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4 de nov. de 2013

Edward Snodwen, o ex-espião americano, que revelou escutas dos EUA pode receber asilo na Alemanha

ALEMANHA - Espionagem
Edward Snodwen, o ex-espião americano, que revelou escutas dos EUA, pode receber asilo na Alemanha
A mais importante revista alemã Der Spiegel, ao mesmo tempo que publica um manifesto do espião, apoia e cita personalidades que querem ver o americano asilado em território alemão

Foto: Rossiya 24/Reuters

O ex-técnico da CIA Edward Snowden, flagrado por um canal de TV Russo, durante passeio em Moscou

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Der Spiegel, Veja, The Guardian,

Edward Snowden, de 30 anos, ex-analista da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), publicou na revista alemã Der Spiegel, deste fim de semana, manifesto em que justifica vazamentos da inteligência americana.

Ao mesmo tempo em que a revista associa-se a um número crescente de de figuras públicas, jornalistas, atores, políticos e atletas que estão pedindo e defendendo que seja oferecido ao espião americano Edward Snowden asilo na Alemanha. No debate além de políticos da oposição, como o líder do Partido de Esquerda Gregor Gysi, Snowden recebe também o apoio de uma fonte improvável: o ex-secretário-geral da CDU (partido de Angela Merkel), Heiner Geissler que lamenta a deterioração da relação EUA-Alemanha, mas argumenta que "Snowden fez o mundo ocidental um grande serviço Cabe agora a nós para ajudá-lo." Na mesma linha políticos social-democratas exigem o asilo ", Snowden é um herói, não um traidor", disse Axel Schaefer, vice-presidente do grupo parlamentar do SPD.

"Asilo para Snowden", diz a revista na capa.
O escritor e intelectual público Hans Magnus Enzensberger argumenta em sua contribuição, que "o sonho americano está se transformando em um pesadelo", e sugere que a Noruega seria melhor posicionada para oferecer Snowden refúgio, dado o seu historial de oferecer asilo político a Leon Trotsky em 1935. Ele lamenta o fato de que na Grã-Bretanha ", que tornou-se uma colônia dos EUA", Snowden seja considerado um traidor.

Outras figuras públicas na lista incluem o ator Daniel Brühl, o romancista Daniel Kehlmann, o empresário Dirk Rossmann, a ativista feminista Alice Schwarzer e o presidente da Liga de futebol alemão, Reinhard Rauball.

No manifesto publicado na Der Spiegel Edward Snowden, justificou os vazamentos que fez sobre métodos e alvos do serviço secreto como um "chamado por maior controle" sobre as agências de espionagem.

O texto recebeu o título de Um Manifesto pela Verdade e nele Snowden, afirma que o debate sobre inteligência iniciado em vários países é benéfico. A revista afirma que recebeu o arquivo por meio de um canal criprografado.

"Em vez de causar danos, a informação que trouxe a público é útil, e isso está claro agora, porque reformas e leis estão sendo sugeridas", escreveu ele. "Os cidadãos têm o direito de lutar contra a supressão de informações que lhe são essenciais. Aqueles que falam a verdade não estão cometendo nenhum crime."

Na semana passada, foi levantada a possibilidade de Snowden depor a promotores alemães na investigação dos indícios de que a chanceler Angela Merkel foi espionada pelos Estados Unidos.

Snowden poderia responder às perguntas por escrito ou falar com os promotores alemães na Rússia, onde se encontra desde julho, já que não pode deixar o país sob risco de perder o estatuto de refugiado.

Numa carta aberta à Alemanha na semana passada, Snowden disse que contava com o apoio internacional para interromper a "perseguição" de Washington contra ele.

Admiradores têm Snowden como um herói dos direitos humanos. Outros dizem que ele é um traidor por roubar informações da NSA, onde trabalhava e se comprometeu a guardar segredo as informações a que teria acesso.

14 de set. de 2013

O dedão do meio da mão, do principal adversário de Angela Merkel, pode definir a eleição alemã

ALEMANHA – Eleições 2013
O dedão do meio da mão, do principal adversário
de Angela Merkel, pode definir a eleição alemã
O rival de Angela Merkel, o social democrata Peer Steinbrück, até esta sexta-feira, ameaçava de perto a liderança da atual chanceler, nas eleições do próximo dia 22, mas de repente um gesto, publicado numa revista de grande circulação pode ter mudado a história e facilitado a vida candidata do União Democrata-Cristã (CDU)


Edição de sexta-feira do "Süddeutsche Zeitung Magazin" , com a polêmica foto de Steinbrück, o candidato a chanceler, exibindo o dedão, que pode mudar a história da eleição

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Liberátion, Publico, Spiegel, Süddeutsche Zeitung Magazin, G1, Deutsche Well, Die Welt, Euronews

No próximo dia 22, os alemães vão eleger a composição do Bundestag, o parlamento nacional. Os eleitores terão de escolher um representante do seu domicílio eleitoral e votar num dos partidos, o que for o mais votado, elegerá o novo Chanceler. Com esses dois votos, os alemães decidirão que tipo de Governo que vai tomar conta da Alemanha nos próximos 4 anos. Um governo que, ao que tudo o indica, será uma vez mais condicionado, após a eleição, a coligações entre o mais votado e partidos menores, que reunidos lhe proporcione a maioria parlamentar necessária.

Será que União Democrática Cristã, de Merkel, irá garantir um terceiro mandato ou os sinos de mudança vão soar no Bundestag?

A campanha eleitoral foi dominada pela crise europeia, pelo nível mínimo dos salários no país, pela política trabalhista, pela guerra na Síria e possíveis intervenções e pelo escândalo internacional de espionagem da NSA, a agência de segurança dos Estados Unidos.

Mais todas essas grandes questões, de repente podem ter ficado para trás, por causa de um dedo.

Se um gesto pode decidir uma eleição, ainda não se sabe, diz a manchete do jornal conservador conservador Die Welt em seu site. Mas ele tem, sim, capacidade de agitar uma campanha até então marcada pelo marasmo, e de dar-lhe novo viço, a nove dias da ida às urnas.

Nesta sexta-feira (13/09), o principal adversário da chanceler federal Angela Merkel nas eleições legislativas, Peer Steinbrück, do Partido Social Democrata (SPD), causou alvoroço ao aparecer com o dedo médio em riste na capa da revista de um dos jornais de maior tiragem do país, o Süddeutsche Zeitung.

A foto é parte de uma seção da revista em que o entrevistado responde apenas com gestos. O dedo erguido foi a resposta do candidato à pergunta sobre se ele se importava com a série de apelidos que havia ganhando ao longo da campanha, como "Peerlusconi" ou "Peer-Problema".

POLÊMICAS EM SÉRIE

Por si só polêmica, a foto ganhou ainda mais relevância num país onde o gesto é pouco tolerado. Em 1994, o então astro do futebol Stefan Effenberg foi cortado da Copa do Mundo dos Estados Unidos por exibir o dedo médio aos torcedores. Quem faz o mesmo no trânsito pode pagar multa de até 4 mil euros.

"Foi um risco calculado, ou só mais um, talvez decisivo, erro às vésperas das eleições?", questiona o jornal conservador Frankfurter Allgemeine Zeitung.

Foto: Deutsche Well

Na entrevista, o candidato a chanceler respondia às perguntas através de gestos

O próprio Steinbrück autorizou a publicação da foto, apesar das insistentes advertências de seus assessores. O que ele não sabia, porém, é que ela estaria estampada na capa da revista. A decisão pode custar caro a um candidato que muitos acusam de não possuir o autocontrole necessário para ser chefe de governo. Sua campanha foi até aqui marcada por uma série de gafes.

Desde finais do ano passado, o social-democrata causou polêmica, por exemplo, ao dizer que só consumia vinhos de mais de cinco euros e por reclamar que o salário de chanceler federal na Alemanha, de 220 mil euros anuais, era baixo demais. Também incomodou muitos ao atribuir a popularidade de Merkel a um "bônus feminino".

A polêmica desencadeada nesta sexta-feira não demorou a ser politizada por seus adversários. Philipp Rösler, chefe do Partido Liberal Democrático (FDP) e provável parceiro de Merkel numa coalizão de governo, considerou o gesto "inadmissível" para um candidato ao governo. O ministro da Saúde Daniel Bahr, correligionário de Rösler, manifestou-se de forma parecida: "Isso não pode ser o estilo de um chanceler federal".

"Qualquer um que faça tal coisa antes de uma eleição realmente não quer vencer", disse, por sua vez, o deputado Wolfgang Bosbach, do partido de Merkel, a União Democrata Cristã (CDU).

Foto: Sean Gallup / Getty Images

Cartaz de campanha mostra só as mãos de Merkel, em seu gesto típico durante discursos. O chamado diamante de Merkel

ÚLTIMAS PESQUISAS

A revista Der Spiegel fez uma enquete online sobre o tema. Dos cerca de 20 mil que responderam, quase a metade achou que Steinbrück demonstrou coragem. Outros 36% consideraram que o gesto impróprio a alguém que almeja à Chancelaria Federal.

Em rápidas declarações paralelas a um comício em Munique, Steinbrück disse que o gesto não passava de "atuação teatral". "Espero que os alemães tenham senso de humor para entender essa expressão facial e esse sinal relacionado à pergunta da revista", tentou contemporizar.

O dedo médio em riste de Steinbrück ilustra também as diferenças entre ele e Merkel, cujo hábito de falar com as duas mãos juntas na altura da cintura virou uma marca. E, juntamente com as últimas pesquisas de opinião, ajudou a movimentar a campanha.

A mais recente sondagem publicada pelo canal público ZDF aponta uma vantagem cada vez mais precária para a coalizão de Merkel. Segundo a pesquisa, a CDU obteria 40%, o que, somado aos 6% do FDP, seriam suficientes para a formação de um governo, porém por margem apertada.

A sondagem atribui ao SPD de Steinbrück 26%, que se somariam aos 11% dos verdes, com quem a aliança é certa. A Esquerda receberia 8% e, aliando-se ao bloco, poderia garantir um total de 45% dos votos. Mas o próprio líder dos social-democratas já deixou claro que não quer na coalizão os esquerdistas, em grande parte dissidentes de seu partido.

Especula-se que se o SPD conseguir mobilizar os eleitores que ficaram em casa nas últimas eleições, Merkel poderá ver-se obrigada a dirigir de novo uma grande coligação direita-esquerda, como fez no seu primeiro mandato, de 2005 a 2009.

Por outro lado, ainda é cedo para se saber o tamanho do prejuízo que o dedo de Peer Steinbrück, pode ter lhe causado.

Foto: AFP

Caminhão leva a imagem da chanceler candidata pelas estradas alemãs

19 de jul. de 2013

ALEMANHA – Eleição 2013
Angela Merkel fazendo do limão a limonada
Mulher mais poderosa do mundo, chanceler alemã tem souvenir em sua homenagem na campanha eleitoral do seu partido

Foto: Ralph Orlowski/Getty Images

Espremedor com a cabeça de Angela Merkel: souvenir da União Democrata Cristã

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Estadão, Yahoo

A chanceler alemã Angela Merkel, apontada pela revista Forbes como a mulher mais poderosa do mundo, virou espremedor de limão.

Um souvernir criado pela União Democrata Cristã (CDU) transformou o cabelo de Merkel em instrumento para fazer limonada. O brinde foi feito para ser distribuído entre eleitores na atual campanha eleitoral na Alemanha, embora também esteja sendo vendido em lojas de souvernir e na internet.

As eleições ocorrem em setembro, em um momento em que a economia da Alemanha começa a ganhar mais força, segundo os últimos indicadores. A economia cresceu em ritmo mais forte no segundo trimestre deste ano, e confirmou a trajetória de recuperação iniciada no primeiro trimestre.

O governo de Angela Merkel aposta que o sentimento positivo entre empresas e consumidores deve acelerar o processo de recuperação. A fraqueza da economia da zona do euro continua afetando as exportações alemãs, e o esperado impulso de crescimento de economias emergentes da Ásia e da América do Sul ainda não se mostra consistente.

A mais recente pesquisa de opinião aponta que a coalizão de centro-direita da chanceler alemã ainda não tem votos para garantir maioria no Parlamento.

Merkel está na chefia do governo alemão desde 2005.

24 de jun. de 2013

A arrogante “democracia” de Vladimir Putin

RUSSIA - EUA – Opinião
A arrogante “democracia” de Vladimir Putin
Uma dezena de manifestantes que participaram de um protesto contra Putin, em Moscou, realizado em maio de 2012, estão sendo julgados por incitar a violência que, segundo a maioria dos observadores, foi iniciada pelas forças de segurança do governo. Alexei Navalny, um popular blogueiro político que deseja se candidatar para concorrer à presidência da Rússia, está sendo julgado por acusações forjadas, para impedi-lo de concorrer ao cargo.

Foto: Kevin Lamarque / Reuters

CONSTRANGIMENTO - Barack Obama e Vladimir Putin, recentemente, num encontro durante a conferencia do G-8, na Irlanda do Norte.

Postado por Toinho de Passira
Reportagem: Denis Corboy, William Courtney e Michael Haltzel, para The New York Times
Fontes: The New York Times, UOL

Os líderes ocidentais têm silenciado quase que totalmente enquanto o presidente russo Vladimir Putin lança uma campanha de táticas típicas de Estados policiais contra os russos que fazem oposição abertamente a ele. No entanto, ao enfatizar as práticas que priorizam os direitos humanos, o Ocidente poderia inspirar os russos que buscam obter mais liberdade sem colocar em risco a maior parte dos objetivos comuns que mantém com a Rússia.

A Rússia não é a versão revivida da União Soviética totalitária. Mas as medidas que Putin adotou após as grandes manifestações de oposição a seu governo começaram a acontecer, no final de 2011, sugerem uma arrogância típica do antigo poder totalitário soviético. Na defensiva, Putin está tentando a todo custo fortalecer sua base política ao mobilizar nacionalistas e xenófobos.

Grupos independentes, como o Golos, que monitora as eleições, e o Memorial, que promove os direitos humanos e a divulgação da história de forma honesta e verdadeira, podem ser fechados em breve pois se recusam a se registrar como "agentes estrangeiros", um termo que, em russo, descreve os espiões.

Nas últimas semanas, o grande mestre de xadrez Garry Kasparov, além de Pavel Durov, fundador da maior empresa de mídia social da Rússia, e de Sergei Guriev, que já dirigiu a principal escola de economia da Rússia, optaram por permanecer no exterior devido ao medo de serem presos por motivos políticos.

Uma dezena de manifestantes que participaram de um protesto contra Putin, realizado em maio de 2012, estão sendo julgados por incitar a violência que, segundo a maioria dos observadores, foi iniciada pelas forças de segurança do governo.

Alexei Navalny, um popular blogueiro político que deseja se candidatar para concorrer à presidência da Rússia, está sendo julgado por acusações forjadas. A condenação de Navalny --que é muito provável-- o tornaria inelegível para concorrer ao cargo

Foto: Aleksandr Utkin/RIA Novosti

Debochar de Putin, na Rússia. é um comportamento de alto risco

Jornalistas que criticam as autoridades russas foram espancados. Outros russos foram presos por acusações inventadas, uma tática criada para intimidar a classe média urbana, que se mostra cada dia mais alienada. A rede de TV estatal alimenta os espectadores com uma rígida dieta de propaganda anti-EUA, superior e incomum até mesmo nos tempos soviéticos.

Apesar do rápido declínio das liberdades pessoais, a maioria dos líderes ocidentais se abstem de fazer críticas mais duras. É possível que eles temam que esse tipo de atitude possa prejudicar a consecução de outros objetivos importantes, mas isso é improvável.

A maior parte dos laços ocidentais com a Rússia são laços de natureza comercial, e eles seriam pouco afetados. A Rússia vende energia para a Europa, os Estados Unidos reembolsam a Rússia por pelos lançamentos espaciais realizados a partir da estação espacial internacional, e os aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) pagam para ter acesso, via território russo, a suas forças instaladas no Afeganistão e para poderem apoiá-las.

A Rússia precisa da tecnologia ocidental para desenvolver seus depósitos energéticos no Ártico e lucra com a ampliação das redes de transporte terrestre entre a Europa e a China.

Para que não reste nenhuma dúvida: a cooperação com a Rússia em algumas áreas é incerta, mas por motivos alheios às políticas ocidentais relacionadas aos direitos humanos. Moscou resiste a pressionar o regime de Assad em Damasco, e provavelmente vê a realização de uma possível conferência internacional sobre a Síria como uma forma de ganhar tempo enquanto continua armando o regime sírio.

As negociações sobre um novo acordo de armas nucleares entre russos e norte-americanos, apregoadas pelo presidente Barack Obama na quarta-feira passada em Berlim, na Alemanha, podem naufragar porque o Kremlin pretende proteger sua enorme vantagem relacionada às armas nucleares não estratégicas e contesta os planos relacionados aos mísseis de defesa dos Estados Unidos.

A Rússia quer que as normas para a concessão de vistos por parte dos países ocidentais a cidadãos russos sejam relaxadas, mas a criminalidade e problemas registrados com viajantes que ficam no exterior com vistos expirados minam essas perspectivas.

Foto: Jeremy Nicholl

A polícia de choque russa é uma das mais violentas do mundo

Na década de 1990, o Ocidente perdeu o apoio popular na Rússia após aconselhar a privatização de propriedades estatais e, em seguida, não ter criticado a corrupção que grassou durante a implementação dessas mesmas privatizações. O Ocidente não deve repetir os mesmos erros agora ao não defender aqueles que têm enfrentado a intensificação da repressão na Rússia.

Os líderes ocidentais poderiam começar pedindo explicações ao Kremlin sobre as atuais violações de direitos praticadas pelo governo russo. Em julho de 2009, na Nova Escola Econômica de Guriev, em Moscou, Obama ressaltou o valor das liberdades de expressão e de associação. Desde então, ele tem sido cauteloso em criticar os abusos observados na Rússia e, infelizmente, manteve-se em silêncio publicamente em relação a esses abusos após sua reunião com Putin na segunda-feira passada, na Irlanda do Norte.

Foto: CTZ

A alemã, Angela Merkel é uma das poucas que reprova publicamente
a política de direitos humanos de Putin

A chanceler Angela Merkel, da Alemanha, tem sido mais direta em relação à situação na Rússia. Em novembro passado, diante de Putin, ela reprovou a condenação das jovens do Pussy Riot, que protestaram pacificamente em uma catedral de Moscou. E, em abril passado, Merkel disse que as organizações independentes da Rússia mereciam uma "boa oportunidade" de atuar.

Os líderes ocidentais devem perceber que a campanha de Putin para limitar as liberdades individuais irá, cada vez mais, restringir o espaço político na Rússia para a cooperação com o Ocidente.

De maneira menos conspícua, os países ocidentais também poderiam fazer mais: eles deveriam, por exemplo, oferecer mais espaço para que grupos independentes apresentassem provas sobre os abusos cometidos na Rússia.

Da mesma maneira, essas nações poderiam fornecer mais treinamentos e capacitações --fora da Rússia-- aos líderes das organizações sitiadas pelo governo russo. E, com certeza, até mesmo os pais mais céticos em relação às influências ocidentais querem que seus filhos obtenham uma educação mais globalizada dentro da própria Rússia ou no exterior --coisa que o Ocidente pode facilitar.

Já passou da hora de os líderes ocidentais promoverem um reequilíbrio de suas políticas relacionadas à Rússia e colocarem os direitos humanos e as liberdades políticas de volta na pauta de negociações.

Essa busca não deve ser uma cruzada. Pelo contrário, ela deve se tornar uma parte mais integral da política ocidental. Esse tipo de postura também enviaria uma mensagem de boas vindas para os agressores e as vítimas de outros países.


9 de abr. de 2013

Ativistas do 'Femen', de topless, protestam contra Putin na Feira de Hannover

ALEMANHA - RÚSSIA
Ativistas do 'Femen', de topless,protestam
contra Putin na Feira de Hannover
Manifestantes com seios a mostra tumultuaram nesta segunda-feira (8) a visita do presidente russo Vladimir Putin ao Salão da Indústria de Hanover, Alemanha, que ele inaugurou ao lado da chanceler alemã Angela Merke.

Foto: Jochen Lübke/DPA/AFP

O presidente russo, Vladimir Putin, parece gostar do que viu, diante da aproximação da manifestante do Femen ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Portal Angola, Stern, G1, The Sun, Euronews, Uol, The Tlegraph

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler alemã Angela Merkel estavam no estande da montadora alemã Volkswagen, nesta segunda-feira, na Feira Industrial de Hannover (Alemanha), quando quatro ativistas do Femen, grupo feminista de origem ucraniana que costuma fazer manifestações com os seios à mostra, invadiram o local aos gritos de "Foda-se ditador!". Foi uma ação rápida, mas logo contida pela segurança, apesar de uma das manifestantes ter chegado muito próxima dos chefes de estado.

A visita de Putin a Hannover gerou expectativa por causa das operações contra as ONGs em seu país após a promulgação de uma lei no ano passado que obriga as que recebem financiamento do exterior a se registarem como "agentes estrangeiros". A medida atingiu várias ONGs internacionais, incluindo fundações políticas alemãs.

Manifestantes de organizações pró-direitos humanos e do partido Verde se concentraram para protestar pela posição de Moscou em relação às ONGs no pavilhão onde Putin e Merkel inauguraram a feira, na noite de domingo (7).

Na ocasião, em pronunciamento, a chanceler alemã pediu a Putin e a Rússia uma "oportunidade às organizações não governamentais e às múltiplas associações das quais sabemos, aqui na Alemanha, que são um motor para a inovação".

A Feira Industrial de Hannover, da qual a Rússia é o país convidado nesta edição, ficará até o próximo dia 12 e conta com 6.500 expositores de 62 países para apresentar suas últimas novidades sob o lema "Indústria integrada" e abordar a troca de dados entre diferentes máquinas, fábricas e componentes.

Fotos: Jochen Lübke/DPA/AFP








Quanto a incidente o presidente da Rússia, Vladimir Putin, aparentemente bem humorado disse que "gostou" do protesto de mulheres seminuas contra ele.

"Sobre a performance delas, eu gostei", brincou Putin ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, durante uma coletiva de imprensa. "Eu não entendi o que elas estavam gritando, nem vi se eram loiras, morenas ou ruivas", disse.

O grupo de mulheres protestava contra Putin devido à prisão das integrantes da banda de punk Pussy Riot.

De acordo com o jornal "Telegraph", Putin criticou a atuação dos seguranças: "Esses caras caíram em cima das moças. Não pareceu certo para mim, eles poderiam ter sido mais gentis".

"Se alguém quer debater questões políticas, então é melhor fazê-lo com roupas, e não ficando nu. Deveriam tirar a roupa em outros lugares, como em praias nudistas", disse Putin finalizando.


2 de abr. de 2013

Pode ser legítima, foto da chanceler Angela Merkel nua

ALEMANHA – Bizarro
Pode ser legítima, foto da chanceler Angela Merkel nua
A provável foto chanceler alemã, a mulher mais ponderosa do mundo, nua, aos vinte aninhos, em campo de nudismo faz sucesso viral na web. Falsa ou verdadeira ou 1º de abri? Tudo é possível.


Angela Merkel (?), a direita, 1974, na Alemanha Oriental?

Postado por Toinho de Passira
Fontes: Blitz Quotidiano, The Telegraph, Revista 21, Wikipedia, Blick, Jornal de Notícias

Um provável fotografia da chanceler alemã Angela Merkel, praticando naturismo, na juventude, acompanhada de duas amigas, virou uma imagem viral nas redes sociais de todo o planeta.

Angela Dorothea Merkel, 59 anos, é desde 2005 Chanceler da Alemanha e líder do partido União Democrata-Cristã (CDU) desde o ano 2000. É reconhecida como a líder de fato da União Europeia e atualmente foi citada pela revista Forbes como a segunda pessoa mais poderosa do mundo, posição jamais alcançada por uma mulher.

Tanto há chances da fotografia da chanceler nua, ser uma imagem legítima, quanto uma montagem ou mesmo uma foto de alguém incrivelmente parecida com ela.


Merkel com o bigode de Hitler
Pelo seu destaque na politica mundial, Merkel é observada e vitimada com milhares de montagens fotográficas, a maioria grosseira e pouco lisonjeira, que não são levadas em conta, pela obviedade da falsificação.

Por várias vezes, e recentemente na crise de Chipre, manifestantes portam imagem da chanceler com um bigode semelhante ao usado por Adolfo Hitler, querendo insinuar, caluniosamente, um estilo nazista na sua forma de conduzir a política alemã.

As opiniões se dividem sobre a veracidade da foto, alegando que a jovem Merkel teve uma educação rígida por ser filha de um pastor protestante e de uma recata professora de inglês e latim.

Outra corrente lembra que apesar de ter nascido na Alemanha Ocidental, Merkel, viveu toda a sua juventude na parte oriental onde seu pai exercia o pastorado.

O movimento naturista é muito forte na Alemanha de hoje, no verão, corpos nus são comuns nas piscinas, praias e parques alemães. Os clubes de naturistas na totalidade contam com 60 mil membros regulares, espalhados por 160 clubes de nudistas.

É bem verdade, que os alemães oriundos da Alemanha Oriental são mais frequentes como adeptos a essa pratica que os da banda ocidental, desde tempos anteriores em que Merkel era jovem e por lá residia.

Essa corrente dá credibilidade a foto de Merkel nua, pois era um hábito saudável e costumeiro, entre os jovens orientais naquele período, praticarem o nudismo com naturalidade e sem culpa. Assim, visto no tempo e geograficamente considerado, a imagem pode ser verdadeira, e não pode ser considerado um escândalo.

No mesmo dia, 1º de abril, publicações europeia estamparam fotos da atual, Angela Merkel, de maiô, curtindo umas férias ao lado do marido, na ilha italiana de Ischia. Comparem as fotos e tirem conclusões

Foto: Reuters/Associated Press

Angela Merkel, 2013, balneário na Itália.


27 de jul. de 2012

O vestido emblemático de Angela Merkel

ALEMANHA – Economia
O vestido emblemático de Angela Merkel
Usando no mesmo evento, o mesmo traje que usou em 2008, a chanceler alemã estaria passando uma mensagem de modéstia e economia, segundo a revista alemã “Der Spiegel”. A crise econômica transformou aquilo que em tempos normais seria uma gafe imperdoável, num evento político de ampla repercussão mundial. Embora alguns achem que na verdade tudo não passou de uma distração de Merkel

Foto: Reuters


CRISE OU DESLEIXO?
- Angela Merkel: Em 2012 o mesmo vestido de 2008, trocou apenas o relógio e a bolsa, o marido também é o mesmo

Postado por Toinho de Passira
Fontes: O Globo, Berliner Zeitung , Der Spiegel , Frankfurter Runschau, Bild

Numa notícia ao avesso, a chanceler Angela Merkel, 58 anos, desde 2005 a frente do governo alemão, foi elogiada por repetir, quatro anos depois, o mesmo vestido que usou, na mesma ocasião, o festival de Wagner na cidade de Bayreuth. Merkel, não é exatamente uma mulher fashion, muito pelo contrário, sempre é de modo negativo, que se fala do seu modo de vestir.

O mais interessante é que em tempos normais, o vestido de Merkel, um horroroso modelito azul, ainda por cima repetido no mesmo evento, poderia ter sido uma notícia negativa, mas a crise econômica o transformou em símbolo da austeridade europeia, pregada pela chanceler.

A imprensa alemã não economizou em adjetivos: o jornal “Berliner Zeitung” destacou que Merkel optou pelo vestido usado justamente em 2008, “ano de crise”. O jornal “Bild” ressaltou que “a chanceler a rigor recicla seu vestido”.

O “Frankfurter Runschau” sugeriu: “é hora de economizar, para todos”.

A revista “Der Spiegel” afirmou em seu site que a chanceler “colocou em prática, com esta cerimônia oficial, tudo aquilo que prega no cenário internacional: o senso de economia, a modéstia”.

Mesmo antes de se tornar chanceler, Merkel sempre assistia ao festival. Como de costume, ela não deu importância ao look, que é quase sempre o mesmo: calças com o mesmo corte e estética que só se diferenciam pela cor, e poucos acessórios.

Ninguém criticou o fato de que se todas a mulheres seguirem o exemplo de Merkel haverá mais desemprego na indústria de moda alemã. O detalhe é que além do vestido ela também está com o mesmo marido, o cientista, Joachim Saue, com quem é casada desde 1998.

Foto: DPA

A revista Der Spiegel fez uma retrospectiva dos looks usados por Merkel no festival de Wagner, desde 2003 até 2012. Vê-se que não há nada a elogiar

Foto:DPA

Por outro lado, a Der Spiegel mostra e critica os sapatos e a meia de seda curta que Merkel usou neste ano. Melhor não usar, diz a revista aconselhando as leitoras.

Foto: Bjorn Sigurdson/AFP

A útima vez que um traje da primeira ministra Angela Merkel havia sido motivo de notícia, foi em 2008, quando exagerou no decote, na inauguração da òpera de Oslo. Na foto ela está ao lado do primeiro-ministro norueguês Jens Stoltenberg.


15 de mai. de 2012

FRANÇA: Troca de guarda – Sai Sarkozy assume Holande

FRANÇA
Troca de guarda – Sai Sarkozy assume Holande
O novo presidente francês François Hollande assumiu hoje, a presidência da França, oito dias depois do segundo turno das eleições. No seu discurso reiterou seu compromisso de fazer a França crescer. Ontem, ainda sob o comando de Sarkozy, os resultados das contas nacionais publicados pelo Instituto Nacional de Estatística, davam conta que a economia francesa ficou estagnada no primeiro trimestre de 2012. No primeiro dia de trabalho Holande viaja a Alemanha para se encontrar com a chanceler alemã Angela Merkel, para discutir o pacto econômico europeu.


Nicolas Sarkozy e François Hollande de passos trocados

Antonio Ribeiro
Fonte: Blog de Antonio Ribeiro - VEJA

Durante cerimônia escrupulosamente sóbria, solene, simples e elegante no Palácio do Élysée, em Paris, François Hollande, de 57 anos de idade, tornou-se o sétimo presidente da Quinta República Francesa. Ele é segundo socialista a governar o país. Mas contrário à posse de François Mitterrand, em 1981, desta vez o júbilo cedeu lugar à temperança devido à tarefa que aguarda o novo presidente, arrancar a França da mais profunda crise econômica desde a Segunda Guerra Mundial.

No melhor discurso de sua carreira essencialmente de político profissional, breve e sem lirismo, Hollande convidou seus compatriotas a terem confiança nos recursos “consideráveis” da França. Fez um diagnóstico grave da situação: “Uma dívida maciça, crescimento econômico fraco, competitividade degradada, desemprego elevado e uma Europa que sofre para sair da crise.” Prometeu um estado imparcial – “ele é propriedade de todos” – e sua garantias para o funcionamento de uma justiça independente. “Não podemos ter sacrifícios de um lado e privilégios de outro”, disse Hollande, sob o olhar atento da bela primeira-dama Valérie Trierweiler, a outra metade do primeiro casal de separados na história da Presidência francesa.

Para marcar diferença com seu antecessor Nicolas Sarkozy, acusado de onipresente e hiperativo, Hollande afirmou que estabelecerá as prioridades, mas não decidirá tudo, em todos os assuntos nem em todos os lugares. Hollande citou todos os presidentes da Quinta República adicionando a cada um, uma frase resumindo sua contribuição à França. Na vez de Sarkozy, o presidente alterou a seqüência, desejou seus melhores votos na “nova vida” do ex-presidente. Enquanto, Hollande seguia para depositar flores no Túmulo do Soldado Desconhecido no Arco do Triunfo, Sarkozy já estava correndo com guarda-costas no Bosque de Boulogne, nos arredores de Paris.

Antes de embarcar para Alemanha onde encontra a chanceler Angela Merkel, Hollande nomeou primeiro-ministro o deputado socialista e prefeito de Nantes, Jean-Marc Ayrault, de 62 anos de idade. O jatinho Falcon 900, da Presidência francesa, no qual Hollande embarcou rumo a Berlim teve que retornar a Paris após ser atingido por um raio em pleno voo. O novo presidente trocou de avião e decolou outra vez em um dia marcado por anúncios. O primeiro registrou que o crescimento econômico da França foi nulo no primeiro trimestre de 2012, 0% do Produto Interno Bruto (PIB). No mesmo período, a Alemanha cresceu 0,5% do PIB, índice equivalente a previsão para França até o fim do ano.


*Acrescentamos subtítulo e alteramos a legenda da publicação original