Lula nega extradição para aparecer na mídia mundial
BRASIL – ITÁLIA Lula nega extradição para aparecer na mídia mundial O terrorista italiano Cesare Batisti recebeu do presidente Lula o direito de permanecer no Brasil, apesar do pedido de extradição feito pelo governo italiano, onde está condenado a prisão perpetua por ter cometido quatro assassinatos. Esse foi o último ato Lula como presidente de Republica. Puro gesto de marketing político com a pretensão de ser o centro de uma polêmica mundial. Mesmo mal, mas falem de mim. O governo italiano e as famílias das vítimas protestaram. Apesar da decisão, Battisti vai continuar preso até fevereiro, quando o Supremo voltar de férias e decidir pela expedição do alvará de soltura.
Foto: Mehdi Fedouach/AFP Postado por Toinho de Passira
No Brasil o então ministro da Justiça, Tarso Genro, sob o argumento de "fundado temor de perseguição", garantiu ao italiano o status de refugiado político, o que em tese poderia barrar o processo de extradição que o governo da Itália havia encaminhado à Suprema Corte brasileira. Ainda assim, o caso foi a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) no final de 2009, quando os magistrados decidiram que o italiano deveria ser enviado a seu país de origem, no entanto, os ministros decidiram que caberia ao presidente da República a decisão final de extraditar ou confirmar o refúgio a Battisti. Ainda que a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha sido favorável ao ex-ativista italiano, o caso poderá em tese ser reaberto no Supremo Tribunal Federal (STF). É que desde dezembro de 2009, após já ter confirmado que Battisti deveria ser extraditado ao seu país de origem, ministros da Suprema Corte admitem que possa haver novos recursos no processo. O argumento que balizaria esses recursos seria o descumprimento, pelo presidente Lula, do tratado de extradição firmado entre brasileiros e italianos em 1989. Assinado em Roma em outubro daquele ano, o Tratado de Extradição entre Brasil e Itália prevê que o governo entregue o extraditando, sob pena, de acordo com o advogado Antonio Nabor Bulhões, de Lula poder responder junto ao Congresso brasileiro ou até à comunidade internacional para desobediência ao documento bilateral. "Cada uma das partes obriga-se a entregar à outra (...) as pessoas que se encontrem em seu território e que sejam procuradas pelas autoridades judiciais da parte requerente, para serem submetidas a processo penal ou para a execução de uma pena restritiva de liberdade pessoal", diz trecho do tratado de extradição Brasil-Itália. Mesmo com a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de manter Cesare Battisti no Brasil, a situação do ex-ativista italiano só deve ser definida em fevereiro, pois, cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) expedir alvará de soltura do ex-ativista. Até lá, ele deve continuar no Presídio da Papuda, em Brasília, onde está detido desde março de 2007. O presidente Cezar Peluso já afirmou que não vai decidir sobre a liberdade de Battisti caso a defesa entre com um habeas corpus, pois encaminhará todos os pedidos para o relator do julgamento sobre a extradição, Gilmar Mendes. Mendes, um dos que votaram pela extradição do italiano, está fora do país e disse que não decidirá nada enquanto durar o recesso, que termina no dia 31 de janeiro. Para Lula tudo isso pouco importa. O que desejava conseguiu: mesmo com as festas de fim de ano, não se fala de outra coisa na Europa, senão a sua decisão aos 45 minutos do segundo tempo, em abrigar o terrorista, no território brasileiro. Até nós estamos falando. Foto: Ricardo Stuckert/PR |
2 comentários:
Que se vá! E que nao volte nunca mais! Vade retro!
Meu amigo, pare de escrever merda!!!
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