3 de dez. de 2010

INGLATERRA: Multada enquanto salvava suicida

INGLATERRA
Multada enquanto salvava suicida
Uma britânica que impediu que uma mulher se suicidasse se jogando de uma ponte, foi surpreendida com uma multa ao retornar ao seu carro após o salvamento. Mesmo após justificativas e provas, a insensivel empresa encarregada do estacionamento, teimou em não perdoar a heroína.

Foto: The Sun

MULTADA POR HEROÍSMO - Cathryn exibindo a multa que ganhou enquanto salvava uma vida

Postado por Toinho de Passira
Fontes: The Daily Mail, The Sun, Estadão

Cathryn James, de 36 anos, subiu no corrimão de uma ponte em Swansea, no País de Gales, para segurar uma mulher impedindo-a de saltar para a morte. Correndo risco de vida, dominou a suicida até a chegada dos serviços de emergência. Para sua surpresa, porém, quando voltou ao seu carro, encontrou uma multa de 60 libras (cerca de R$ 160) por ter passado 22 minutos do limite de tempo para estacionamento no local.

Cathryn apresentou um recurso a companhia responsável, a Excel Parking, responsável pelo controle do estacionamento, solicitando o cancelamento da multa. Incluiu como prova, uma carta da polícia que lhe concedeu uma comenda por sua coragem em salvar a mulher suicida. Apesar disso, a companhia manteve-se insensível e ameaçou levá-la à Justiça caso ela não pagasse. Argumentaram que não havia "razões suficientes" para dispensar a multa.

A multa só foi suspensa depois que o caso foi parar nas páginas dos jornais britânicos. Meio sem graça um porta-voz da Excel Parking remendou: "À luz da evidência do gesto de coragem de Mrs. James “somos mais do que feliz em cancelar a multa, nesta ocasião".

Foto: Brian Morgan/Flickr

A ponte sobre o Rio Tawe, em Swansea, no País de Gales, onde tudo aconteceu

A ponte sobre o Rio Tawe, em Swansea, no País de Gales, onde tudo aconteceu Cathryn diz que pagou o estacionamento por três horas e saiu para fazer compras quando ouviu que uma mulher havia subido sobre a ponte do rio Tawe e ameaçava pular sobre as águas congeladas.

“Quanto ouvi que havia alguém em perigo, meus instintos falaram mais alto e corri para lá”, conta. “Consegui chegar até ela pela ponte e estava tentando mantê-la calma.”

“Enquanto eu falava com a mulher, ela estava fisicamente me segurando. Se ela caísse, me levava junto”, afirmou.

Mrs. James passou cerca de uma hora, vivendo esse arriscado drama, até que uma equipe de emergência chegasse e retirasse a suicida de lá.

“A última coisa na minha cabeça era que meu tíquete do estacionamento ia vencer”, comentou Cathryn James.


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