acusações forjadas. A condenação de Navalny --que é muito provável-- o tornaria inelegível para concorrer ao cargo Foto: Aleksandr Utkin/RIA Novosti Jornalistas que criticam as autoridades russas foram espancados. Outros russos foram presos por acusações inventadas, uma tática criada para intimidar a classe média urbana, que se mostra cada dia mais alienada. A rede de TV estatal alimenta os espectadores com uma rígida dieta de propaganda anti-EUA, superior e incomum até mesmo nos tempos soviéticos. Foto: Jeremy Nicholl Na década de 1990, o Ocidente perdeu o apoio popular na Rússia após aconselhar a privatização de propriedades estatais e, em seguida, não ter criticado a corrupção que grassou durante a implementação dessas mesmas privatizações. O Ocidente não deve repetir os mesmos erros agora ao não defender aqueles que têm enfrentado a intensificação da repressão na Rússia. Foto: CTZ A chanceler Angela Merkel, da Alemanha, tem sido mais direta em relação à situação na Rússia. Em novembro passado, diante de Putin, ela reprovou a condenação das jovens do Pussy Riot, que protestaram pacificamente em uma catedral de Moscou. E, em abril passado, Merkel disse que as organizações independentes da Rússia mereciam uma "boa oportunidade" de atuar. |
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22 de mai. de 2013
Para Kasparov, opositor de Putin, em dois ou três anos, acontecerá uma enorme explosão social na Rússia
RUSSIA Para Kasparov, opositor de Putin, em dois ou três anos, acontecerá uma enorme explosão social na Rússia Oposicionista ferrenho de Vladimir Putin, o xadrezista Kasparov, chama o presidente russo de ditador, diz que ele protege e alia-se aos demais ditadores do mundo, inclusive com o regime Sírio de Assad e do chavismo venezuelano, tudo é uma questão de dinheiro e poder. Foto: Susana Sáez/El Pais Postado por Toinho de Passira Gary Kasparov, provavelmente o melhor enxadrista da história, é hoje o rosto internacionalmente mais conhecido da oposição a Vladimir Putin, o que também o transforma em uma das figuras menos vulneráveis entre os rivais do presidente russo. Outros, no passado, acabaram na prisão ou fora do país. Atualmente, o movimento de contestação a Putin precisa de outra voz de semelhante relevância. Antes que os outros percebessem o ritmo dos acontecimentos na Rússia pós-soviética, Kasparov, inspirado no exemplo de antigos e célebres dissidentes do comunismo, alertou que seu país se precipitava para a ditadura. Isso o transformou em um personagem detestado no Kremlin, mas ao mesmo tempo incômodo em Washington e em outras capitais nas quais se busca uma acomodação com o governo de um país do tamanho e com a história da Rússia. Seu principal âmbito de atuação é o dos direitos humanos, sobre o qual, esta semana, fez uma nova e enérgica denúncia no Fórum da Liberdade em Oslo, de que é um dos fundadores. Em uma conversa com "El País", Kasparov insiste no perigo que Putin representa para a Rússia e o resto do mundo. Falando ao jornal espanhol El Pais, ele alerta que “a Rússia está concluindo o processo de transformação de uma ditadura de partido único em uma ditadura de um só homem” - diz ele. Segundo ele, apesar dessa ser uma má noticia, também pode ser considerada boa ao mesmo tempo, porque é uma agonia, o regime é menos flexível, tem menos capacidade de manobra, está entrando em sua fase final, “que creio que não durará muito”. Foto: Misha Japaridze/ Associated Press Para Kasparov em dois ou três anos acontecerá explosão social maciça, mas a um custo muito alto para o país, porque Putin não sairá por ser impopular ou por perder as eleições. Putin conservará o poder até o amargo final. Para ele, a a Rússia passou da fase em que pode haver uma transição pacífica do poder. Foto: Alexander Zemlianichenko/Associated Press Denuncia que o presidente russo tem ligações econômicas e de apoio com todas as ditaduras do planeta, como um clube de apoios recíprocos. Foto: AFP Kasparov respondendo a uma indagação do jornalista do El País diz que as negociações atuais com os EUA sobre a Síria são uma mera situação mascarada. “Os EUA são uma superpotência e Putin precisa acalmar a ansiedade da burocracia Rússia, que pode temer que seus interesses não estejam bem defendidos nos EUA e na Europa. Putin tenta negociar com os EUA para conter os efeitos do caso Magnistky [o advogado russo cuja morte na prisão provocou como represália uma lei de sanções dos EUA contra funcionários públicos russos]. Esse é seu único objetivo. Não compartilham os mesmos interesses. |
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9 de abr. de 2013
Ativistas do 'Femen', de topless, protestam contra Putin na Feira de Hannover
ALEMANHA - RÚSSIA Ativistas do 'Femen', de topless,protestam contra Putin na Feira de Hannover Manifestantes com seios a mostra tumultuaram nesta segunda-feira (8) a visita do presidente russo Vladimir Putin ao Salão da Indústria de Hanover, Alemanha, que ele inaugurou ao lado da chanceler alemã Angela Merke. Foto: Jochen Lübke/DPA/AFP Postado por Toinho de Passira O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler alemã Angela Merkel estavam no estande da montadora alemã Volkswagen, nesta segunda-feira, na Feira Industrial de Hannover (Alemanha), quando quatro ativistas do Femen, grupo feminista de origem ucraniana que costuma fazer manifestações com os seios à mostra, invadiram o local aos gritos de "Foda-se ditador!". Foi uma ação rápida, mas logo contida pela segurança, apesar de uma das manifestantes ter chegado muito próxima dos chefes de estado. A visita de Putin a Hannover gerou expectativa por causa das operações contra as ONGs em seu país após a promulgação de uma lei no ano passado que obriga as que recebem financiamento do exterior a se registarem como "agentes estrangeiros". A medida atingiu várias ONGs internacionais, incluindo fundações políticas alemãs. Manifestantes de organizações pró-direitos humanos e do partido Verde se concentraram para protestar pela posição de Moscou em relação às ONGs no pavilhão onde Putin e Merkel inauguraram a feira, na noite de domingo (7). Na ocasião, em pronunciamento, a chanceler alemã pediu a Putin e a Rússia uma "oportunidade às organizações não governamentais e às múltiplas associações das quais sabemos, aqui na Alemanha, que são um motor para a inovação". A Feira Industrial de Hannover, da qual a Rússia é o país convidado nesta edição, ficará até o próximo dia 12 e conta com 6.500 expositores de 62 países para apresentar suas últimas novidades sob o lema "Indústria integrada" e abordar a troca de dados entre diferentes máquinas, fábricas e componentes. Fotos: Jochen Lübke/DPA/AFP Quanto a incidente o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aparentemente bem humorado disse que "gostou" do protesto de mulheres seminuas contra ele. |
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18 de ago. de 2012
Condenação das meninas da banda “Pussy Riot” põe em cheque a legitimidade da democracia russa
RÚSSIA - Opinião Condenação das meninas da banda “Pussy Riot” põe em cheque a legitimidade da democracia russa A juíza Marina Syrova sentenciou as três integrantes da banda “Pussy Riot” a dois anos de prisão por "vandalismo" motivado por ódio religioso nesta sexta-feira (17) em Moscou na Rússia. As três foram presas, processadas e declaradas culpadas porque cantaram uma "oração punk" no altar da catedral de Cristo Salvador em fevereiro, pedindo para que a Virgem Maria "livrasse" a Rússia de Vladimir Putin, o então primeiro-ministro e hoje presidente. A decisão desproporcional tem forte conotação autoritária. O julgamento motivou reações internas e externas quanto à legitimidade da democracia na Rússia. Foto: Associated Press Postado por Toinho de Passira Foi um protesto que durou menos de um minuto, um julgamento que durou apenas uma quinzena e uma sentença lida em três horas. Mas o caso da banda de punk russa Pussy Riot está sendo visto por diplomatas ocidentais e grupos de direitos humanos como o símbolo de muitas coisas equivocadas na Rússia, bem como do perigoso rumo autoritário que o país está tomando desde a volta de Vladimir Putin à Presidência, em maio. O grupo de três jovens artistas ousou fazer o impensável: em fevereiro, elas fizeram uma performance de protesto contra Putin dentro de um dos locais mais sagrados da principal igreja de Moscou, a Catedral de Cristo Salvador. As três integrantes da banda foram condenadas, na última sexta-feira, a dois anos de prisão, por vandalismo, em sentença que despertou fortes críticas internacionais por sua dureza. As artistas - Maria Alyokhina, 24, Nadezhda Tolokonnikova, 22, e Yekaterina Samutsevich, 29 - podem ser jovens, tolas e insensíveis aos sentimentos religiosos dos demais, mas grupos como a Anistia Internacional afirmam que de forma alguma isso justifica que todo o poder do aparato oficial russo seja usado contra elas. Em vez de receber uma multa por ofender a ordem pública, elas foram detidas ao longo de cinco meses antes do julgamento, no qual foram condenadas por ofensa criminal motivada por ódio religioso. Passarão dois anos detida em uma rígida colônia penal russa.
Estado secular A banda Pussy Riot vinha protestando conta supostos laços entre Putin e a liderança da Igreja Ortodoxa Russa, considerando essa relação constitucionalmente questionável (a Constituição russa diz que o país é secular e que nenhuma religião pode ser abraçada pelo Estado). Agora, com a condenação das três, grupos de direitos humanos afirmam que a reação estatal ao protesto das três mostra que elas tinham razão em se queixar. As autoridades da igreja foram alguns dos maiores entusiastas do julgamento da Pussy Riot. Por alguns momentos, as sessões judiciais pareceram quase uma corte religiosa, com as testemunhas sendo questionadas se eram reais praticantes da fé ortodoxa. Também foram levantadas questões quanto a se o julgamento foi justo. Os advogados de defesa às vezes pareciam desesperados diante do que chamavam de mostras de parcialidade da juíza Marina Syrova. Os advogados poucas vezes puderam questionar testemunhas da acusação, e muitas de suas próprias testemunhas foram vetadas. Como Putin será afetado? Por tudo isso, diplomatas ocidentais em Moscou afirmam que o caso Pussy Riot resume o atual estado das coisas na Rússia atual. O Estado russo é visto por críticos como um sistema político em que o Kremlin microgerencia muito além do esperado. A linha entre o Estado e a Igreja é tênue, e, no sistema legal, promotores e juízes parecem não ter qualquer independência. O governo russo tem sido alvo de fortes críticas internacionais, mas a questão é: o quanto isso afetará Putin? Em primeiro lugar, muitos russos ficaram realmente chocados com o protesto da Pussy Riot na catedral, e Putin espera conquistar o apoio desse grupo mais conservador. Segundo, o presidente parece acreditar que a maneira de lidar com a dissidência russa é pressionar os novos opositores, em vez de tratar com eles. Em terceiro lugar, a condenação internacional pode ajudá-lo a ganhar a confiança de partes da sociedade russa que ainda são profundamente desconfiadas do Ocidente. *Acrescentamos subtítulo, foto e legenda ao texto original Leia mais no “thepassiranews”: Banda Pussy Riot, no banco dos réus, por desafiar Vladimir Putin Autoridade russa chama Madonna de “puta velha” (por apoiar as meninas do “Pussy Riot”) |
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