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28 de dez. de 2013

Anistiada pela Rússia, brasileira do Greenpeace, presa sob acusação de vandalismo, já está em Porto Alegre

BRASIL - Meio Ambiente
Anistiada pela Rússia, brasileira do Greenpeace, presa sob acusação de vandalismo, já está em Porto Alegre
A gaúcha Ana Paula Maciel, que integrava o grupo de 30 ativistas do Greenpeace detido na Rússia, aterrissou às 11h, neste sábado, em Porto Alegre, sua cidade natal. Foram cem dias de apreensão e incerteza desde foi presa em águas internacionais durante um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no Ártico. Acusados de pirataria e vandalismo, ela e os outros ativistas, correram o risco de passar até 15 anos na prisão.

Foto: Greenpeace

"Resolveram nos dar a anistia porque era a única forma de sair do buraco no qual eles mesmos se meteram". - disse a biáloga Anta Paula, no aeroporto de São Paulo, sua primeira escala no Brasil, referindo-se à Rússia

Postado por Toinho de Passira
Fontes:  R, Terra, Diario de Pernambuco , Zero Hora, Greenpeace

A bióloga e ativista do Greenpeace, Ana Paula Maciel, de 31 anos, desembarca no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Cumbica, Guarulhos, na manhã deste sábado (28). Ana Paula foi presa com outros 27 ativistas e dois jornalistas em 19 de setembro de 2013 a bordo do barco Artic Sunrise, acusados de pirataria durante protesto contra a exploração de petróleo no Ártico.

A ativista recebeu a anistia e visto de saída do governo da Rússia e e em seguida partiu para Porto Alegre (RS), onde já se encontrou com sua família.

Em entrevista concedida à Agência Efe nesta semana, a brasileira disse que sente alívio por poder voltar para casa, mas que o momento não é de comemoração. Ela explicou que a anistia concedida pelo governo local não significa o encerramento definitivo das acusações contra ela e o restante do grupo.

Foto: Diego Vara/Agência RBS

No Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, Jairo Maciel, pai de Ana Paula, aguardava a filha com um presente: uma orca de pelúcia

— Ao contrário do que está sendo divulgado, a Rússia simplesmente parou de investigar o caso, mas agora em nossa ficha criminal vai constar 'hooliganismo' (vandalismo).A bióloga brasileira Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace que foi presa na Rússia com outros integrantes da organização ambiental, disse nesta quinta-feira (26) em entrevista à Agência Efe que sente alívio por poder voltar para casa, mas que o momento não é de comemoração.

A ativista explicou que a anistia concedida pelo governo local não significa o encerramento definitivo das acusações contra ela e o restante do grupo.

"Ao contrário do que está sendo divulgado, a Rússia simplesmente parou de investigar o caso, mas agora em nossa ficha criminal vai constar 'hooliganismo' (vandalismo)", corrigiu Ana Paula.

"Fomos perdoados por um crime que não cometemos", explicou a ambientalista, que teme principalmente pelo futuro dos quatro ativistas russos detidos após o protesto do Greenpeace no mar Ártico.

"Eles ficarão com a ficha suja em seu país", alertou. Ana Paula explicou que nesta sexta-feira assinará um documento afirmando que entrou ilegalmente na Rússia contra sua vontade e que, desta forma, poderá deixar o país.

A Rússia não exige visto para brasileiros, apenas um carimbo de entrada, algo que a bióloga não possui pois ingressou forçosamente no país.

Ana Paula afirmou que se sente aliviada por poder voltar a seu país, mas também que o sentimento dos ativistas do Greenpeace não é de comemoração.

"É o fim de uma saga de três meses, mas fomos perdoados por um crime que não cometemos e pelo qual não deveríamos ter sido acusados", criticou a bióloga, para quem a prisão do grupo representou um golpe à liberdade de expressão. Além disso, Ana Paula lamentou que a companhia estatal russa Gazprom tenha começado a perfurar petróleo no Ártico justamente na época em que a anistia foi concedida.

"Não há motivos para comemorar", afirmou. Os 30 tripulantes da embarcação "Artic Sunrise" foram detidos em águas do Ártico em 19 de setembro pela guarda fronteiriça quando tentavam subir na plataforma Prirazlomnaya, da Gazprom, que segundo o Greenpeace descumpre medidas de segurança e ameaça o ecossistema da região.

"A Gazprom é uma empresa estatal com poder político muito grande", contextualizou a bióloga. Ana Paula acredita que a perseguição e o tratamento duro recebido pelos ativistas na Rússia se devem em grande parte à pressão da companhia.

Sobre o período que passou na prisão, Ana Paula Maciel disse que foram os dias mais difíceis de sua vida: "foi horrível, é um terror psicológico muito grande, só quem viveu uma experiência dessa pode ter ideia".

O Greenpeace sinalizou que tentará agora recuperar o Artic Sunrise, que ficou retido no porto de Murmansk. A bióloga contou que trabalha há cerca de sete anos em navios da organização ambiental e que boa parte das viagens foi feita justamente no Artic Sunrise.

"É minha segunda casa", brincou. E apesar do sofrimento dos últimos meses, Ana Paula garantiu que não irá abandonar sua militância ambiental e as atividades do Greenpeace, inclusive no Ártico.

Foto: Greenpeace

"Quando todos estivermos em casa, vamos nos reunir para avaliar que medidas iremos tomar. Não vou parar minhas atividades, estarei onde for necessário, no Ártico, na Amazônia, no Pantanal", afirmou.

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24 de ago. de 2013

O governador Tarso Genro e o jornal Zero Hora, de Ruy Fabiano

BRASIL – Opinião
O governador Tarso Genro e o jornal Zero Hora
O governador Tarso Genro (PT-RS) contratou por R$ 400 mil, uma empresa para pesquisar se o jornal gaúcho “Zero Hora”, é ou não imparcial nas coberturas que faz de seu governo. O Ministério Público de Contas, do Rio Grande do Sul, entrou com uma representação dizendo que “Não se depreende qual a finalidade e o interesse publico...” do dinheiro gasto pelo governador, que agora vai ter que explicar.

Foto: Bruno Alencastro / Agência RBS

CURIOSIDADE DISPENDIOSA - Tarso Genro disposto a gastar uma pequena fortuna para saber se o Zero Hora é imparcial

Postado por Toinho de Passira
Texto de Ruy Fabiano
Fonte: Blog do Noblat

O governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, do PT, é um estudioso da liberdade de imprensa. Nas horas vagas de sua função - que, ao que parece, são muitas -, decidiu pesquisar o maior jornal de seu estado, o Zero Hora, do Grupo RBS.

Como detesta improvisos e amadorismos, quis basear seu estudo em dados científicos. Contratou, então, um instituto especializado nesse tipo de pesquisa – a Foco Opinião e Mercado Ltda., de Santa Catarina – para avaliar se o dito jornal é ou não imparcial nas coberturas que faz de seu governo.

Para tanto – detalhe irrelevante -, serviu-se do tesouro do Estado, de lá sacando a módica quantia de R$ 400 mil, que, claro, não fará falta a ninguém. Não se sabe a que conclusão chegou a tal pesquisa, que não foi – e provavelmente não será – publicada.

O Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul não entendeu - e não gostou: “Não se depreende qual a finalidade e o interesse público, em possível desatendimento às disposições constitucionais, na realização dos gastos”, diz o texto da representação que o procurador-geral Geraldo Da Camino encaminhou ao Tribunal de Contas do Estado.

Os procuradores em geral são chatos. Têm sempre dúvidas e suspeitas e estão sempre procurando alguma coisa errada. Daí o nome da função. No caso, porém, o procurador achou estranho gastar R$ 400 mil numa pesquisa que poderia sair quase de graça.

De fato, para aferir a imparcialidade de um jornal basta lê-lo, o que implica a aquisição do exemplar, na faixa dos R$ 2. Mas – e isso escapa à perspicácia do procurador -, o governador talvez tenha feito a opção mais cara para não contaminar a resposta com suas idiossincrasias e preconceitos.

Possivelmente, já tenha sua resposta pessoal, mas não julgou suficiente: quer ser justo. Por isso, acionou a Secretaria Estadual de Comunicação e Inclusão Digital, para encomendar o serviço. O que são, afinal, R$ 400 mil, sobretudo quando não nos pertencem, não é? O que, afinal, é o dinheiro público?

Há controvérsias: uns acham que, sendo público, não é de ninguém – e, portanto, é de qualquer um; outros, inversamente, acham que, sendo público, é de todos, o que não autoriza ninguém a dele se servir, senão em benefício de todos. O governador não se mete nessas polêmicas. É imparcial.

Cultor da liberdade de imprensa, quer ter certeza das intenções e pontos de vista do maior órgão de imprensa de seu Estado. Não se sabe exatamente para quê, pois, goste ou não, parcial ou não, terá que continuar a conviver com o jornal, cujas atividades estão sob garantias constitucionais.

Mas essa é uma questão posterior.

O governador neste momento se concentra na pesquisa. Quer entendê-la. A Foco Opinião perguntou a 2.400 gaúchos se acham a Zero Hora imparcial. E se for? E se não for? E se der empate? É denso – e tenso - o mistério que cerca o Palácio do Piratini. Ninguém pode falar sobre o assunto.

O governador certamente terá feito reuniões prolongadas com sua equipe para decifrar os enigmas que a pesquisa lhe infunde. Se Zero Hora lhe fosse favorável – e nesse caso a imparcialidade seria bem vinda -, a pesquisa talvez fosse desnecessária. Não sendo – e aí a imparcialidade é inaceitável -, é preciso tomar providências.

A melhor delas, tudo indica, seria governar melhor. Mas não exageremos. Enquanto não houver uma conclusão fundamentada, o melhor é guardar silêncio – e lamentar que iniciativa tão séria, tão comprometida com os fundamentos do Estado democrático de Direito, esteja sendo questionada por míseros R$ 400 mil.
Ruy Fabiano é jornalista.

*Alteramos o título, acrescentamos subtítulo, foto e legenda a publicação original

18 de jul. de 2013

Manifestantes tiraram fotos nus, antes de desocuparem as dependências da Câmara de Porto Alegre

BRASIL -
Manifestantes tiraram fotos nus, antes de desocuparem as dependências da Câmara de Porto Alegre
Circulam pelas redes sociais fotos de manifestantes sem roupa dentro da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, que estava ocupada desde o dia 10 de julho. Postadas na noite desta quarta-feira em um perfil do Facebook, as imagens mostram jovens completamente nus, de rosto coberto, posando em frente à Galeria dos Ex-Presidentes da casa, ao lado da entrada do Plenário Otávio Rocha.

Foto: Reprodução

Postado por Toinho de Passira
Fontes:   O Globo, Zero Hora, Folha de S, Paulo, Bloco da Luta - Facebook

Um grupo de manifestantes que desde a quarta-feira (10) ocupava a Câmara de Vereadores de Porto Alegre postou em uma rede social várias fotos de seus integrantes total ou parcialmente nus e com os rostos cobertos. As imagens, retiradas do perfil de uma das manifestantes na rede social, foram compartilhadas por vários usuários.

Não há informação de quando as imagens foram feitas, mas a luz natural permite concluir que foram captadas durante o dia. As quatro fotografias foram retiradas da rede ainda no começo da manhã de hoje. Os manifestantes aparecem sob uma galeria de fotos oficiais de ex-presidentes da Câmara – alguns retratos de vereadores estão virados.

Ao todo 23 pessoas aparecem nas imagens, que também flagra um instante em que vários deles estão dançando abraçados.

Em outro flagrante, um ativista se destaca com a imagem oficial da atual deputada federal Manuela D'Ávila (PC do B) no meio das pernas. Ela foi vereadora em Porto Alegre entre 2004 e 2006. A Câmara foi ocupada por cerca de 400 pessoas, segundo a Brigada Militar.

Na página do Bloco de Luta pelo Transporte Público na internet, a divulgação das imagens dividiu os integrantes do grupo. A maioria das críticas registrava que as fotos iriam se sobrepor à divulgação dos resultados políticos da ocupação, que terminou com o ingresso de dois projetos sugeridos pelos manifestantes na pauta de tramitação do legislativo.

A Câmara foi totalmente desocupada nesta manhã, depois que um acordo na Justiça entre manifestantes e vereadores foi fechado. A desocupação começou na noite de ontem.

Os projetos preveem passe livre para estudantes, idosos e desempregados no sistema de transporte público de Porto Alegre e a abertura da planilha de custos das empresas de ônibus da cidade.

Segundo o Bloco de Lutas, que liderou as manifestações contra o aumento das passagens em junho, a redução do lucro das empresas pode financiar o passe livre. As propostas foram protocoladas pelas vereadores Sofia Cavedon (PT) e Fernanda Melchiona (PSOL).

Uma vistoria realizada pela manhã com a presença da juíza e de um oficial de justiça não constatou danos ao patrimônio da Câmara. Os manifestantes ocuparam o plenário durante uma semana.

Um pedido de reintegração de posse autorizado no sábado (13) pela Justiça foi cassado dois dias depois pela juíza Cristina Marchesan da Silva, que negociou a desocupação do prédio.

O plenário ainda não foi liberado e está lacrado para uma nova vistoria. Os técnicos não conseguiram ligar o painel eletrônico da Câmara, mas não há informação se houve danos ao equipamento.

1 de jun. de 2013

11 de mar. de 2013

CHARGE: AROEIRA - Jornal O Sul(RS)



AROEIRA- jornal O Sul(RS)


27 de jan. de 2013

Incêndio em boate no Rio Grande do Sul mata 233

BRASIL - Luto
Incêndio em boate no Rio Grande do Sul mata 233
Informações do Corpo de Bombeiros dão conta de que, pelo menos, cerca de 400 pessoas estariam na boate Kiss, no momento do incêndio que teria ocorrido por volta das 2h. A Polícia Civil estima que há, pelo menos, 233 mortos e uma centena de feridos. Na boate acontecia a festa de quatro cursos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) — Agronomia, Medicina Veterinária, Pedagogia e Tecnologia dos Alimentos. Ainda no local, ocorreria a festa de um bloco de carnaval da cidade, o Nagandaya.

Foto: Germano Roratto/ Agência RBS

Boate Kiss, em Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul, pegou fogo na madrugada de domingo

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Veja, Estadão, Zero Hora, BBC Brasil

Um incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, deixou 245 mortos na madrugada deste domingo, segundo policiais e bombeiros que estão no local. As chamas teriam começado durante um show pirotécnico, no encerramento da apresentação de uma banda. O prédio tinha grande quantidade de material de isolamento acústico, que produz fumaça tóxica em contato com o fogo.

Outras 48 pessoas recebem atendimento, esta manhã, em hospitais da região. O trabalho de rescaldo no local ainda está sendo feito. Bombeiros afirmam que a maior parte das mortes se deu por asfixia.

No momento do incêndio, por volta das 2h deste domingo, havia entre 1.000 e 2.000 pessoas na casa noturna, a maioria jovens e adolescentes. As primeiras informações são de que o cantor da banda que se apresentava na boate acendeu um sinalizador que atingiu o teto. A partir daí, o fogo se espalhou rapidamente.

Segundo o jornal local Diário de Santa Maria, acontecia na boate uma festa dos cursos de Agronomia, Veterinária, Pedagogia e Tecnologia dos Alimentos da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). No local, também ocorria a festa de um bloco de carnaval da cidade, o Nagandaya.

Policiais, guardas municipais e militares estão no local, em um total de aproximadamente 10 forças de segurança. "Os bombeiros estão fazendo o rescaldo e procurando outras vítimas. Não podemos precisar o número exato de vítimas. A maior parte dessas pessoas morreu asfixiada. Elas entraram em pânico e acabaram pisoteando umas às outras. O principal fator (para as mortes) foi a asfixia. O isopor gera uma fumaça muito tóxica", afirmou o comandante geral do Bombeiros, coronel Guido de Melo. Os corpos são levados para o Centro Desportivo Municipal de Santa Maria, porque não há espaço suficiente no Instituto Médico Legal da cidade.

O governador do RS, Tarso Genro, confirmou, por meio de sua conta no Twitter, que se dirigirá a Santa Maria. "Domingo triste! Estamos tomando as medidas cabíveis e possíveis. Estarei em Santa Maria no final da manhã", escreveu o governador.

A presidente Dilma Rousseff cancelou seus compromissos no Chile e viaja para Santa Maria ainda hoje.

A rodada deste domingo do campeonato gaúcho foi cancelada.

19 de dez. de 2012

21 de ago. de 2012

Toddynho, paga R$ 420 mil em indenização, por venda de produto com PH igual ao de soda cáustica

BRASIL
Toddynho, paga R$ 420 mil em indenização,
por venda de produto com PH igual ao de soda cáustica
Análises feitas pela Vigilância da Saúde do Rio Grande do Sul, após queixa de consumidores que passaram mal após ingerir Toddynho, encontraram no produto um pH de 13,3, índice que se aproxima ao de materiais como água sanitária e soda cáustica. Abafando o escândalo a PepsiCo, fabricante do achocolatado, fez um acordo com o Ministério Público para pagar indenização em forma de doação a entidades de cunho social e comprometer-se a adotar medidas para coibir a reincidência.


A ingestão de Toddynho levou para o Hospital, no Rio Grande Sul, no ano passado, pelo menos 32 pessoas (a maioria crianças). A empresa confessou que por falha industrial, foi adicionado ao achocolatado produtos de limpeza.

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Época, Blog Estadão, Estado de S. Paulo, G1

A PepsiCo sujeitou-se pagar indenização de R$ 420 mil por ter sido encontrado detergente na composição do achocolatado Toddynho em cidades do Rio Grande do Sul em 2011. A companhia firmou um termo de ajustamento de conduta com o Ministério Público do Estado (MPE-RS) e se comprometeu a adotar medidas para coibir a reincidência.

O dinheiro será repartido em R$ 390 mil para o Fundo da Infância e Juventude do Rio Grande do Sul e R$ 30 mil para a Fundação do Vale do Taquari de Educação e Desenvolvimento. A companhia também prometeu doar equipamentos à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), fazer recalls e disponibilizar atendimento especializado aos consumidores.

O acordo com o MPE-RS, contudo, não anula as ações individuais que são movidas pelas vítimas na Justiça.

No ano passado, pelo menos 39 pessoas de 15 municípios diferentes do Rio Grande do Sul tiveram problemas de saúde e relataram ardência e irritação na mucosa da boca depois de ingerir o leite. Em 30 de setembro, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde daquele Estado determinou interdição cautelar, e depois de análises descobriu-se que cerca de 80 unidades apresentaram pH do alimento muito alto para um alimento.

A divulgação das primeiras análises feitas pela Vigilância da Saúde do Rio Grande do Sul num dos lotes de Toddynho, com registros de problemas, apontaram um pH de 13,3, índice que se aproxima ao de materiais como água sanitária e soda cáustica. A escala vai de 0 a 14, sendo os valores mais altos os considerados alcalinos.

Mais tarde depois que a venda foi proibida em todo o Rio Grande do Sul por um período, a PepsiCo declarou que o problema foi causada durante a limpeza dos equipamentos na fábrica responsável pelos lotes em questão, localizada em Guarulhos, São Paulo. Uma das linhas de produção teria enchido algumas embalagens com uma mistura de detergente e água, segundo informou a empresa na época.

Pelo resultado da análise inicial, e pela reação apresentada nos consumidores, a maioria crianças, que sofreram irritação e lesões na mucosa da boca, suspeita-se que o adicional contido na mistura do Toddynho batizado, era mais que detergente diluído em água.

O produto adulterado foi vendido em pelo menos 12 cidades do Rio Grande do Sul, com registro de vítimas, desde a capital, até localidade a mais 300 km de Porto Alegre, como Erechim.

Por vias das dúvidas é melhor deixar o Toddynho longe do alcança das crianças, como qualquer produto de limpeza.