Anistiada pela Rússia, brasileira do Greenpeace, presa sob acusação de vandalismo, já está em Porto Alegre
BRASIL - Meio Ambiente Anistiada pela Rússia, brasileira do Greenpeace, presa sob acusação de vandalismo, já está em Porto Alegre A gaúcha Ana Paula Maciel, que integrava o grupo de 30 ativistas do Greenpeace detido na Rússia, aterrissou às 11h, neste sábado, em Porto Alegre, sua cidade natal. Foram cem dias de apreensão e incerteza desde foi presa em águas internacionais durante um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico. Acusados de pirataria e vandalismo, ela e os outros ativistas, correram o risco de passar até 15 anos na prisão. Foto: Greenpeace Postado por Toinho de Passira A bióloga e ativista do Greenpeace, Ana Paula Maciel, de 31 anos, desembarca no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na manhã deste sábado (28). Ana Paula foi presa com outros 27 ativistas e dois jornalistas em 19 de setembro de 2013 a bordo do barco Artic Sunrise, acusados de pirataria durante protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. A ativista recebeu a anistia e visto de saída do governo da Rússia e e em seguida partiu para Porto Alegre (RS), onde já se encontrou com sua família. Em entrevista concedida à Agência Efe nesta semana, a brasileira disse que sente alívio por poder voltar para casa, mas que o momento não é de comemoração. Ela explicou que a anistia concedida pelo governo local não significa o encerramento definitivo das acusações contra ela e o restante do grupo. Foto: Diego Vara/Agência RBS — Ao contrário do que está sendo divulgado, a Rússia simplesmente parou de investigar o caso, mas agora em nossa ficha criminal vai constar 'hooliganismo' (vandalismo).A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace que foi presa na Rússia com outros integrantes da organização ambiental, disse nesta quinta-feira (26) em entrevista à Agência Efe que sente alívio por poder voltar para casa, mas que o momento não é de comemoração. "Quando todos estivermos em casa, vamos nos reunir para avaliar que medidas iremos tomar. Não vou parar minhas atividades, estarei onde for necessário, no Ártico, na Amazônia, no Pantanal", afirmou. |
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