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29 de nov. de 2013

Sírios caçam leão do zoológico para servir de alimento

SÍRIA - Guerra
Sírios caçam leão do zoológico para servir de alimento
Uma imagem que virou viral na internet mostra cidadãos sírios rebeldes esquartejando um leão do zoo local, com reflexo da fome desesperadora que atingiu essa parte do país. Religiosos teriam autorizado a população a comer carne normalmente proibido pela lei islâmica e teriam advertindo que pouco mais “os vivos seriam obrigados a comer os mortos” se a situação continuasse se deteriorando.

Foto: Reprodução

Rebeldes famintos fatiando o leão para comer

Postado por Toinho de Passira
Fontes: The Independent, Telegraph, Uol, The Week, Religião de Deus

Uma imagem de rebeldes sírios esquartejando um leão está sendo compartilhada amplamente nos meios de comunicação e nas redes sociais, com ativistas apresentando a foto como prova de que cidadão sírios, sitiados , sem acesso a abastecimento, estão com tanta fome, que estão tendo de matar animais do jardim zoológico para sobreviver.

A imagem mostra quatro homens ao lado de um leão morto, com um deles segurando a cabeça do animal.

Não se pode verificar nem a foro nem a história de forma independente, devido aos limites de censura imposta a imprensa, mais muito estão relatando como verídica a história de que o leão de Al-Qarya al-Shama Zoo, em East Ghouta, foi abatido para servir de alimento, comoRe´prição um exemplo dos níveis de puro desespero da população de um país devastado pela guerra.

Especula-se que como a palavra árabe para leão é 'Assad', há conjecturar que esta imagem, mais que um fato, seria uma mensagem para o regime do presidente Bashar Hafez al-Assad.

No mês passado, um grupo de clérigos sírios emitiu uma fatwa (um pronunciamento legal no Islão emitido por um especialista em lei religiosa) , permitindo que as pessoas que vivem nos subúrbios sitiadas comer carne normalmente proibido pela lei islâmica. Os clérigos muçulmanos autorizaram as pessoas comerem gatos, cães e burros em uma tentativa de reduzir a crescente fome no cinturão agrícola de Ghouta.

O distrito de Ghuta Oriental, sitiado pelo Exército sírio, enfrenta uma grave crise de alimentos. A área foi uma das mais atingidas por ataques químicos em agosto.

Os religiosos clamara uma ajuda internacional, advertindo que pouco mais “os vivos seriam obrigados a comer os mortos” se a situação continuasse se deteriorando.

Mais de 100 pessoas morreram nos subúrbios orientais na última sexta-feira depois de violentos combates eclodiram quando os rebeldes sírios tentaram quebrar um mês de bloqueio. De acordo com grupos humanitários locais e internacionais, as forças do presidente Assad parece estar tentando usar a fome como arma de guerra contra os residentes.

11 de set. de 2013

Obama diz que tentará solução diplomática para Síria, mas não afasta a possibilidade de uma ação militar

ESTADOS UNIDOS
Obama diz que tentará solução diplomática para Síria, mas não afasta a possibilidade de uma ação militar
O presidente americano Barack Obama disse que a votação do Congresso sobre uma possível ação militar na Síria será adiada para que os Estados Unidos busquem uma solução diplomática para o conflito após a proposta da Rússia.

Foto: Jonathan Ernst /Reuters

Obama diz acreditar em ação militar, mas preferir saída diplomática

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Reuters , BBC Brasil, The New York Times, The Mirror

Em um pronunciamento pela televisão na noite desta terça-feira, Obama esclareceu a posição dos Estados Unidos em relação ao conflito na Síria. Ele afirmou que o uso de armas químicas nos subúrbios de Damasco no dia 21 de agosto mudou sua forma de pensar.

"Nós não podemos resolver a guerra civil alheia pela força", disse. "Mas a situação na Síria mudou depois que o governo sírio realizou um ataque químico, matando mais de mil pessoas."

O presidente defendeu que os Estados Unidos devem realizar um ataque militar limitado na Síria, para "evitar o uso futuro" de armas químicas.

No entanto, ele disse ter pedido ao Congresso americano que adiasse a votação a respeito do ataque, após a proposta da Rússia de que a Síria entregue seu arsenal de armas químicas ao controle internacional.

Falando da Casa Branca, Obama disse que "ainda é cedo para dizer se a oferta da Rússia terá êxito".

"Qualquer acordo deve certificar-se de que o regime de Assad mantenha seus compromissos. Mas essa iniciativa tem o potencial de remover a ameaça de armas químicas sem o uso da força", afirmou.

'POLÍCIA DO MUNDO'

O líder americano afirmou novamente que o regime de Bashar Al-Assad foi o responsável pelo ataque químico.

Segundo ele, o governo sírio distribuiu máscaras antigás para seus soldados antes do ataque do dia 21 de agosto. Análises de sangue e cabelos das vítimas também teriam demonstrado a presença do gás sarin.

As imagens e vídeos de homens, mulheres e crianças vítimas das armas químicas são "repugnantes" e exigem uma resposta, de acordo com Obama.

Para justificar por que considera que a atuação americana no conflito é importante, o presidente disse que os Estados Unidos "não podem ser a polícia do mundo", mas que armas químicas podem vir a ser usadas por outro ditadores, por organizações terroristas e contra aliados como Turquia, Jordânia e Israel.

Obama disse não acreditar que os Estados Unidos devam remover outro ditador pela força, mas que um ataque específico pode fazer com que um deles "pense duas vezes" antes de usar armas de destruição em massa.

O presidente voltou a garantir que não irá enviar soldados americanos para a Síria, nem buscar uma ação militar aérea prolongada ou com prazo indefinido.

"Está além do nosso alcance consertar todos os erros, mas se com um esforço modesto e pouco risco nós podemos impedir que crianças sejam atingidas com gás até a morte, acredito que devemos agir. É isso o que torna a América diferente, é isso o que a torna excepcional."

DISPUTAS DIPLOMÁTICAS

Obama disse ter "profunda preferência" pela via diplomática e afirmou que o governo americano atuaria com o governo russo para persuadir o regime de Bashar Al-Assad a abrir mão de suas armas químicas.

Ele confirmou que o secretário de Estado americano John Kerry irá encontrar-se com o ministro das Relações Exteriores russo Sergei Lavrov em Genebra na próxima quinta-feira.

"Eu continuarei minhas discussões com o presidente (Vladimir) Putin", disse. No entanto, ele garantiu que o Exército americano ficará preparado "caso a diplomacia falhe".

O editor de América do Norte da BBC News, Mark Mardell, disse que o discurso do presidente americano foi claro, mas "quase totalmente desprovido de paixão e sem novos argumentos e deixa mais perguntas do que respostas sobre a Síria."

O pronunciamento de Obama acontece após um dia de disputas diplomáticas na ONU a respeito da proposta da Rússia para a Síria.

A Grã-Bretanha, os Estados Unidos e a França exigem que prazos para que a Síria entregue seu arsenal e a ameaça de duras consequências caso o país não cumpra o acordo sejam incluídas em uma resolução do Conselho de Segurança. Washington alertou que "não cairá em táticas paralisadoras", que sirvam somente para adiar uma ação militar.

A Rússia, no entanto, afirmou que qualquer resolução que culpe o governo sírio é inaceitável e pediu uma declaração que apoie sua proposta.

O president russo, Vladimir Putin, descartou nesta terça-feira qualquer proposta para lidar com a guerra na Síria que inclua a possibilidade de se usar a força contra o regime de Bashar al-Assad.